Fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Emigrantes da Síria declara o que segue:
A República Árabe Síria vê com bons olhos a iniciativa do Secretário-Geral das Nações Unidas, Sr. Ban Ki-moon, de definir 22 de janeiro de 2014 como data para a realização da Conferência de Genebra 2. A Síria confirma mais uma vez a sua participação com uma delegação oficial representando o Estado Sírio, munida com as orientações do Excelentíssimo Presidente da República Árabe Síria, Dr. Bashar Al-Assad, e levando as demandas do povo sírio, e em particular, a demanda de acabar com o terrorismo.
Quanto às declarações feitas pelos ministros das Relações Exteriores da França, Grã-Bretanha e outros, e seus instrumentos, de árabes e/ou arabistas, de que não tem lugar para o Presidente Assad na fase de transição, o Ministério das Relações Exteriores gostaria de lembrar todos eles que a era de colonialismo “e seus atos de instituir e/ou revogar governos” se foi para nunca mais voltar, e que eles precisam acordar de seus sonhos, e se insistiram nestas fantasias, não haverá necessidade da participação deles na Conferência de Genebra 2, pois nosso povo não permitirá a ninguém, seja ele quem for, de roubar o seu exclusivo direito de decidir seu futuro e escolher sua liderança, além de que o objetivo principal da conferência de Genebra é atender somente os interesses do povo sírio e não os interesses daqueles que derramam o sangue deste povo.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Emigrantes afirma ainda que a delegação síria vai a Genebra não para entregar o poder a alguém, mas participar, junto com aqueles que zelam pelos interesses do povo sírio, e acreditam na solução política para o futuro da Síria, enquanto aos instrumentos pagos pelo ocidente colonizador, que foram fabricados pelas agências de inteligência destes países, não merecem a comentar, nem pelas suas ações nem pelas suas declarações, pois o nosso povo consciente e ciente os rechaçou após eles instigarem a intervenção militar norte-americana na Síria para derramar, ainda mais, o sangue do povo sírio.