The Saker: Análise da saída militar dos russos, da Síria 5

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Bombardeiro polivalente russo Su-24 sendo preparado para partir da base aérea de Hmeymim, na província síria de Latakia, Síria, 11 de março de 2016
14/5/2016, The Saker, The Vineyard of the Saker
Traduzido por Vila Vudu

Vladimir Putin acaba de ordenar a retirada das forças russas de território sírio:


“Considero que os objetivos determinados para o Ministério da Defesa foram em termos gerais alcançados. Por isso ordeno que tenha início a retirada da parte principal de nosso grupo militar, de território da República Árabe Síria, a ter início amanhã”
– disse Putin nessa 2ª-feira durante reunião com Shoigu e com o ministro de Relações Exteriores Sergey Lavrov.

Em breve período de tempo, a Rússia criou pequeno mas muito efetivo grupo militar na Síria. O trabalho efetivo de nossas forças militares permitiu que o processo de paz começasse” – disse Putin, acrescentando que – “tropas do governo russo e forças patrióticas [sírias] mudaram a situação da luta contra o terrorismo internacional e interromperam a iniciativa.
A primeira questão que se tem de perguntar é se está correto o que aí se lê: os russos alcançaram ou não alcançaram o objetivo? Para responder, é preciso considerar quais foram os objetivos russos iniciais. Foi o que fiz em meu artigo “Intervenção russa na Síria. Semana 13: Desmascarar mentiras” onde escrevi (negritos acrescentados)
A questão chave aqui é que critérios usar para aferir “sucesso”. E isso, por sua vez, obriga a discutir o que os russos teriam esperado alcançar, inicialmente, com a intervenção. Acontece que Putin disse clara e oficialmente qual era o objetivo da intervenção russa.

Dia 1º de outubro, Putin disse o seguinte em entrevista a Vladimir Soloviev no canal Roussia 1 de TV:

“Nosso objetivo é estabilizar a autoridade legítima e criar condições para um acordo político.”

Aí está. O presidente Putin não disse que a Rússia, sozinha e desarmada, conseguiria mudar o curso da guerra, muito menos que venceria alguma guerra. E por mais que alguns tenham visto a intervenção russa como evento que alterou completamente o destino do jogo que marcaria o fim do Daesh, eu, pessoalmente, jamais acreditei nisso.

Eis o que escrevi exatamente um dia antes de Putin fazer a declaração acima:

“Aqui, que ninguém se engane: a força russa na Síria é bem pequena, pelo menos por enquanto, e nem de longe se parece ao que os boatos anunciavam (…) Repito, insisto que a intervenção russa é muito limitada. 12 SU-24Ms, 12 SU-25SMs, 6 SU-34s e 4 SU-30SMs não são uma grande força, mesmo que contem com apoio de helicópteros e mísseis cruzadores. Sim, a força russa foi muito efetiva no sentido de aliviar a pressão sobre o front noroeste e permitir uma contraofensiva do exército sírio, mas isso, por si só, não porá fim à guerra.”

Fui duramente criticado naquele momento, por ‘minimizar’ o escopo e o potencial da operação russa, mas escolhi ignorar aquelas críticas, porque sempre soube que o tempo provaria que eu estava certo.


A declaração de hoje finalmente descarta a teoria “do confronto mais esperado” e outras teorias de “mudar completamente o jogo”. Ou, pelo menos, espero que assim seja 🙂

A intervenção russa é sucesso retumbante, isso nem se discute. Vladimir Putin e os militares russos têm de ser elogiados de modo muito especial por terem definido objetivos integralmente comensuráveis com suas reais capacidades. Os russos levaram para lá uma pequena força e alcançaram objetivos limitados: a autoridade legítima do governo sírio foi estabilizada e criaram-se condições para um acordo político. Não é opinião: é o que mostram os fatos em campo. Nem os mais cegos odiadores de Putin conseguem desmentir. A declaração de hoje mostra que os russos também se mantêm aderidos à estratégia inicial de retirada e estão hoje suficientemente confiantes para retirar suas forças. Tudo, aí, foi soberbamente planejado e soberbamente executado (quando, nos últimos muitos tempos, os EUA conseguiram façanha semelhante?).

