Putin: a intervenção ocidental no Oriente Médio é a responsável pela criação do Estado Islâmico

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O presidente russo, Vladimir Putin acredita que a intervenção ocidental no Oriente Médio têm levado ao surgimento de EI.

“Não havia terrorismo nos países onde EI está ativo agora até que se produziu uma inaceitável interferência externa, que teve lugar sem a autorização do Conselho de Segurança da ONU”, disse Putin terça-feira em uma reunião com  autoridades de segurança dos BRICS.

“Nós sabemos o que está acontecendo no Oriente Médio e Norte da África. Sabemos que os problemas relacionados com a organização terrorista” na região, que é chamado de EI.

Pouco antes da 7ª cimeira BRICS na cidade russa de Ufa, Putin discutira a cooperação em matéria de segurança com os Estados membros conselheiros de segurança dos BRICS.

Fracasso da coalizão contra EI

Enquanto isso, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo observou que a coalizão internacional lutando contra o EI não cumpriu a sua missão no Iraque e na Síria.

“Apesar dos esforços desenvolvidos pela chamada coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o terrorismo”, o EI está trabalhando “ainda mais ativo”, disse o Ministério das Relações Exteriores russo em um comunicado nesta terça-feira.

O Ministério referiu-se à recente tomada da histórica cidade de Palmira pelo Estado Islâmico e disse que esta é uma indicação de que a coalizão liderada pelos Estados Unidos é incapaz de lidar com o grupo terrorista.

“Os ganhos recentes dos terroristas na Síria (Palmira) e os assassinatos brutais de civis que se seguiram demonstram a ineficácia da abordagem da coalizão”, disse o ministério.

O comunicado do ministério também acusou certos países ocidentais e regionais de usar dois pesos e duas na luta contra o Estado Islâmico.

“Mais uma vez, apelamos às partes regionais e internacionais a abandonar a sua prática viciosa de usar dois pesos e duas medidas na luta contra o terrorismo e iniciem uma cooperação eficaz com os governos do Oriente Médio que estão lutando diretamente contra a  ofensiva do Estado  Islâmico”, disse o ministério.

EUA e alguns de seus aliados vem realizando ataques aéreos sobre algumas posições de EI no Iraque desde agosto do ano passado. Em setembro, eles também começaram a bombardear na Síria, sem autorização do governo de Damasco ou autorização da ONU.

Arábia Saudita, Qatar e Turquia têm vindo a apoiar grupos terroristas na Síria nos últimos quatro anos de conflito.

Fonte: Al Manar

Tradução: Oriente Mídia

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