União Europeia em flagrante interferência nos assuntos internos da Síria e do Iraque

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Nota do Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da República Árabe da Síria.

O Gabinete de Ministros de Relações Exteriores da União Europeia anunciou um punhado de conclusões hostis sobre a Síria e o Iraque, durante a sua reunião realizada em Luxemburgo, em 20/10/2014. Estas conclusões estão cheias de contradições, distorções e distanciamentos dos fatos e da coerência sobre o que vem ocorrendo nestes dois países. Elas representam, ainda, uma flagrante interferência nos assuntos internos da Síria e do Iraque e refletem a herança colonialista de alguns países europeus. Este punhado de conclusões indica a continuidade da farsa destes países, que fazem pressões para obter este tipo de orientações, no sentido de negligenciar as suas responsabilidades pelo apoio dado aos grupos terroristas armados, em cooperação com a Turquia e com os regimes árabes retrógrados da região, como forma de defender o seu histórico vergonhoso de financiamento e armamento dos grupos terroristas e de fazer vista grossa às práticas destes grupos na Síria e no Iraque.

A República Árabe da Síria afirma que é dever destes ministros de relações exteriores da União Europeia respeitar as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, especialmente as resoluções No. 2170 e 2178, antes de exigir o mesmo dos outros países. As políticas europeias foram as responsáveis por incentivar o extremismo, pela disseminação do terrorismo e pela desestabilização do Oriente Médio. O discurso dos países europeus sobre a democracia passou a ser motivo de piada, principalmente porque alguns destes países correm atrás dos investimentos e valorizam, escancaradamente, as relações com os países que mais violam os direitos humanos e os princípios democráticos no Oriente Médio e no mundo, especialmente as suas relações com os países do Golfo Pérsico.

A União Europeia, que erroneamente se orgulha de impor sanções econômicas aos países independentes e soberanos, incluindo a Síria que está defendendo a vontade e a dignidade de seu povo, sabe muito bem que estas sanções afetam somente os cidadãos inocentes, o que vem a confirmar a parceria destes países europeus com os terroristas na prática do terrorismo contra o povo sírio. Qualquer discurso por parte de alguns destes países sobre o combate ao terrorismo não é, senão, uma distorção da verdade e dos fatos que provam o apoio deles à tais organizações terroristas armadas, dentre as quais o ISIS, a Jabhat Al Nusra e a Al Qaeda, sob o argumento do que chamam falsamente de ‘organizações armadas moderadas’.

As políticas da União Europeia foram desmascaradas perante os povos de todo o mundo, perderam sua credibilidade porque se distanciam da Legitimidade Internacional, da Carta das Nações Unidas, do Direito Internacional e do Direito Humanitário Internacional e não correspondem ao sentimento de preocupação dos povos europeus com a possibilidade de retorno dos terroristas para os seus países. A República Árabe da Síria expressa seu total repúdio às políticas da União Europeia, afirma que continuará combatendo o terrorismo, sobre o qual alertou desde o início dos acontecimentos na Síria e que não sucumbirá às mobilizações de qualquer parte, porque sua única referência, em todas as suas políticas, é o interesse do povo sírio, sua dignidade, sua soberania e sua independência.

Tradução: Jihan Arar

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