Por Chauke Stephan Filho.
As sanções ocidentais contra o Irã mostram especialmente bem mais um pouquinho do segredo que a mídia corporativa mantém fechado a sete chaves da realidade de serem os Estados Unidos Estados bandidos. A sabotagem usamericana contra a economia e o poder iranianos desmascara os amos de Obama. Este lacaio-mor, o besta da besta, serve a uma canalha de face política tipicamente lombrosiana, ocupada em fazer do mundo o seu mundo. Que triste é notar entre os promotores do criminoso embargo anti-iraniano a Alemanha lacaia, nação outrora tão altiva, tão senhora de si mesma! A antiga potência não passa hoje de paródia de sua perdida grandeza. Queira a história poupar ao mundo a infelicidade de ver o Irã a saçaricar ao lado da Alemanha no clube dos lacaios ocidentais!
Como bandido bom é bandido morto, impende sejam atacados os Estados Unidos! Nossa oposição à Gringolândia tem por primeiro e nobre gesto a declaração de nossa solidariedade aos bravos iranianos. Eles resistem ao jugo ianque que avassala os desapossados do planeta. Se não houver resistência ante a raça dominante de olhos azuis, estará justificado o poder dos milordes sobre o mundo pela nossa simples incapacidade de lutar e vencer o inimigo gringo.
Que não se permita isso aconteça! Cada homem livre, cada patriota do Sul do mundo deve desafiar o poder gringo. Se o século XIX já terminou, não pode continuar a dominação gringa. A luta iraniana é pelo futuro, é por um mundo livre da prepotência otaniana.
O inimigo está coligado na Otan, a organização criminosa de mestres e senhores europeus da humanidade subjugada. Se essa que é a maior quadrilha político-militar do planeta age livremente, estará perdida a liberdade no planeta. Restará apenas, como já desenha o horizonte histórico, o “respeito à diversidade”, estabelecido sobre o desrespeito à igualdade.
Isso acontecendo, continuará a Europa a ser a casa-grande do mundo, e o mundo, a senzala da Europa. Que mais poderia ser pior do que isso? Não para eles, claro, porque no mundo do respeito à diferença, os europeus serão os iguais, e nós, os diferentes. E a diferença tão “respeitada”, tão positivamente considerada, terá todas as armas da Europa empenhadas na sua manutenção. O diferente, o fraco, o lacaio, esse será respeitado como fraco e como lacaio.
E por que não o seria, ora, porra?! A quem usurpa, a quem domina, a quem sobre outros exerce seu poder, nada custa respeitar suas vítimas, se estas se mantêm em obediência. O mundo assim criado poderia, pode, na verdade, até receber milhões de turistas de entre os povos inferiores.
O turismo alienado enriquece as metrópoles saqueadoras. Coisa natural num mundo onde o poder de poucos europeus se equilibra sobre o despoder de muitos. Acertado, aliás, o aumento do IOF (Imposto sobre operações financeiras) para aqueles que dão o seu cartão de débito pré-pago para estrangeiros. Os bandidos tudo saqueiam. Quem fica sem nada só deles podem receber mercadorias, as bugigangas que turistas compram, por exemplo, em Miami. Esses que carreiam divisas nacionais para Gringolândia são espécie de colaboracionistas do inimigo, mas na sua ignorância não dão fé disso. Santa ingenuidade…
O poder gringo é o contrapoder do mundo. A força deles é a nossa fraqueza, a riqueza deles, a nossa pobreza. A Europa está para o mundo assim como Israel está para o Oriente Médio.
Por isso a Europa não aceita um Irã poderoso e soberano: pela razão mesma pela qual a monstruosa entidade judia só pode sobreviver ao abrigo do império da violência exercido sobre os povos usurpados, estes mantidos sob o terror das armas sionistas.
Esses são os bandidos que nos telejornais posam de paladinos da democracia e da liberdade. A farsa, o Irã revela. A luta daquela altiva nação desmascara a face da besta europeia. O exemplo de dignidade da pátria de Ahmadinejad é o caminho a seguir para vencer a besta de olhos azuis.