90 dias da Operação Inundação Al Aqsa e os 4 anos do Martírio do General Qassem Suleimani e Abu Mahdi Al Muhandis

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Irã detém suspeitos de terem participado do ataque terrorista de Kerman - 05.01.2024, Sputnik Brasil

ataque terrorista em Kerman- Irã no Mausoléu de Qassem Soleimani (4/1/2024)

Por Claude Fahd Hajjar

Neste evento estamos lembrando os 4 anos do martírio do General Qassem Soleimani e Abu Mahdi Al Muhandis.

Podemos hoje dizer aos dois Martires:

A Escola de Resistência na qual vocês se destacaram está hoje revelando os seus frutos, seja na Resistência na Palestina, no Líbano, no Iraque, na Síria e no Yemen

O novo ano começa com  grandes acontecimentos.

O primeiro é a retirada dos soldados reservistas sionistas de Gaza, seja porque Washington assim o exige, seja devido à perda insustentável de vidas e aos ferimentos nas tropas de ocupação.

O segundo é o chocante assassinato do líder do Hamas, Saleh al-Arouri, e de seis outros, em Beirute, no Líbano, em 2 de Janeiro.

E exatamente nesta semana em que o Eixo da Resistência relembra o martírio de um dos seus Pilares, o inimigo executou dois covardes atos de terror e conduziu ao martírio 84 pessoas e deixou centenas de feridos na cidade de Kerman, no Irã aonde estava o Mausoléu do General Qassem Soleimani. Estes ataques visam preencher o vazio deixado pela derrota do exército sionista e seu aliado americano. Assim procedem os derrotados! E eles se auto denominam de “democracias” e pregam a liberdade e querem dar lições ao mundo.

O inimigo ocupante, covarde e impotente, após 90 dias da “Operação Inundação Al Aqsa” na Faixa de Gaza, não conseguiu atingir o menor de seus objetivos nesta batalha. Usando a sua aviação e armas cedidas pelos Estados Unidos e sob a benção da OTAN e de seus parceiros europeus, conseguiu, sim, perpetrar um bárbaro genocídio de mais de 22 mil pessoas, principalmente crianças e mulheres. Destruiu hospitais, escolas, residências, mesquitas e igrejas. Privou a população da faixa de Gaza de água, alimentos, medicamentos. Impediu ajuda humanitária e praticou crimes de lesa humanidade. Mas não conseguiu atingir nenhum dos seus objetivos:

1-Libertar os reféns

2- Extinguir e liquidar As Brigadas Al Qassam Al Aqsa, grupo armado do Hamas

3- Expulsar a população palestina da Faixa de Gaza para o Sinai e da Cisjordânia para a Jordânia.

Nestes 90 dias vimos aumentar exponencialmente as agressões e usurpações de direitos dos palestinos na Cisjordânia ocupada.

Na fronteira do Sul do Líbano desde o dia 8/de outubro o Hezbollah iniciou as suas batalhas cirúrgicas de dissuasão e criou uma situação inusitada para a entidade sionista: a presença de mais de 300 mil deslocados internos dentro da Palestina Ocupada

– Os colonos sionistas usurpadores são hoje refugiados!!!

O inimigo ocupante vem sofrendo grandes baixas e prejuízos decorrentes dos fortes ataques na sua fronteira norte.

Mas principalmente, dividiu o seu potencial de fogo em duas frentes, aliviando um pouco a fronteira sul, na Faixa de Gaza.

Na frente do Bab al Mandal no Mar Vermelho a heróica resistência Yemenita tem mostrado seus êxitos no bloqueio aos navios que se dirigem ou tem alguma ligação com a entidade sionista. Estamos vivenciando a luta dos acessos marítimos e da interrupção do transporte de bens e produtos.

No Iraque e na Síria também temos batalhas e ataques precisos contra as tropas americanas presentes nas bases lá estabelecidas e com grande prejuízo para as forças americanas lá estacionadas.

Estamos vivendo uma nova era que vai demandar um grande esforço e concentração nos nossos objetivos.

O nosso inimigo é forte, mas conseguimos mostrar que ele não é invencível.

Os dois eixos no mundo vão travar grandes batalhas, mas sabemos que nosso destino são as nossas alianças com o Oriente, pois o Ocidente não apenas nos perdeu como parceiros mas está perdendo a si mesmo pelas escolhas autoritárias e gananciosas com as quais trata Povos e Nações.

Nossa luta é civilizacional.

Estamos certos que estamos, com o “Eixo da Resistência” e as suas alianças no mundo, dentro do marco do Direito Internacional, do lado do bem e em busca de nossa força, da nossa perseverança, da nossa soberania e pela paz e prosperidade de nossos povos.

Estamos em luta e em guerra pois precisamos cavar a unha o nosso espaço dentro de um mundo que quer tomar tudo que é nosso,  desde Sykes Picot. Quer tomar toda a Palestina Histórica, e territórios do Líbano, da Síria, do Iraque e da Jordânia assim como do Egito.

Nossa população precisa acordar, e saber que chegou a hora de reverter esta equação a nosso favor, já passou da hora!

Pela Palestina Histórica Laica Livre e soberana!

Lutaremos com dignidade para honrar o rio de sangue dos nossos Mártires e para conquistar a Paz dos Bravos!

 

 

Claude Fahd Hajjar

São Paulo, 6/1/2024

Conselheira da Presidência de Fearab América

Editora do site www.orientemidia .org

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