Mesmo assim restam muitas perguntas ainda sem resposta.

Uma divisão da Síria?

Com a retirada de suas forças, os russos podem estar sinalizando aos EUA que fiquem à vontade para obter sua “guerrazinha vitoriosa” contra o Daech. Mas pode também ser uma armadilha.

Se você pensa no retumbante fracasso militar dos EUA no Afeganistão, pode-se perfeitamente cogitar sobre por que, de repente, conseguiriam fazer muito melhor na Síria, especialmente considerando que, além do Daech talvez tenham também de se ver cara a cara com combatentes iranianos e do Hezbollah. Além disso, diferentes das Forças Aeroespaciais Russas, os norte-americanos porão lá coturnos em solo e essas forças têm tendência muito mais acentuada a se atolar em demoradas operações de contrainsurgência.

Se eu fosse conselheiro militar norte-americano, com certeza alertaria meus comandantes contra qualquer tipo de operação em solo na Síria, mesmo que os russos já não estivessem lá.

Mesmo assim, e se os EUA forem bem-sucedidos? Afinal, o Daech já tomou uma coça e quem sabe podem pelo menos ser expulsos de Raqqa? Pode ser. Mas se acontecer, a questão será se os norte-americanos tentarão dividir de facto a Síria (não podem dividir o país de jure, porque há Resolução do Conselho de Segurança da ONU que fala especificamente da Síria como “estado unitário”).

Dividir a Síria sempre foi e continua a ser o objetivo de longo prazo de Israel. Considerando o poder imenso dos neoconservadores hoje (e nem pensar numa presidência de Hilary), as chances de os EUA tentarem dividir a Síria são imensas.

E se os norte-americanos ou fracassam ou nem mordem a isca e permanecem fora da Síria? Será que a retirada russa cria o risco de deixar o leste da Síria em mãos do Daech? Não seria simplesmente mais uma divisão de facto do país. Pode ser. E, outra vez, aí há risco real.

Por fim, se os turcos e seus aliados sauditas invadirem, a invasão quase com certeza resultaria em divisão da Síria, porque não é garantido que o governo sírio consiga conter o Daech e a Turquia e os sauditas ao mesmo tempo. O Irã, claro, pode, mas essa seria enorme escalada no conflito, ameaçando toda a região.

Avalio que o risco de a Síria ser dividida é, infelizmente, muito real. Mas, isso posto, gostaria de lembrar todos de que a Rússia não tem qualquer obrigação moral ou legal de, só ela, preservar a integridade territorial da Síria. Em termos puramente legais, essa obrigação compete a todos os países do planeta (por força da Carta da ONU e de recente Resolução do Conselho de Segurança da ONU). E em termos morais é primeiro e sobretudo, obrigação do próprio povo sírio.

Entendo que seja digno de elogios que a Rússia faça tudo que possa para evitar que a Síria seja dividida, e tenho certeza de que, sim, os russos farão o melhor possível, mas não significa que seja obrigação dos russos.

Futuras opções e operações russas?

Quero chamar a atenção de todos para as seguintes palavras de Putin: “Considero que os objetivos determinados para o Ministério da Defesa foram em termos gerais alcançados.

Para os pouco familiarizados com o contexto (no qual se avalia uma operação militar), pode até parecer aprovação absoluta. Mas não é. Na terminologia militar russa, “[objetivos] em termos gerais alcançados” é melhor que “satisfatoriamente alcançados” e quase equivalente a “resultado bom”. Mas não significa “resultado excelente”. Putin não está dizendo que a performance das forças russas foi menos que perfeita, mas está dizendo que os objetivos inicialmente fixados não foram completamente/perfeitamente alcançados. Em outras palavras, fica aberta a porta para uma operação para alcançar “completa e plenamente” os tais objetivos.

