“Defesa Black Box”[1] a favor da Economia Russa. Pagamentos da dívida em dólares: bloqueados. Entregas de gás e petróleo à Alemanha: suspensas. Bens dos oligarcas: nacionalizados. 

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Como as sanções atingem em cheio a classe média na Rússia | Mundo | G1
27/2/2022, Sergei Glazyev. In Dances with Bears, Moscou.

Trad. russo-ing. de John Helmer. Tradução automática ing.-port. por Google Translate, aqui revista e corrigida para o português. Para finalidades acadêmicas, sem valor comercial.

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“As perdas russas de um potencial PIB, desde 2014, totalizam cerca de 50 trilhões de rublos. Mas apenas 10% dessas perdas podem ser explicadas por sanções. 80% delas são resultado da política monetária. (…)”

Poderíamos compensar completamente as consequências negativas das sanções financeiras, se o Banco Central da Rússia cumprisse seu dever constitucional de garantir uma taxa de câmbio estável do rublo, e não se limitasse a obedecer ordens das organizações financeiras de Washington.[2]

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As sanções causam danos, é claro, o qual é significativamente aumentado pela política passiva das atuais autoridades monetárias.

O efeito de intimidação permanente da Rússia, a que visam as novas ‘sanções infernais’, há muito deixou de existir e de excitar a opinião pública russa.

Lembro-me de que, em 2014, fui entrevistado, como outros da primeira lista sujeitos a sanções dos EUA. E todos aqueles ‘sancionados’ garantimos aos jornalistas que estávamos orgulhosos de vermos assim reconhecidos os serviços que prestávamos à Rússia. Desde então, o número de pessoas físicas e jurídicas sancionadas pelos EUA e satélites aumentou muitas vezes, mas ainda não teve qualquer impacto perceptível em nosso país. Ao contrário, as medidas de retaliação introduzidas pelo nosso Governo, no sentido de restringir as importações de alimentos provenientes daqueles países contribuíram significativamente para o crescimento da produção agrícola nacional – que substituiu quase totalmente a importação de aves e carnes.

As empresas do setor de defesa e energia aprenderam a contornar essas sanções, recusando-se a usar o dólar e a trabalhar com bancos norte-americanos, para favorecer moedas nacionais e bancos de países parceiros.

O próximo passo é desenvolver de instrumentos de moeda digital que possam ser usados sem recorrer aos serviços de bancos que temam ser ‘sancionados’.

O povo russo acompanha com interesse o retorno ao país do capital exportado pelos oligarcas e por cidadãos ‘normais’, que temem o confisco e a prisão nos países da OTAN.

As sanções americanas afetaram menos a Rússia que terceiros países terceiros, submetidos à pressão de Washington.

Em primeiro lugar, as sanções afetaram nossos vizinhos europeus, que cortaram a maioria dos projetos de cooperação nas esferas científica, técnica e energética.

As sanções Eles também afetaram os bancos comerciais chineses que operam na zona do dólar, que optaram por deixar de atender clientes russos.

O volume de negócios da Rússia com a UE e os EUA diminuiu naturalmente, ao mesmo tempo em que aumentavam os negócios entre Rússia e China. No período 2014-2020, em termos monetários, o volume de negócios entre Rússia e China aumentou 17,8%, de US$ 88,4 bilhões para US$ 104,1 bilhões.

A participação dos países da Conferência Econômica da Ásia-Pacífico, CEAP [ing. Asia Pacific Economic Conference, APEC] e da Organização de Cooperação de Xangai, OCX [ing. Shanghai Cooperation Organisation, SCO] no volume de negócios externo da União Econômica da Eurásia, UEE [ing. Eurasian Economic Union EAEU] aumentou durante o mesmo período, de 29, 6% para 36,4%; e de 16,3% para 24,1%, respectivamente.

A participação da União Europeia [ing. EU] no volume de negócios do comércio externo da UEE, pelo contrário, diminuiu, de 46,2% em 2015, para 36,7% em 2020. O volume de negócios com os EUA durante o período em análise diminuiu 18,1%, de US$ 29,1 bilhões, para US$ 23,9 bilhão.

