Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira em Damasco, o Ministério da Justiça síria calificou de falsa e sem evidências a denuncia de Amnistia Internacional sobre supostos assassinatos na prisão de Saydnaya.
Fontes Alahed News e outras
“Este documento é completamente falso, porque as sentenças de pena de morte na Síria são emitidas somente após um processo judicial envolvendo vários degraus da Justiça, este relatório destina-se apenas a prejudicar a reputação do país”, declarou a fonte .
“Aqueles por trás destas calúnias procurar alcançar o que não conseguiram apoiando os grupos terroristas, especialmente depois das contínuas vitórias do Exército Sírio”, diz o comunicado.
“O Ministério da Justiça nega o conteúdo do relatório de Amnistia Internacional e o condena veementemente porque “não é baseado em evidências, mas em emoções pessoais que buscam atingir fins políticos bem conhecidos”, diz o comunicado.
Anistia Internacional, fundada em 1961 e sediada em Londres, Reino Unido, tem sido criticada diversas vezes por seu desempenho e relatórios tendenciosos. Esta organização, cujo financiamento provém de “doações individuais”, segundo argumentam os seus gestores, nunca elaborou relatórios ou documentos denunciando o terrorismo ou os massacres de civis depois das invasões do Afeganistão, Iraque e Líbia, entre outros.
As autoridades sírias defenderam a independência dos juízes,que estão afastados da política. Para o Ministério, “a mera menção de que houve execuções é uma prova flagrante da falta de verdade demonstrada pelos meios de comunicação”.
A nota acrescentou que foram grupos terroristas armados os que executaram vários juízes conhecidos e sequestraram clérigos e civis, apenas por ter uma afiliação distinta da desses grupos.
Alguns veículos de imprensa publicaram entrevistas com vários antigos detentos que estiveram em Saydnaya e em outras prisões, que afirmaram que tinham sido torturados, mas que agora estão fora da Síria, o Ministério da Justiça sírio questionou “se o que a AI diz é verdade, por que essas pessoas não foram executadas pelas autoridades e colocadas em liberdade?”.