O segundo momento interessante na declaração de hoje é que Putin acrescentou que “para controlar a observância dos acordos de cessar-fogo na região, Moscou manterá sua base aérea Khmeimim na província de Latakia e uma base no porto de Tartus“.

Para mim, a combinação desses dois pontos da declaração leva a concluir que, com alta probabilidade, os russos estão deixando aberto o feixe de opções ao alcance deles. Primeiro, continuarão a abastecer os sírios com equipamento pesado, treinamento, inteligência e operações especiais; e, segundo, preservarão a possibilidade de usar poder militar se/quando necessário. Não só a Rússia preserva para ela a capacidade de atacar a partir do Cáspio, do Mediterrâneo ou com seus bombardeiros de longo alcance, como, além disso, parece estar deixando suprimentos e pessoal suficientes preposicionados em Tartus, Khmeimim e em outros pontos na Síria, para estar pronta a intervir muito rapidamente (por exemplo, digamos, no caso de ataque turco contra Latakia).

Finalmente, tenho confiança de que, quando falarem com a (recém criada) “oposição moderada”, os russos semearão, cuidadosamente, mas regularmente, conselhos sobre a necessidade de alcançar acordo negociado com o governo sírio, “para evitar que a guerra recomece com nova intensidade” (ou algo desse tipo). Tenham em mente que, diferentes dos seus contrapartes norte-americanos, diplomatas e oficiais de inteligência russos realmente compreendem as pessoas com as quais negociam, não só porque são falantes fluentes dos idiomas e falares locais, e conhecem bem a cultura, mas também porque a qualidade que se requer de modo absoluto de diplomata ou oficial da inteligência da Rússia é capacidade para compreender com clareza os motivos verdadeiros, reais, que movem a pessoa com a qual se fala, o talento para pôr-se realmente no lugar do outro/outra.

Tive vasta experiência de contato pessoal com diplomatas e agentes russos de inteligência, suficiente para ter certeza de que já estão falando pacientemente com todas as figuras em posições de poder dentro da chamada “resistência moderada”, para maximizar o que cada um possa obter numa solução negociada. Ah, sim, sim, claro, haverá belos discursos nas plenárias e conferências, mas o esforço crucialmente decisivo acontecerá em conversas informais, em restaurantes, salas, salinhas e nos vários hotéis onde os russos garantirão, sem dúvida possível, que seus interlocutores sairão convencidos de que cada russo tinha interesse direto e pessoal no sucesso da negociação.

Haverá muita barganha, promessas e ameaças apenas sugeridas, e se alguns, claro, resistirão a essas “pressões suaves”, o efeito cumulativo dessas reuniões informais será crucial. Se for preciso preparar 500 diferentes abordagens e mobilizar uma técnica de negociação para cada um de 500 contatos, os russos mobilizarão toda a mão de obra, o tempo e o esforço que sejam necessários para fazer acontecer.

Avaliação

Ainda é muitíssimo cedo para apresentar avaliação categórica do timing e das consequências da retirada russa da Síria. Tenhamos em mente também que há muita coisa que ainda não se sabe.

O que sabemos é que Sergei Lavrov viveu a mais absolutamente ensandecida rotina de trabalho ao longo do último mês, e que os diplomatas russos estão operando em tempo integral em negociações intensas com as potências regionais. Tenho confiança de que os russos planejaram a retirada com, no mínimo, tanto cuidado quanto planejaram a intervenção; e de que deixaram abertas a maior quantidade possível de alternativas.

Fato é que a grande vantagem de tomar decisões unilaterais é que – diferente de quando se decide como membro de um acordo com outras partes –, o que quer que se decida pode ser também rescindido unilateralmente. Os russos só precisaram de uns poucos dias para lançar a operação inicial, apesar de terem de executá-la sob condições difíceis e em total sigilo. De quanto tempo precisarão para voltar à Síria, se for preciso?

