Por Abdel latif Hasan Abdel Latif
Dezenas de médicos israelenses apelaram ao Exército de Israel para que bombardeiem Hospitais de Gaza.
O abaixo-assinado afirma que a exigência para destruir hospitais palestinos é direito legítimo de Israel.
O documento circulou nas redes sociais e foi confirmado pelo site de notícias israelenses Hamidash.
Antes, dezenas de rabinos já tinham emitido declaração semelhante, bem como dezenas de políticos pregam o extermínio dos palestinos.
O website israelense descreveu o abaixo-assinado dos médicos como sem precedentes.
Até hoje, o exército de Israel assassinou 10.022 civis, 70% crianças e mulheres. São mais de 25.500 feridos, 192 médicos e paramédicos em serviço de resgate assassinados, 32 ambulâncias atacadas, 113 hospitais e postos de saúde atacados. Dezesseis hospitais em Gaza estão fora de serviço devido à destruição, falta de energia e falta de medicamentos básicos.
Os médicos em Gaza operam nos corredores dos hospitais, superlotados. As cirurgias são realizadas sem anestesia porque Israel impede a entrada dos medicamentos para os Hospitais.
Israel atacou 220 mil residências em Gaza e 40 mil estão totalmente arrasadas. 70% da população de Gaza está desabrigada.
Dezenas de milhares dos desabrigados estão dentro dos hospitais de Gaza, tentando se proteger contra os ataques de Israel.
Não há lugar seguro para animais em Gaza (como líderes de Israel denominam palestinos), tampouco para seres humanos.
Há gravíssima crise humanitária em Gaza.
Os civis são atacados por Israel há mais de um mês, por ar, mar e terra. Falta água, energia, comida, medicamentos e abrigos para se proteger.
Mesmo no que Israel denominou zonas seguras no sul de Gaza, Israel atacou 50 escolas ali. São escolas da ONU, protegidas por lei internacional.
A cada hora, 15 civis são assassinados por Israel, entre eles, 6 crianças e 5 mulheres, a cada hora.
Os palestinos esperam três horas na fila para conseguir água e mais quatro horas em filas para conseguir pão e mesmo assim, Israel destruiu e ataca padarias e poços onde há água, causando morte desses civis.
Tudo isso ainda é insuficiente para os médicos israelenses, que pregam ataques a hospitais.
Alguns ainda se prestam a avaliar e participar de atos de tortura contra prisioneiros palestinos políticos.
Esses discípulos de Mengele cuspiram nos princípios de Hipócrates. São motivo de muita vergonha por quem ainda é humano e certamente, mostram que seguem os passos do nazista Mengele.
Abdel latif Hasan Abdel Latif, médico intensivista.
Pra estes monstros não basta o extermínio,tem que ser um extermínio com requintes de crueldade. Israel tem que ser detido.