Sua Eminência, Aiatolá Said Ali Khamenei: “Não há dúvida de que o assassinato do General Soleimani será vingado. Na hora certa.”

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O Líder da Revolução Socialista Islâmica do Irã, Aiatolá Said Ali Khamenei fala em reunião dos organizadores das cerimônias que marcarão o 1º aniversário do martírio do Tenente-general Qassem Soleimani e seus familiares, em Teerã, dia 16/12/2020.

16/12/2020, PressTV, Irã

O Líder da Revolução Socialista Islâmica Aiatolá Said Ali Khamenei diz que a vingança pelo mais alto comandante iraniano Tenente-general Qassem Soleimeni, assassinado pelos EUA é certa e será consumada no momento certo.

Aiatolá Khamenei pronunciou-se na 4ª-feira, em reunião com organizadores da programação que marcará o 1º aniversário do martírio dos mais altos comandantes iraniano e iraquiano, na luta contra o terror norte-americano, Tenentes-generais Qassem Soleimani e Abu Mahdi al-Muhandis e um grupo de camaradas que os acompanhavam. Também estiveram presentes à reunião membros da família de general Soleimani.

Os dois comandantes foram martirizados num ataque com drone ordenado pelo presidente Donald Trump dos EUA, próximo do Aeroporto Internacional de Bagdá, dia 3 de janeiro. Naquele momento, o General Soleimani estava em visita oficial à capital do Iraque, a convite do governo iraquiano.

Os dois generais eram altamente populares, graças ao papel chave que tiveram na luta que eliminou da região os terroristas do Daech, patrocinados pelos EUA.

O Aiatolá Khamenei relembrou os funerais, seguidos por milhões, dos dois comandantes, dizendo que as cerimônias “inesquecíveis” colheram de surpresa a arrogância dos generais de guerra soft, e foi uma primeira forte bofetada aplicada aos norte-americanos.”

O Líder acrescentou que o ataque retaliatório de um míssil contra a base aérea norte-americana em Ain al-Asad no Iraque foi mais uma bofetada que os norte-americanos tiveram de engolir.

O Aiatolá Khamenei disse que bofetada mais forte ainda está virá contra as potências arrogantes, que serão derrotados na guerra do setor de softwares, pelos esforços e pelo mérito da juventude iraniana revolucionária e pela elite fiel ao povo do Irã, e virá quando os EUA forem afinal expulsos da região, graças aos esforços conjuntos de todos  os povos que compõem a frente de Resistência.

“Claro que essa bofetada acontecerá à parte, separada da vingança que se abaterá contra os que ordenaram e os que executaram o assassinato do general Soleimani. Essa vingança é garantida, e acontecerá o mais rapidamente possível, no tempo certo” – disse o Líder.

O Aiatolá Khamenei disse que o martírio “histórico do General Soleimani fez dele, além de herói nacional dos iranianos, herói também de toda a Ummah muçulmana.

“O mártir Soleimani tornou-se herói de toda a nação iraniana, e povos de todos os estratos o honraram e manifestaram condolências, porque Soleimani foi a encarnação dos valores culturais do Irã e dos iranianos” – disse o Líder.

Referiu mais uma vez a coragem e o espírito de resistente, como principais características do General Soleimani.

O Líder acrescentou que o General Soleimani possuía “sabedoria, engenho, espírito de sacrifício e altruísmo” e foi homem de espiritualidade e sinceridade, sem hipocrisia.

O General Soleimani derrotou a arrogância primeiro em vida, depois em seu martírio, disse o Aiatolá Khamenei. “O presidente dos EUA admitiu que nada conseguiram, apesar dos 7 trilhões de dólares gastos na região. Teve até de se esconder para visitar uma base militar, por poucas horas, na calada da noite. Hoje, todo o mundo reconhece que os EUA não alcançaram seus objetivos nem na Síria nem no Iraque, graças ao heroísmo do General Soleimani.”

“Irã deve concentrar-se em neutralizar as sanções”

Também em sua fala naquele encontro, o Líder aconselhou o povo e os funcionários iranianos a redobrar esforços para fortalecer o país nos setores econômico, científico, tecnológico e de defesa, e a jamais confiar no inimigo.

O Aiatolá Khamenei também destacou que o país deve manter-se focado em neutralizar as sanções, em vez de tentar que sejam removidas: “Levantar ou não as sanções depende do inimigo; neutralizá-las está em nossas próprias mãos”.

“Claro, não estamos dizendo que não tenhamos de procurar que as sanções sejam levantadas. Se for possível levantá-las, não devemos retardar isso nem por um segundo” – explicou.

Traduzido pelo Coletivo de Vila Mandinga

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