Razões para a falta de sucesso na luta contra o fenômeno do terrorismo: Qual é o problema?

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Publicado por Irã News   11 de Setembro de 2014
por Majid Foroughi
Comboio do ISIS, na província de Anbar, Iraque

Comboio do ISIS, na província de Anbar, Iraque

Portanto na luta contra o grupo terrorista, seria um equívoco a sua ligação com a religião, isso  além de justificar e fortalecer o terrorismo e lhe dar certa força, irá confundir a opinião pública.

A Republica Islâmica do Irã é uma barreira sólida e natural contra a disseminação do terrorismo. Por que o Ocidente procura enfraquecer esse país na luta contra o terrorismo e o tráfico de droga, pelos embargos econômicos?

Há um tempo em que se prepara uma estratégia e uma coligação na  luta contra o Grupo Terrorista ISIL no Iraque.

Recentemente o Presidente Barack Obama, numa entrevista a NBC, disse que o problema do mundo árabe e do Oriente Médio não é o Irã, mas o grupo extremista. Mas o senhor Henry Kissinger, numa recente entrevista à radio NPR, minimizou o perigo do ISIL, considerando-o como” um grupo aventureiro”, dizendo que o ISIL não  é um grande perigo, por que ainda não dominou e conquistou muitos territórios.

No esboço de uma estratégia de combate ao terrorismo, deve-se pensar como erradicar este fenômeno pela raíz, para que não existade fato, incompatibilidade entre identificar o fenômeno “cancerígeno”, a atitude  e a sua estratégia. Porem há distinção entre um grupo considerado um tumor cancerígeno e aventureiros.

Portanto, na luta contra o ISIL, em primeiro lugar tem que conhecer a sua origem histórica, causas do surgimento e o seu pensamento , para poder apresenta-lo melhor à opinião publica. Nesses últimos dias, algumas autoridades americanas também opinaram , enfatizando nesse ponto  que que os atos desse grupo não tem nada a ver com a Religião Islâmica.

Conforme a religião islâmica, quem matar uma pessoa, sem que esta tenha cometido homicídio ou semeado a corrupção na terra, será considerado como se tivesse assassinado toda a humanidade e quem salvar um indíviduo é como se tivesse salvado toda a humanidade. Precisa-se um debate em nível internacional para conhecer o Islã, com a participação de teológos muçulmanos para que as pessoas não sejam iludidas perante as atrações desse grupo.

Um grupo perverso que distorce os principios do Islã não  pode ser considerado Islâmico. O Islã é a Religião de Paz e de Fraternidade. Nunca o terror e terrorismo coincide com os ensinamentos islâmicos.

Portanto na luta contra o grupo terrorista, seria um equívoco a sua ligação com a religião, isso  além de justificar e fortalecer o terrorismo e lhe dar certa força, irá confundir a opinião pública.

O Sr. Ali Chankhani, Secretário do Conselho Nacional de Segurança do Irã, no encontro com o Ministro das Relações Exteriores da Dinamarca Sr. Martin Lidegaard, disse que o Irã sempre foi pioneiro na luta contra o terrorismo e teve grande papel no confronto com esse fenômeno nefaste, apoiando o povo Iraquiano. Qualquer luta contra o terrorismo deve ser efetivo, sério, baseado na participação, capacidades regionais, sem violação de soberania dos países, sem pretensões político-segurança ou dominação na região.

Caso a luta contra o ISIL, seja como a luta contra Al-Qaeda, sem considerar suas raízes, e conseqüentemente disseminar como “diástase do câncer“ nos outros membros da sociedade Internacional, será um grande erro na preparação dessa estratégia.

A Republica Islâmica do Irã é uma barreira sólida e natural contra a disseminação do terrorismo. Mas ai, se levanta uma pergunta: Por que o Ocidente procura enfraquecer esse país na luta contra o terrorismo e o tráfico de droga, pelos embargos econômicos?

O problema principal na ordem Internacional e a opção dos procedimentos equivocados, antes de ser a falta da justiça é na falta da racionalidade.

A questão principal da Ordem Internacional está  na abordagem e no conhecimento. Este fato, prepara o terreno para regeneração e desenvolvimento do terrorismo. O terrorismo é um fenômeno desumano, anti-religião que tem sua raiz na ignorância. Portanto deve ser enfrentado com racionalidade.

Majid Foroughi

Departamento de Imprensa da Embaixada da Republica Islâmica do Irã

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