21/8/2016, Tyler Durden, Zero Hedge
Traduzido por Vila Vudu
Como noticiamos há poucos dias, Bill e Hillary Clinton passaram a noite de 6ª-feira em Martha’s Vineyard celebrando os 70 anos de Bill. Foi negócio grande, que valeu a trabalheira de Obama, que deixou p’rá lá os flagelados da enchente em Louisiana e correu para a festa.
Agora se sabe que, na manhã seguinte, Hillary, que não é de perder tempo com arranjos de viagens plebeias, embarcou em seu jato privado e voou 30 quilômetros até Nantucket onde os Rothschilds organizavam uma reunião para levantar fundos de campanha. Evento aberto a todos… quer dizer, a todos que possam pagar $100 mil por cabeça, pelo convite. Façamos votos de que aí esteja um bom sinal de que a coisa do aquecimento global já foi resolvida e todos podemos dormir em paz, certos de que estamos protegidos de ataques violentos nas mãos do GUP (Grande Urso Porco) [ManBearPig].
Mas… não se pode culpá-la. É exaustivo correr de um lado a outro do país, para cidades como Cleveland, Ohio, e ter de mostrar aos trabalhadores o quanto você “dá duro” para obrigar os “ricos” a arcar com a parcela que lhes cabe por justiça.
Contudo, porque não somos do tipo que deixa a realidade atrapalhar uma boa versão, nós simplesmente ignoraremos um postado recente, cá nesse blog, em que demonstramos como os Rothschilds estão usando Nevada como paraíso fiscal onde ricos investidores internacionais podem escapar de impostos (vide nosso postado “Rothschild Humilha Obama e revela que EUA são o maior paraíso fiscal em todo o mundo” [ing.]):
A secular instituição financeira europeia Rothschild abriu uma trust company em Reno, Nev., a poucos quarteirões dos cassinos Harrah’s e Eldorado. Agora, está transferindo as fortunas de ricos clientes estrangeiros, retirando-as de paraísos fiscais como Bermuda, sujeitos a novas leis internacionais de transparência, para os trusts que os Rothschild dirigem em Nevada, que são isentos.
* * *
Para consultores financeiros, o atual estado de coisas é simplesmente boa oportunidade de negócios. Num rascunho da apresentação que fez em San Francisco, Penney, da [instituição] Rothschild, escreveu que os EUA “são efetivamente o maior paraíso fiscal do mundo”. Os EUA, acrescentou ele, em trecho que depois foi apagado no texto final da palestra, “não têm meios para fazer cumprir a legislação fiscal de outros países, e bem pouco apetite para fazê-lo.”
Temos absoluta certeza de que a reunião para levantar fundos foi apenas oportunidade conveniente para que Clinton discutisse com os Rothschilds o que fazer para pôr fim aos muitos privilégios fiscais dos quais gozam os bilionários amigos dela.*****