Os generais estão nus

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O silêncio assustador das mais de 400 crianças palestinas assassinadas nas ruas, praias e casas de Gaza, fala mais alto que a propaganda israelense.

As mais de dez mil casas destruídas em Gaza destroem para sempre a falsa imagem de Israel, ameaçada e perseguida.

As imagem dos dois mil palestinos massacrados por Israel nas ruas e bairros da pequena Gaza mostram a verdadeira face de Israel: um Estado racista e genocida, que tenta manter a qualquer custo a ocupação e opressão na Palestina.

Os reiterados ataques de Israel contra escolas, hospitais, igrejas e mesquitas, deixam os defensores de Israel ou histéricos ou sem fala. Deixam a humanidade com vergonha.

Vergonha porque ainda há Estados, grupos e indivíduos, que se acham supremos, são hipócritas, tem duplos padrões e tentam racionalizar e justificar massacres, genocídio e apartheid. Vergonha porque ainda existem doentes que tentam defender a matança de crianças, mulheres, civis. Vergonha porque no século XXI, ainda há quem negue o direito de um povo de se libertar da ocupação e da humilhação e negue seu direito a decidir seu destino.

Apenas Israel e seus servis defensores vivem em um mundo de mentiras e crimes.

O mundo real condena as atrocidades de Israel. Até os aliados mais servis daquele Estado tentam se distanciar de Israel, já que sentem que se aproxima a hora do julgamento da História .

O sangue das crianças palestinas em Gaza, assassinadas por generais judeus acende a chama da consciência e protesto ao redor do mundo. Intelectuais, artistas, políticos, questionam não apenas a brutalidade, mas a (in)sanidade de um Estado que já sacrificou a vida de milhares crianças em nome de sua existência e segurança.

O ex-primeiro ministro francês Dominique de Villepin caracterizou os atos de Israel como massacre vergonhoso e acrescentou que se faz urgente elevar-se a voz diante da barbárie que Israel comete em Gaza. Ele repudiou as mentiras que sempre são ditas sobre as intervenções militares israelense e propõe uma correção.

A primeira verdade , segundo Dominique, é que o Direito Internacional não autoriza a busca de segurança por intermédio de ocupação militar, muito menos massacres e opressão de civis.

Em matéria para o Le Figaro, de 01/8/2014, Dominique afirmou que é necessário colocar os territórios palestinos – Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental – sob administração da ONU, como uma força internacional.

O célebre professor de ética e filosofia da Universidade de Sorbonne, Jean Cassien Billier, declarou ao Le Monde, em 2/8/2014, que o que Israel faz aos palestinos é um trágico erro político e crime imoral. O direito dos israelenses de ter um Estado não pode negar o mesmo direito aos palestinos de terem seu Estado livre e soberano. Israel mata civis palestinos para poder continuar anexando e ocupando terras palestinas, afirmou Billier.

Os sionistas seqüestraram o Judaísmo e o converteram em código de guerra, ódio, assassinato. Aqueles que alegam ser a luz do mundo estão levando o mundo para as trevas. Aqueles que alegam serem os amos da humanidade não passam de brutos assassinos fardados.

Abdel Latif Hasan Abdel Latif, médico palestino

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