Por Nathaniel Braia.
Ehud Olmert, vice de Sharon, pouco antes da morte do líder palestino: “Vamos remover Arafat. Matar é uma das opções”.
Agora que o crime começa a ser desvendado, a linha do governo israelense é negá-lo. Dov Weissglass, assessor de Ariel Sharon, quando era primeiro-ministro de Israel, declarou: “Até onde eu sei, não tivemos nenhuma participação nisso”.
“Os resultados do teste provaram que Arafat foi envenenado por Polônio, é uma substância que só órgãos estatais possuem, o que nos leva a que o crime foi cometido por um Estado”, afirmou Wasel Abu Yussef, integrante da OLP.
A Organização de Libertação da Palestina – OLP pediu inquérito internacional sobre a morte do maior líder palestino, Yasser Arafat, depois do informe divulgado a partir de pesquisas de cientistas suíços em amostras retiradas através de exumação de Arafat.
“Os resultados do teste provaram que Arafat foi envenenado por Polônio, é uma substância que só órgãos estatais possuem, o que nos leva a que o crime foi cometido por um Estado”, afirmou Wasel Abu Yussef, integrante da OLP.
Em entrevista à AFP, Wasel lembrou que quando Rafiq Hariri (premiê do Líbano) foi morto foi formado um comitê internacional (sob os auspícios dos EUA) para investigar o crime. Tentaram incriminar a Síria que demonstrou que todos os testemunhos foram forjados. O intuito era jogar os libaneses contra o governo sírio. Não conseguiram mas, os EUA baixaram um pacote de sansões econômicas contra a Síria.
Vale recordar que Arafat ficou sob cerco por tanques israelenses na sede do governo palestino durante os últimos dois anos antes de ser transferido para um hospital na França onde veio a falecer. O cerco foi mantido apesar de Resolução explicita da ONU pedindo que o cerco fosse imediatamente levantado.
Um mês antes de sua transferência em fase terminal, o então chefe de estado maior de Israel, Shaul Mofaz reafirma posição já expressa pelo governo de Ariel Sharon: “O Estado de Israel encontrará a forma e o momento certo para perfazer a remoção de Yasser Arafat da região”.
Cerca de um ano antes de morte de Arafat, o vice-ministro de Israel do governo do general Sharon, Ehud Olmert, saiu de reunião de gabinete (precisamente no dia 11 de setembro de 2003) e declarou: “A questão é: como vamos remover Arafat. A expulsão é uma das opções e a morte é também uma das possibilidades”.
Imediatamente, milhares de palestinos foram até a sede do governo palestino (a conhecida Muqata) onde Arafat já estava sob cerco e – várias vezes sob bombardeio – para defender o heroi palestino. O líder pacifista Uri Avnery e dezenas de ativistas israelenses se juntaram aos palestinos. Ao chegar em Ramallah, Avnery declarou: “Vim aqui pois meu desejo é servir de escudo humano, correr risco de vida para barrar a intenção de Sharon de assassinar Arafat, assim também o fazem muitos ativistas israelenses aqui presentes”.
Agora que o crime começa a ser desvendado, a linha do governo israelense é negá-lo. Dov Weissglass, assessor de Ariel Sharon, quando era primeiro-ministro de Israel, declarou: “Até onde eu sei, não tivemos nenhuma participação nisso”.
O chefe da equipe palestina de investigação sobre a morte de Arafat, Tawfiq Tirawi, declarou, em coletiva concedida em Ramallah, na sexta, dia 8, que “Israel é principal e único suspeito no caso de assassinato de Yasser Arafat e nós vamos continuar a levar adiante uma ampla e abrangente investigação para encontrar e revelar todos os detalhes e elementos do caso”.
A verdade surgirá em algum momento,pois tarda mas não falha.ASSASSINATOS,BARBARIDADES CONTRA O POVO,INTOLERANCIA,MENTIRAS E PRINCIPALMENTE ÓDIO,ADVINDO DE FANATISMO RELIGIOSO OU RACIAL,JAMAIS VIVERÃO A VERDADE.O POVO PALESTINO TEM DIREITOS MILENARES,PARA VIVER EM SUAS TERRAS E EM PAZ.O POVO SÍRIO,TEM MILÉNIOS DE HISTORIA,QUE TROUXERAM CONHECIMENTOS AO MUNDOÕ:FENICIOS,ALFABETO,ALGARISMO E MUITO MAIS.CADA POVO TEM SEU VALOR.MAS AS MENTIRAS,AS FALCIDÁDES COM INTERESSES IDEOLOÓGICOS,RELIGIOSOS E OUTROS,NÃO QUEREM A PAZ,MAS SIMA GUERRA PELOS INTERESSES MATERIAIS E PELO FANATISMO DE DIVERSAS ORIGENS.VIVA O DIREITO DOS POVOS ÁRABES E DO MUNDO EM TER A PAZ.REZKALLA