Novos ataques dos Estados Unidos contra a Síria são uma possibilidade para a administração Trump, confirmou nesta segunda-feira o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
“A visão de pessoas sendo atacadas com gás e bombardeadas com bombas de barril nos dá a certeza de que se virmos esse tipo de ação de novo, deixamos aberta a possibilidade de ações futuras”, disse Spicer, que acrescentou que “não só a Síria, mas o mundo todo viu que o presidente [Trump] agirá com decisão.”
A declaração ocorre após, no último dia 6, os Estados Unidos terem atacado a base aérea de Shayrat, na província de Homs, com 59 mísseis Tomahawk, em resposta a supostos ataques com armas químicas por parte do governo sírio. Damasco nega as acusações.
A Rússia classificou o ataque como um “ato agressivo contra um estado soberano”, que “viola a lei internacional”, e solicitou a realização de uma investigação independente sobre os ataques químicos, enfatizando que a Síria já havia destruído suas armas químicas – informação confirmada pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW).
O Grande Satã precisa descarregar seus misseis em algum lugar, afinal, a indústria bélica (a máquina da morte) precisa funcionar para movimentar seu PIB.