jatos russos já estavam novamente em ação na mesmíssima área na qual na véspera acontecera o incidente, e com ainda maior força mobilizada de ataque, para missão de bombardeio massivo.O resumo disso tudo é que Moscou e Damasco (e Teerã) não permitirão que a Turquia demarque alguma ‘área segura’ ou ‘zona aérea de exclusão’ no norte da Síria. Todo o empenho das operações militares
visa a destruir as rotas de suprimento que a Turquia usa para abastecer grupos terroristas. A Rússia estima que o sucesso da guerra contra o ‘Estado Islâmico’ depende criticamente da destruição das rotas de suprimento pelas quais a Turquia abastece o grupo terrorista. Moscou deixou sugerido, inter alia que tem informações de inteligência que implicam gente poderosa da elite turca em tenebrosos negócios de contrabando de petróleo, com os terroristas do ‘Estado Islâmico’.Se tiver alguma base a versão
iraniana da ação de resgate que arrancou o piloto russo das garras de grupos terroristas – a Agência Fars de Notícias tem contatos com o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica –, a ação significa principalmente que, se a inteligência iraniana conseguiu tão brilhantemente penetrar as defesas dos grupos terroristas, ela certamente tem ideia bastante precisa das atividades clandestinas da Turquia nas regiões de fronteira e de sua rede de terror. Para garantir, não haverá qualquer redução nas operações militares russas no norte da Síria. O incidente da 3ª-feira – e a operação de resgate – podem ter consolidado o eixo Rússia-Irã-Síria-Hezbollah no plano operacional, em grau que, semana passada, seria ainda impensável.Enquanto prosseguem as operações militares em e em torno de Aleppo, a Turquia testemunhará a destruição sistemática de seus centros de comando e controle dentro da Síria; talvez seja forçada a rapidamente retirar suas Forças Especiais que operam dentro da Síria; e talvez veja seus procuradores arrancados dali. Moscou entrementes
anunciou abertamente uma série de medidas para assegurar que a Turquia compreenda que sofreu derrota retumbante na Síria e que deve manifestar-se capaz de autocontenção. A instalação na Síria dos mísseis S-400 é claro sinal de aviso à Turquia, para que nem pense em fazer loucuras. A Rússia também fortaleceu o sistema de defesa aérea da Síria. Jatos turcos já não são admitidos em livre operação no espaço aéreo sírio. E Moscou também ordenou que todas as suas futuras missões recebam cobertura de jatos de combate.O que a Rússia prepara-se para fazer a Erdogan é precisamente
o que o ocidente já lhe deveria ter feito há muito tempo. Mas, antes, o leitmotif das políticas do ocidente em relação a Erdogan sempre foi o interesse imediato. Obama prioriza o acesso dos EUA à base aérea de Incirlink; e a União Europeia adula Erdogan (e até o suborna com bilhões de euros) para que não empurre os refugiados sírios para dentro da Europa. Que ninguém se engane: Obama sabia perfeitamente bem do apoio clandestino que a Turquia dá a grupos extremistas na Síria. Se seu vice-presidente Joe Biden já sabia há um ano, Obama com certeza também sabia. Mas preferiu olhar para outro lado e fingir que nada via.O mínimo que Obama pode fazer nesse ponto, no interesse da segurança internacional, portanto, é deixar que a Rússia termine o custoso trabalho de destruir a rede terrorista turca, trabalho que ele, Obama, até hoje não teve o poder ou a coragem moral, para assumir e completar.
Meus parabéns meu amigo por suas palavras ditas com muita sapiência e conhecimento de causa,foi uma explanação muito glamorosa feita com grande envergadura…