Tudo dito e tudo feito, acontece que confio plenamente em Vladimir Putin. Não, não só porque sou fã de Putin (o que, sim, sou mesmo!), mas porque considero o seu currículo de acertos e de competência para tomar decisões difíceis, até de alto risco, que até agora sempre abriram caminhos para sucessos russos cada vez maiores.

Como qualquer bom jogador de xadrez sabe, um dos fatores chave em qualquer guerra é o tempo; e até agora Putin tem mostrado talento soberbo na gestão do timing. Sim, houve momentos no passado em que fiquei realmente preocupado com o que me parecia ser ou esperar tempo demais ou assumir riscos perigosos demais. E todas aquelas vezes meus medos eram infundados.

Sim, posso facilmente montar aqui uma lista de cenários possíveis, potencialmente catastróficos para a Síria, mas entendo que só faria sentido se Putin tivesse, como Obama tem no currículo, longa e impressionante história de fracassos, desastres, erros de cálculo e derrotas vergonhosas. Mas o currículo de Putin, nisso, é excelente. De fato, o que vejo é impressionante lista de sucessos, alcançados contra probabilidade muito difícil. E a chave do sucesso de Putin talvez esteja em ele ser o mais realista dos realistas.

A Rússia ainda é fraca. Sim, já é mais forte do que foi e está crescendo depressa, mas ainda é fraca, sobretudo se comparada ao imenso Império Anglo-sionista, cujos recursos fazem sumir praticamente os dos russos em muitas categorias. Mas essa fraqueza comparativa também obriga o Kremlin a ser muito cauteloso. Quando um império é rico e poderoso, ser arrogante e superestimar as próprias capacidades é risco ainda maior do que se o arrogante é país fraco.

Basta observar os EUA de Obama: foram de uma derrota cara e humilhante, diretamente para outra e outra – e mesmo assim aí estão e ainda poderosos, quase tão poderosos quanto eram há dez anos. Por mais que, no longo prazo, o tipo de húbris e rematada incompetência que hoje se observam nas autoridades norte-americanas resultarão no inevitável colapso do Império, no médio e no curto prazo os fracassos não cobram preço demais.

Por exemplo: pensem nas intervenções militares de EUA no Afeganistão e Iraque. São completos, absolutos, totais fracassos, desastres vergonhosos, abjetos, de dimensões incalculáveis. Ficarão na história como dos piores desastres de política externa de todos os tempos. Mesmo assim, flanando pelas calçadas do centro de New York ou San Francisco, ninguém jamais pensará que visita país que acaba de ser derrotado em duas grandes, longas guerras.

A Rússia não vive nessa “orgia de poder”, tem de fazer render cada mínima porção de tudo, e tem de planejar cada movimento com máxima precisão. Como o homem que anda no arame sem rede de segurança, Putin sabe que um mínimo passo errado pode ter consequências catastróficas.

Retirar o grosso da força-tarefa russa da Síria nesse momento é, sem dúvida, movimento ousado e potencialmente perigoso, mas tenho confiança de que é também o movimento mais acertado. Só o tempo dirá se minha confiança justifica-se, ou não.

[assina] The Saker

 

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5 thoughts on “The Saker: Análise da saída militar dos russos, da Síria

  1. Responder Carlos I. Paetzel mar 15,2016 10:17

    Com certeza a Rússia atingiu seus objetivos e vai deixar na Síria um exército mais equipado e treinado. O tempo dirá desta decisão russa de diminuir seus efetivos militares na Síria. Com certeza ainda não sabemos que negociações estão por trás desta virada e não deve ser pouca coisa.

  2. Responder MAURO HENRIQUE mar 15,2016 11:15

    Showwwww. Viva Russia Viva Putin.

