O povo palestino confirma que sua Resistência é a “Operação Inundação de Al-Aqsa” –

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Pessoas esperando, nesta segunda-feira (8), na seção de embarque do Aeroporto Ben Gurion, único terminal internacional de Israel, depois que muitos voos do exterior foram cancelados devido aos ataques lançados pelo Hamas a Tel Aviv, Foto de Turgut Alp Boyraz/Agência Anadolu via Getty Images

Por Ruba Youssef Shaheen / Síria

“Fraca como uma teia de aranha”

Uma palavra proferida pelo líder da resistência em um discurso teve um efeito assustador e aterrorizante sobre o inimigo, não porque era apenas uma palavra e foi dita, mas porque quem a proferiu foi Sayyed Hassan Nasrallah, o líder da resistência libanesa, que tem enfrentado o ocupante sionista desde o ano 2000, e a guerra de 2006 enfatizou a fraqueza desse ocupante diante da resistência do povo libanês por meio da resistência islâmica. Hoje, essa entidade usurpadora da Palestina ocupada está se desmoronando junto com sua propaganda midiática que alega ser o exército mais forte no Oriente Árabe.

Em 7 de outubro, a épica guerra da “Inundação de Al-Aqsa” continua a fazer esse inimigo experimentar o verdadeiro significado de luta em defesa da terra que nos pertence por direito. Enquanto a guerra na Faixa de Gaza continua, dia após dia, o inimigo sionista comete massacres contra o povo desarmado da região, demonstrando uma barbárie indescritível em bombardeios indiscriminados, cortes de água e eletricidade, ataques à passagem de Rafah e bloqueio de ajuda humanitária, além de declarar uma “guerra de extermínio”, lançando um ataque terrestre para completar o cerco iniciado com os ataques aéreo, terrestre e naval, ou seja, um cerco de todos os lados, com o objetivo de atingir o exército de resistência palestino.

Este exército aterroriza o ocupante e lança uma tempestade de mísseis sobre os assentamentos da entidade sionista, atingindo até Tel Aviv, criando pânico e medo entre eles e minando a reputação do exército israelense e seus líderes, incluindo o primeiro-ministro Netanyahu, cuja capacidade de suportar o fardo dessa entidade diminuiu. Ehud Barak, ex-primeiro-ministro de Israel, afirmou: “Netanyahu é responsável pelo maior fracasso na história de Israel.” Há notícias de que Netanyahu, em uma reunião secreta, disse: “Ninguém acredita que devemos controlar dois milhões de palestinos.”

Além disso, a visita do Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, ao Egito e suas conversas com o presidente egípcio Abdel Fattah El-Sisi, seguidas de sua chegada a Tel Aviv, confirmam a preocupação dos Estados Unidos com a possibilidade de expansão do conflito. Mesmo o navio de guerra americano enviado ao Mediterrâneo não foi capaz de dissuadir a resistência.

Querem que a Autoridade Palestina, o povo palestino e o eixo da resistência, como um todo unido, se abstenham de continuar a defender seu direito de recuperar cada centímetro de terra roubado por esse ocupante, com o apoio financeiro de países ocidentais e dos Estados Unidos da América, que desempenham um papel crucial no financiamento e fornecimento de assistência logística e militar em todos os níveis.

Em conclusão, quaisquer propostas apresentadas pelos países que tentam dissuadir a resistência e o povo palestino de completar a vitória na “Inundação de Al-Aqsa” não prejudicarão essa conquista estratégica. Ela teve início com uma decisão tomada por eles e só se concluirá com a conquista da grande libertação.

Nas palavras do porta-voz do Movimento da Jihad Islâmica, Musab Al-Rim: “A ocupação não conseguiu silenciar a voz do povo palestino nem a voz dos heróis da resistência na Inundação de Al-Aqsa.” A batalha continua e a única aposta é prosseguir na luta pela libertação da terra palestina.

Nota: “Inundação de Al-Aqsa” foi como o Hamas, em comunicado oficial, denominou a operação de reação, em nome do povo palestino, aos reiterados ataques de Israel, iniciada a 7 de outubro de 2023.

 

Ruba Youssef Shaheen, é jornalista Síria.

 

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