De fato, com a ajuda de sanções, os EUA estão tentando expulsar os produtos russos dos mercados de seus satélites, onde substituíram produtos norte-americanos substituindo os seus. É o que se viu mais claramente no mercado europeu de gás natural, mercado no qual a participação dos EUA aumentou acentuadamente, mas ainda não é suficiente para ‘substituir’ o petróleo russo.

O principal resultado das sanções EUA-Europa foi uma mudança na estrutura geográfica das relações econômicas externas russas em favor da China. Essa expansão da cooperação com a China compensa totalmente a redução das relações comerciais e econômicas com a UE.

Os consumidores são forçados a mudar para distribuidoras norte-americanas de energia; e os produtores norte-americanos simplesmente perdem o mercado russo. O total das perdas da UE com as sanções anti-Rússia são estimadas em US$ 250 bilhões.

Outro resultado importante das sanções norte-americanas foi a queda da participação do dólar, em compensações interbancárias internacionais. Para a Rússia, como para outros países que submetidos a sanções pelos EUA, o dólar tornou-se moeda tóxica. Rastreando todas as transações em dólares, as autoridades punitivas dos EUA podem bloquear pagamentos, congelar ou até confiscar bens a qualquer momento. Durante oito anos, desde que começaram a ser impostas sanções, a participação do dólar nos acordos internacionais diminuiu 13,5 pontos percentuais (de 60,2% em 2014, para 46,7% em 2020).

As sanções tornaram-se poderoso incentivo para a transição para liquidações interbancárias em moedas nacionais; e para que se desenvolvessem sistemas nacionais de pagamentos.

Assim, no comércio mútuo dos Estados da UEE, a participação do dólar diminuiu mais de 6 pontos percentuais (de 26,3% em 2014, para 20,0% no final de 2020).

Lembro-me de como, há dez anos,  ao considerar os riscos para o sistema bancário russo no Conselho Nacional de Bancos, perguntei ao então presidente do Banco Central: “Estão considerando o risco de os bancos russos serem desconectados do Sistema Internacional de Compensações Interbancárias (ing., SWIFT], como os parceiros ocidentais fizeram em relação ao Irã?”

A resposta que recebi foi: “Não podemos considerar o risco de uma bomba atômica atingir o Banco da Rússia.”

Mas fato é que, entre aquele momento e hoje, a administração do Banco Central tomou, sim, medidas. – Hoje a Rússia já tem sistema próprio de transmissão de mensagens eletrônicas entre bancos – o Sistema de Transmissão de Mensagens Financeiras (ing. Financial Message Transmission System, SPFS) do Banco da Rússia. Tem também o sistema russo de pagamento para cartões bancários Mir, que tem interface com o sistema chinês Union Pay e pode ser usado para pagamentos e transferências internacionais.

Esses dois sistemas estão abertos a parceiros estrangeiros e já são amplamente utilizados não apenas em compensações domésticas, mas também internacionais.

A desativação do SWIFT não é mais vista como ameaça em grande escala. E, sim, beneficiará o desenvolvimento de nossos sistemas de informações financeiras e de pagamento.

Mas seria infantilidade supor que ‘quanto mais apanhamos, mais fortes ficamos’. Embora tenhamos de fato fortalecido a soberania nacional da Rússia na esfera econômica sob a influência das sanções americanas, ainda não alcançamos o ponto de não precisar dar atenção a elas.

Desde 2014, quando, com a conivência do regulador, os especuladores cambiais manipularam o mercado e derrubaram a taxa de câmbio do rublo, o mercado tem sido usado para sanções, como um fusível à prova de falhas, de estabilidade macroeconômica.

