Netanyahu, o insaciável vampiro de Gaza

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Pessoas carregam o corpo de um palestino morto em ataques israelenses, no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2023 — Foto: Mahmoud Issa/Reuters

Por Gilberto Feres Abrão*

Quantos milhares mais de crianças, mulheres e velhos palestinos deverão ser assassinados para saciar a sede de sangue do criminoso Benjamin Netanyahu e seus asseclas?
A tonelagem letal das bombas jogadas em Gaza ultrapassa o poder de destruição das bombas atômicas lançadas em Nagasaki e Hiroshima.

Há oficiais americanos de alta patente sentados ao redor da mesa de operações, juntos com os israelenses, coordenando os ataques à Faixa de Gaza. Há dois poderosos porta-aviões americanos, o Dwight Eisenhower e o Gerald Ford, um submarino nuclear e mais vários navios de guerra britânicos e franceses atracados no Mediterrâneo Oriental, prontos para devastar o que for preciso para proteger Israel.
Benjamin Netanyahu, sua gangue e Joe Biden são os criminosos de guerra que deverão ser julgados por um Tribunal Internacional.

Falando de Joe Biden, quando ainda era um congressista, ele afirmou que “se Israel não existisse, nós criaríamos um Israel! ”. Claro! Não precisa de muita explicação para dizer que Israel é, na verdade, uma poderosa base militar americana que está ali para defender os interesses americanos. A fogo e ferro e sangue dos árabes.

Joe Biden, apesar de gagá e trôpego, pretende se candidatar de novo à presidência. Donald Trump vai arrasá-lo como um daqueles enormes bulldozers israelenses que demolem as casas dos palestinos em dois minutos. O único candidato democrata com potencialidade suficiente para derrotar Trump é Barack Obama. E parece que Obama quer voltar.

Os governos ocidentais, é claro, apoiam Israel. Há interesses e pressões em jogo. Mas os povos…. Ah, os maravilhosos povos já manifestaram seu apoio em alto e bom som. Os povos, alemães, franceses, ingleses, belgas, espanhóis, italianos, suecos, etc. etc. protestam aos milhares pedindo para que Israel pare com o massacre. Carregam bandeiras palestinas e gritam em uníssono “Free, free Palestine!”

Até os judeus não sionistas de Nova Iorque se reuniram na Grand Station, todos com camisetas pretas, com os dizeres “Not in my name!”, pediam para parar com o massacre e clamando pelos direitos dos palestinos. Havia mais de dez mil judeus nos espaços do enorme prédio da Grand Station. Em Washington, Chicago, San Francisco, Miami e outras cidades dos Estados Unidos centenas de milhares de pessoas se manifestaram contra Israel.

Em resumo, essa guerra levantou a questão palestina novamente. O mundo já discute a urgência de se fundar um estado Palestino na Cisjordânia e Gaza, com Jerusalém Oriental como capital.
Assim como os grupos terroristas sionistas “Irgun” e “Haganah” formaram a base do exército israelense, o Hamas e outros grupos da resistência palestina formarão a base de um futuro exército palestino.

*Gilberto Feres Abrão , escritor

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