No Iraque, a Coalizão defende os seus interesses petrolíferos

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De acordo com a Agência Internacional de Energia, órgão da OCDE, os bombardeamentos da coalizão norte-americana contra o Emirado Islâmico paralisaram a pilhagem do petróleo iraquiano, mas não têm tido efeito sobre o do petróleo sírio.

No seu relatório mensal, a AIE precisa que o Emirado Islâmico comercializava a 15 de Agosto 70 000 barris por dia, dos quais 10.000 vindo da Síria e 60.000 do Iraque. Agora não vende mais de 20 mil por dia, equitativamente roubados dos dois países.

De acordo com a AIE, o petróleo roubado foi exportado sobretudo através do oleoduto ligando Doura, no Iraque, ao porto de Ceyhlan na Turquia, e por caminhão do campo de Ajeel, no Iraque, através do Curdistão iraquiano. O número de camiões teria caído de 120 a 10 por dia.

A campanha de bombardeios da Coalizão norte-americana começou quando a limpeza étnica já estava terminada na zona sunita do Iraque e começava na Síria. Em nenhum momento, ela visou os interesses estratégicos do Emirado Islâmico, ou teve impacto no campo de batalha. Ela não tem, pois, por objectivo impedir a limpeza étnica, mas sim defender os interesses petrolíferos ocidentais no Iraque.

Na Síria, os bombardeios não diminuíram a quantidade de petróleo roubado, apenas privaram o Emirado Islâmico de gasolina refinada.

Tradução Alva

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