27/12/2015, Moon of Alabama
Apenas alguns fragmentos de notícias novas sobre Síria/Iraque.
A morte de Zahran Alloush, terrorista e líder insurgente salafista sectário doentio foi pranteada pelo Conselho Sírio Islâmico financiado pela Turquia, pelo Exército Sírio Livre e afiliados financiados pelos EUA, por Riad_Hijab ex primeiro-ministro sírio que desertou e agora chefia a oposição inventada pelos sauditas, pelos grupos terroristas Ahrar al Sham, Jabhat al Nusra/al-Qaeda e pelo diretor Keneth Roth, da ONG Observatório de Direitos Humanos [orig. Human Rights Watch: É a única fonte de dados que o “Jornal Nacional” oferece tooooooooooooooodos os dias aos seus telespectadores pagantes], o qual recebe salários de $450 mil dólares/ano por serviços de grande valor que presta a gente muito rica:
Kenneth Roth [Conta oficial, verificada] @KenRoth
Matar Zahran Alloush é parte da estratégia de Assad de reduzir as escolhas a ou ISIS ou ele.
Quer dizer então que, para Kenneth Roth, Zahran Alloush, que elogiava Osama bin Laden, fuzilou civis em Damasco e pôs mulheres alawitas em gaiolas como escudos humanos seria “escolha” potencialmente válida para o povo sírio?
O Califa Baghdadi do Estado Islâmico publicou um discurso em áudio no qual reconheceu que perdera território, mas prometeu vitória sobre vitória depois de superar as dificuldades presentes.
Anunciou que atacará Israel ou, provavelmente, alvos judeus soft em outros locais. Baghdadi usou oito vezes da palavra “judeu” e cinco vezes a palavra “Palestina”, numa gravação de 24 minutos. Ataque contra Israel seria provavelmente valiosa ferramenta para recrutar para o Estado Islâmico.
O Exército Árabe Sírio libertou várias cidades que estavam sob controle do Estado Islâmico no leste de Aleppo.
O YPG curdo sírio, sob a griffe norte-americana de Forças Democráticas Sírias, desalojou combatentes do Estado Islâmico da barragem Tishreen. O movimento foi apoiado por Rússia e EUA. Há planos para reencaminhar a eletricidade de Tishreen para Konai predominantemente curda, mudança de que outras partes da Síria não gostariam de ver e causa potencial de conflitos futuros.
De Tishreen, os curdos podiam cruzar para a margem ocidental do Eufrates e dali avançar até Jarablus. Assim parece que foi cortado o corredor que o Estado Islâmico usava para conectar-se à Turquia. O governo turco anunciou que esse movimento dos curdos seria grave transgressão das linhas vermelhas demarcadas pelos turcos e ação contra interesses turcos.
Forças do governo do Iraque atacaram o complexo em Ramadi, província de Anbar, e centro do comando do Estado Islâmico. Morreram alguns combatentes do EI, mas a maioria fugiu. A cidade de Ramadi foi declarada liberta do Estado Islâmico pelo governo do Iraque, mas, fosse eu, me prepararia para encontrar células adormecidas do EI plantadas na cidade.
O Estado Islâmico está sem dúvida alguma encolhendo. Parece estar com falta de braços e, para piorar, ainda desperdiça pessoal deixados no controle de áreas distantes e sem importância alguma, e em ataque suicidas sem qualquer valor estratégico, para ganhos táticos insignificantes.
Há notícias não confirmadas de acordo firmado entre EUA e Rússia sobre a Síria. Um empresário sírio que está atualmente em Londres seria o novo primeiro-ministro, mas Assad ficaria como presidente. E haveria uma revisão constitucional e novas eleições, das quais Assad participaria como candidato. Assad crê que possa ser eleito. Grupos que não se alinhem com esse plano serão declarados grupos terroristas pelo Conselho de Segurança da ONU; e Síria, Rússia e aliados poderão continuar a combater contra eles.
O enviado especial da Rússia à Síria, Alexander Lavrentiev, está viajando a vários países do Oriente Médio, numa tentativa de concluir esse acordo. Até agora, já visitou Bagdá, Amã, Jerusalém, Cairo e Abu Dhabi. A visita a Riad foi adiada por causa do assassinato de Alloush.
Os Estados Unidos e a Rússia irão definir quem será o Primeiro Ministro da Síria? Este não sairá mais do parlamento Sírio como determina a Constituição?
Dizer que o Alloush foi assassinado é o não reconhecimento de uma legítima e precisa operação militar do exército sírio contra os grupos terroristas. no meio da guerra contra a Síria, o que é diferente da expressão assassinato que tem a conotação de crime. Não podemos fazer esse tipo de paralelo.