Síria: Massacre na zona rural de Idleb vitima dezenas de civís sírios

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Jabhat al-Nusra fighters in the northwestern city of Ariha, Idlib province

Fontes: Sana News e Dam Press

Data: 12/06/2015

Numa carta dirigida ao Conselho de Segurança e ao Secretário Geral das Nações Unidas, o Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da República Árabe da Síria denunciou o massacre de dezenas de civis sírios, em sua maioria mulheres, crianças e idosos, além de vários religiosos druzos, no vilarejo de Kalb Loza, na província de Idleb, perpetrado pelos grupos terroristas Jabhat Al Nusra e o Movimento Livres da Síria (Ahrar El Sham), em 10 de junho corrente.

Os terroristas takfiristas ligados à estas duas organizações, que recebem apoio, financiamento, treinamento e armamento dos regimes saudita e turco, massacraram dezenas de homens, mulheres e crianças no vilarejo localizado na periferia de Idleb, e queimaram dezenas de casas, dando continuidade ao ciclo de atrocidades e selvagerias sistemáticas perpetradas contra a população civil da Síria. Estas ações terroristas se espalharam pelo mapa territorial da Síria, atingindo as cidades de Aleppo, ao norte, Bosra, ao sul, Ishtabraq, na zona rural de Idleb, Mabouja em Hama, Palmira em Homs, Adra e Maalula, na periferia de Damasco, além de muitas outras cidades e vilarejos.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Síria, estes grupos seguem uma doutrina obscurantista takfirista (que considera qualquer um que não siga a sua fé um infiel), e cumprem com uma agenda externa de espalhar o terror, o ódio e o extremismo na sociedade síria.

O Ministério salientou que estes grupos não se sustentariam, não fosse o apoio dado por regimes como o da Arábia Saudita, do Qatar, de Israel, da Jordânia e da Turquia, que lhes fornecem armas, dinheiro, equipamentos, munição, abrigo e treinamento. Acrescentou, ainda, que os países da região e do mundo têm duas opções, agora que a situação está clara: Ficar do lado da Síria ou ficar ao lado do terrorismo.

Ao final da carta, o Ministério exigiu das Nações Unidas e do Conselho de Segurança o cumprimento das resoluções 2170, 2178 e 2199 relativas ao combate ao terrorismo.

Tradução e texto: Jihan Arar

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