Ao mesmo tempo, foi em 2014, às vésperas das já anunciadas sanções dos EUA, que o Banco da Rússia mudou para regime de câmbio flutuante. E só depois disso, os EUA introduziram suas sanções. Baseavam-se, para isso, na certeza de que os especuladores multiplicariam seu efeito negativo. Quando o rublo caiu quase pela metade, Obama ficou satisfeito em dizer que “a economia russa está em frangalhos”. Como resultado dessa manipulação do mercado russo de câmbio, a renda e a poupança em rublos se desvalorizaram, e os especuladores receberam mais de 35 bilhões de rublos em lucro.

Mas isso não aconteceu por causa de sanções, mas, sim, por causa da cumplicidade do Banco da Rússia, que deixou a formação da taxa de câmbio à mercê de especuladores internacionais, por recomendação de organizações financeiras de Washington.

Só os muito ingênuos podem acreditar na formação de uma taxa de câmbio do rublo equilibrada, no modo de flutuação livre.

O Banco da Rússia ter-se autoexcluído do serviço de regular a taxa de câmbio do rublo significa que há especuladores internacionais de moeda envolvidos nisso.

No desequilibramento da taxa de câmbio do rublo, que se tornou então uma das moedas mais instáveis do mundo, com provisão tripla de reservas cambiais, os especuladores internacionais recebem lucros multibilionários; e os russos, a depreciação de suas poupanças e de sua renda em rublos, além dos surtos de inflação.

Ao mesmo tempo, o clima de investimento está-se deteriorando irremediavelmente – a instabilidade da taxa de câmbio do rublo cria incerteza sobre os principais parâmetros de projetos de investimento que dependam de equipamentos importados, e produtos orientados para exportação.

Assim, vê-se que os danos causados pelas sanções financeiras dos EUA estão inextricavelmente ligados à política monetária do Banco da Rússia, a ideal para aqueles interesses.

A essência dos danos e das dificuldades causadas pelas sanções financeiras dos EUA, resume-se à forte vinculação da questão do rublo às receitas de exportação e à taxa de câmbio do rublo-dólar.

De fato, está-se criando uma escassez artificial de dinheiro na economia, e a política rígida do Banco Central leva a um aumento no custo dos empréstimos, o que mata a atividade empresarial e dificulta o desenvolvimento da infraestrutura no país.

As restrições impostas pelas sanções têm causado demanda extremamente alta por financiamento corporativo no mercado doméstico. No contexto de uma taxa básica relativamente baixa e acesso a financiamento mais barato, os grandes bancos mantêm consistentemente uma margem de juros líquida acima do nível médio do mercado, 5,4% a 6% (para os maiores bancos da China, EUA, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Japão, a margem de juros líquida varia de 0,8% a 2,3%.

No entanto, esses ganhos ‘extra’ não são direcionados ao financiamento de projetos de infraestrutura, mas à aquisição de diferentes negócios não essenciais que são combinados em ecossistemas. A maioria desses negócios permanece não lucrativos, mesmo se avaliados com Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização [ing. Earnings, Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, EBITDA]. Apesar disso, bilhões de rublos ainda são gastos para desenvolver aqueles projetos.

Esses números são bastante comparáveis ao volume de investimentos necessário para um grande projeto de infraestrutura no setor real da economia, que pode fazer crescer o emprego e contribuirá para desenvolver a economia.

Mas aqueles projetos (além de esgotar o orçamento) ainda são deixados para as empresas de matérias-primas. As maiores corporações financeiras preferem direcionar suas receitas para inflar quimeras.

Na verdade, foi a conivência do Banco Central que levou ao fato de que a Rússia e sua indústria ficaram sem sangue e incapazes de se desenvolver.

Se o Banco Central cumprisse seu dever constitucional de garantir a estabilidade do rublo – e tem todas as possibilidades para isso devido ao triplo superávit das reservas monetárias da base monetária –, as sanções financeiras não seriam nada para nós. Poderiam até ser transformadas, como em outros setores da economia, em benefício do setor bancário, se o Banco Central substituísse os empréstimos sacados pelos parceiros ocidentais por seus próprios instrumentos especiais de refinanciamento. Isso aumentaria a capacidade do sistema bancário e de crédito russo em mais de 10 trilhões de rublos. Além disso, compensaria integralmente a saída de financiamento externo de investimentos, evitando queda no investimento e na atividade econômica, sem consequências inflacionárias.