  3. Responder Sidnei Castilho mar 15,2016 19:09

    A NATA do terrorismo a Rússia varreu da Síria , que seria as inúmeras instalações e armazém de armas e que também servia de esconderijo para os terroristas ,o restou na síria o exército local pode fazer o serviço na boa , toda a estrutura dos terroristas viraram pó nos bombardeios russos , foi assim durante semanas ,acabou q ficando inviável mante o efetivo (que n era tão volumoso) mas q ficou exagerado pro atual cenário .

  4. Responder Tadeu Gimenez mar 15,2016 19:22

    A Rússia fez o correto, daqui pra frente as coisas são imprevisíveis. Mostrou seu poderio, treinou e preparou o exército sírio e deixa o país em um momento ótimo. Os sauditas podem armar os rebeldes com mísseis terra-ar. Um MIG 29 já foi ao solo e antes que a vitoriosa campanha russa possa ter revezes, o melhor é se retirar, diminuir a tensão na região e deixar os americanos com a incumbência de manter o cessar fogo. Se a guerra reiniciar, ninguém vai alegar um descumprimento por parte da força russa. Enfim, deixou o pepino na mão do ocidente.

  5. Responder FSD mar 15,2016 22:38

    Embora muitos considerem prematura a retirada de uma parte das forças Russas da Síria, julgo que o Putin agiu como um grande mestre pondo principalmente a Casa Branca, o Reino Unido e a França de Hollande de suspense, já que esses são considerados os maiores opositores de Putin relativamente à intervenção Russa na Síria, perguntando entre si o verdadeiro móbil dessa retirada precipitada e extemporânea pra muitos.
    Durante o conflito Sírio, a Rússia já tinha tentado uma aproximação com os rebeldes sírios ditos moderados que não dependiam na totalidade, do apoio ocidental. Suponho que esses contactos sempre se mantiveram pois a Rússia não iria desperdiçar essa oportunidade, nem correr o risco de os marginalizar, continuando a dar todo o apoio logístico e moral ao presidente Bashar al-Assad.
    Putin não quer que consideram a Rússia como uma força de ocupação numa altura em que se decretou a cessação de hostilidade entre as forças beligerantes e que a mesma tenha sido alcançada e verificada no terreno embora com algumas surtidas dos radicais que se acham prejudicados com a pacificação da Síria.
    Os mentores da guerra do Iraque e da Líbia, além de terem bons conselheiros e conhecedores do mundo Árabe, suponho que não estão a agir de boa fé atendendo aos desfechos e da situação da mudança do regime desses países que os conduziram a um autêntico caos. Será que pretendem prescrever a mesma receita para a Síria? O que se espera de um dirigente que declara publicamente relativamente ao seu opositor antes de uma reunião internacional que só esperaria pelo afastamento ou morte do seu opositor? O que faria amanhã se fosse nomeado para a presidência da Síria? Provavelmente mandaria enforcar todos os seus antigos opositores, transformando a Síria num novo Iraque/Afeganistão/Líbia onde impera o caos, a desordem e a insegurança dando origem a transformação de todo o Médio Oriente num lago Daesh/Estados Islâmicos. Então, o antigo sonho dos Otomanos ressuscitar-se-ia, pois após a conquista do Antigo Império Romano de Oriente, marchariam agora indefectivelmente rumo ao Ocidente, iniciando provavelmente pela nossa Península Ibérica? já que nunca perdoaram os Reis Católicos de Espanha.
    Nessa reunião que agora se inicia, o Ocidente deve desempenhar o papel de um bom árbitro imparcial se não querem um novo síndroma do Médio Oriente, pois nessa reunião instituir-se-ia um Governo de Unidade Nacional sob a presidência de Bashar al-Assad e de um vice-presidente saído da oposição até a marcação de eleições legislativas/presidenciais que realizar-se-iam em simultâneo, nunca menos de um ano para um teste de convivência pacífica entre os beligerantes.
    O Ocidente em vez de continuar a enviar avultadas quantias para a Turquia e receber mais refugiados e oportunistas principalmente os Daesh/Estados Islâmicos que estão inundado a Europa, contribuiria para reinstalação desses refugiados no solo sírio.

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