Conselho de Segurança da ONU analisa conflitos no Iraque e na Síria

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas analisa, nesta terça-feira (17), os conflitos no Iraque e na Síria, países açoitados também pelo Estado Islâmico.

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No caso do Iraque, o órgão de 15 membros, presidido neste mês pela China, recebe um reporte do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, sobre a situação interna e o trabalho da Missão de Nações Unidas (Unami), força despregada em 2003, a raiz da invasão e posterior ocupação estadunidense.

Segundo a Resolução 2169 de 2014 do Conselho, o Secretário-Geral deve apresentar-lhe um relatório trimestral sobre ambos os aspectos.

Ban assinala que desde seu anterior reporte, em outubro passado, o estado árabe mostra progressos em matéria de reconciliação e de reformas institucionais, mas a segurança continua sendo muito volátil.

Os jihadistas (fundamentalistas sunitas) não conseguiram notáveis avanços no período, ainda que mantenham o controle das áreas de Anbar, Ninewa, Diyala e Salah ao Din, onde o Exército iraquiano recuperou alguns territórios.

De acordo com o diplomata, na etapa incrementaram-se os bombardeios da coalizão promovida e encabeçada pelos Estados Unidos contra posições dos islamistas.

A ONU informou que em janeiro, ao menos 1.375 pessoas, a maioria, civis, perderam a vida no Iraque, cifras consideradas bem conservadoras dada a instabilidade imperante e as dificuldades para conhecer dados das regiões controladas pelo EI, onde impõe sua visão radical da Sharia mediante atos atrozes.

Com respeito a Síria, o Conselho de Segurança analisa o conflito desatado em março de 2011, ao qual lhe atribuem dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados internos e externos.

Na nação levantina, o governo enfrenta extremistas e mercenários armados e financiados desde o exterior, em sintonia com a mudança de regime que Estados Unidos e seus aliados perseguem para Damasco.

Ao igual que em Iraque, a situação se complica pela violência que semeiam os terroristas no norte do país.

Temas como a assistência humanitária às vítimas,o da destruição das armas químicas e a saída pacífica da crise, destacam na agenda do Conselho.

Rússia e o enviado da ONU para Síria, Staffan de Mistura, realizam gerenciamentos para impulsionar uma solução negociada ao conflito.

Recentemente, uma delegação de Damasco e representantes opositores dispostos ao diálogo reuniram-se em Moscou, encontro qualificado de positivo pelos interessados em deter o sofrimento do povo sírio.

Fonte: Prensa Latina

 

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