A Ucrânia

Se se avaliam as consequências das sanções anti-russas, é impossível ignorar as consequências do rompimento dos laços econômicos com a Ucrânia. A abolição mútua do regime de livre comércio e a imposição de um embargo a uma ampla gama de bens, levaram à ruptura dos laços cooperativos que garantiram a reprodução de muitos tipos de produtos de alta tecnologia.

Bloquear a operação dos bancos russos levou à depreciação de investimentos russos multibilionários.

Ao se recusarem a pagar o que o país deve à Rússia, as autoridades ucranianas causaram prejuízos de vários bilhões de dólares. No total, esse volume é estimado em cerca de US$ 100 bilhões para cada uma das partes. É dano real realmente significativo e, em muitos aspectos, irreparável, que nós mesmos agravamos com sanções de retaliação.

Até o momento, o resultado das consequências econômicas das sanções anti-russas é o seguinte:

** A Ucrânia sofreu as maiores perdas em relação ao PIB na União Europeia. **

As perdas russas de um potencial PIB, desde 2014, totalizam cerca de 50 trilhões de rublos. Mas apenas 10% dessas perdas podem ser explicadas por sanções. 80% delas são resultado da política monetária.

Os EUA beneficiam-se de sanções anti-russas, ao substituir hidrocarbonetos russos exportados para a UE, assim como para a China; e ao substituir bens europeus importados pela Rússia.

Mas poderíamos compensar completamente as consequências negativas das sanções financeiras, se o Banco da Rússia cumprisse seu dever constitucional de garantir uma taxa de câmbio estável do rublo, e não se limitasse a obedecer o que ordenem as organizações financeiras de Washington.

Consideremos as ameaças que fazem os russófobos americanos e europeus contra as recentes ‘sanções do inferno’. Já foi mencionado acima que a ameaça de desconectar os bancos russos do sistema SWIFT, amplamente discutida na mídia hoje, embora a princípio interfira nos acordos internacionais, beneficiará, no médio prazo o sistema bancário e de pagamentos da Rússia.

A ameaça de banir as transações com títulos russos também nos beneficiará, já que a emissão desses títulos num superávit orçamentário nada mais é além de fonte de lucro para especuladores estrangeiros. E sua lucratividade é superestimada três vezes em relação à avaliação de risco do mercado.

O fim da política de autofavorecimento [ru. самоедской] das autoridades monetárias russas, que estão tomando dinheiro objetivamente desnecessário para o orçamento e pagando juros exorbitantes, nos permitirá economizar bilhões de dólares.

Se os que nos sancionam experimentarem proibir a compra de títulos em moeda estrangeira de empresas russas, será possível compensar a falta de financiamento para a compra de equipamentos importados, comprando-os à custa de parte do excesso de reservas cambiais. Se forem cortados os empréstimos estrangeiros, o risco de calote naqueles empréstimos cairá sobre os próprios bancos europeus e norte-americanos.

 

Existe também um risco potencial de que bens do Estado russo sejam confiscados. Mas podemos dar a isso resposta simétrica, e impor embargo ao serviço das obrigações da dívida aos credores ocidentais e também bloqueando seus ativos. Os dois lados terão perdas aproximadamente iguais.

 

Resta, de fato, uma ameaça – confiscarem ativos estrangeiros dos oligarcas russos. Dada a grande popularidade de que gozam entre as pessoas comuns, o confisco de uns estimulará o retorno de outros capitais exportados da Rússia, o que também terá um efeito positivo para a economia russa.

 

Ao mesmo tempo, precisamos nos proteger o máximo possível da esperada escalada das sanções EUA-Europa. O lugar mais vulnerável para a nossa economia é o excessivo deslocamento para fora do país [ing. offshoring].

Até metade dos ativos da indústria russa pertencem a não residentes. Há mais de um trilhão de dólares de capital exportado do país para o exterior, e metade desses ativos estão envolvidos na reprodução da economia russa. O congelamento simultâneo desses ativos pode realmente piorar drasticamente a situação de várias empresas russas estrategicamente importantes e dependentes do mercado externo.

