Por Maher Fargally*
Não gosto de falar sobre assuntos sectários. Porém, há momentos que não se pode ficar calado.
Há 76 anos, os genocidas judeus sionistas massacram os muçulmanos sunitas da Palestina, seja na Faixa de Gaza, na Cisjordânia, em Jerusalém ou nos territórios árabes de 1948 ocupados hoje pelo regime genocida de Israel.
A matança de sunitas palestinos por parte dos terroristas judeus sionistas se agravou nos últimos anos, com o aumento dos assassinatos, incluindo de crianças e mulheres grávidas palestinas, prisões, torturas, abusos sexuais, roubo de terras e tentativas de transferência do povo originário da Palestina para fora de suas terras nativas.
Os últimos 90 dias têm sido infernais para os palestinos, sejam eles sunitas ou cristãos, todos alvo de uma campanha sórdida de genocídio cometido por judeus sionistas com o patrocínio escancarado dos governos dos Estados Unidos e de outros países ocidentais, como Reino Unido, Alemanha, França e Canadá, e o silêncio criminoso de regimes árabes, como Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, país que tenta liderar e sequestrar o mundo sunita.
Não vamos nem levar em consideração o que vem ocorrendo desde 1947. Vamos falar só dos últimos 90 dias.
Será que a matança de mulheres e crianças, as prisões, as torturas, o roubo de terras os abusos sexuais que os judeus sionistas cometeram contra os sunitas da Palestina, em todos os territórios, incluindo a Cisjordânia, nos últimos três meses, já não é mais do que suficientes para que esses grupos que se arvoram de defensores dos sunitas agissem contra os judeus sionistas, Israel e seus financiadores?
Para quem ainda tinha dúvidas que a Al-Qaeda e o Estado (anti) Islâmico foram criados pelos Estados Unidos e seus aliados ocidentais e árabes, o silêncio desses pseudos grupos em relação a matança que os judeus sionistas cometem contra os muçulmanos sunitas na Palestina é a maior prova de que esses supostos defensores dos sunismo não passam de uma grande FRAUDE. O pior cego é o que não quer ver.
*_Maher Fargally é pesquisador político egípcio, especialista em assuntos islâmicos._