Os norte-americanos mostraram como se faz isso (vide o exemplo da Rusal), quando impuseram o controle dos EUA sobre a empresa, com a ameaça de interromper as atividades de comércio exterior.

Poderíamos responder a isso nacionalizando pelo menos as gigantescas hidrelétricas transferidas para aquela corporação por centavos e razões suspeitas, e de cuja operação depende a maior parte de seus lucros.

Não se sabe por quê, as autoridades monetárias russas não protegeram esse que é um dos ramos estruturais de nossa economia e nem cogitaram de blindá-lo contra a ‘tomada’ pelo Tesouro dos EUA.

Imagem (April 2018)

Decorre do acima exposto, a necessidade de medidas efetivas para a real descentralização da economia; e para alinhar a política do Banco da Rússia com seus deveres constitucionais.

Medidas para apertar a regulação cambial a fim de impedir a exportação de capital e expandir os empréstimos direcionados a empresas que precisam de financiamento de investimentos e capital de giro tampouco funcionarão.

É aconselhável criar impostos sobre a especulação cambial e as transações em dólares e euros no mercado interno.

Precisamos de investimentos sérios em P&D para acelerar o desenvolvimento de nossa própria base tecnológica nas áreas afetadas pelas sanções – em primeiro lugar, a indústria de defesa, energia, transporte e comunicações.

É necessário concluir a desdolarização de nossas reservas cambiais, substituindo o dólar, o euro e a libra, por ouro. Nas condições atuais do crescimento explosivo esperado no preço do ouro, permitir que se exporte ouro em massa equivale a ato de traição. É hora de o regulador fazer parar esse movimento.

Ouro, Trajetória de Preço de 1 Mês
Imagem

É necessário introduzir um rublo digital o mais rápido possível, que poderia ser usado para operações transfronteiriças de pagamento e liquidação, contornando o sistema bancário sujeito à pressão das sanções. Devemos nos apressar para criar nosso próprio espaço de troca e mecanismos de precificação do rublo, para as mercadorias produzidas em excesso aqui. Convidar parceiros na Ásia a introduzir moeda global de pagamento e liquidação baseada no índice de moedas nacionais e bens negociados em bolsa.

É possível suspender unilateralmente as sanções sobre empresas ucranianas, ao mesmo tempo em que se alivia a situação da população russa empregada por elas.

Talvez seja possível voltar a promover a iniciativa de um espaço econômico único, de Lisboa a Vladivostok, animando uma parte saudável da elite empresarial e política europeia.

Trabalhar para criar ampla coalizão internacional para restaurar as normas da lei internacional, incluindo normas da OMC e do FMI, que as autoridades ocidentais violam escandalosamente com suas sanções e guerras comerciais.

Em geral, ainda há muito a ser feito para fortalecer a soberania nacional na economia. As sanções americanas são a agonia do sistema econômico mundial imperial que está se esgotando, baseado no uso da força. Para minimizar os perigos associados a esse sistema, é necessário acelerar a formação de uma nova ordem econômica mundial – integral – que restaure o direito internacional, a soberania nacional, a igualdade dos países, a diversidade dos modelos econômicos nacionais, os princípios de benefício mútuo e disposição para cooperar, na econômica internacional”.*******

[1] Sobre “Defesa Black-box”: Para boa ideia geral do que seja, Wikipedia, port. aqui; para tratamento em maior profundidade, aqui, em ing. [NRevisores].

[2] Sobre as relações entre o governo de Vladimir Putin e as autoridades do Banco Central Russo – que é independente, ver: 16/10/2013, “O longo (20 anos!) pas-de-deux de Rússia e EUA está chegando ao fim?”, especialmente, na parte 1, os parágrafos sobre “Soberanistas Eurasianos versus Integracionistas Atlanticistas. Podemos chamá-los de ‘turma de Putin’ e ‘turma de Medvedev’.” [NRevisores].

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga

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