Israel impede delegações de todo o mundo de entrar na Palestina para o congresso “JERUSALÉM CAPITAL DA PALESTINA”.

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Mais uma vez o Governo de Israel dá uma amostra do autoritarismo para o mundo, bem como de seu desrespeito para com o direito internacional. Mais de 200 representantes de países de seis continentes, incluindo o Brasil, além de outros centenas que integravam delegações árabes, foram proibidos de participar do 9º Congresso Palestino com o tema “JERUSALÉM CAPITAL DA PALESTINA”.

 

As delegações dos países árabes foram impedidas por Israel a priori. Respondendo ao pedido do Governo da Palestina para que a alfândega estivesse comunicada da chegada destas delegações (a ocupação israelense da Palestina não dá direito aos palestinos sobre suas próprias fronteiras), o regime israelense respondeu negativamente. Em virtude disso, estas delegações sequer se dirigiram ao evento, permanecendo em seus países.

Outras delegações foram ainda mais desrespeitadas pelo regime segregacionista da ocupação israelense. É o caso das delegações de Índia, Austrália e Guatemala. As três delegações foram autorizadas a ingressar na Palestina para participarem do Congresso, mas ao chegarem, por terra, de Amman, capital da Jordânia, ao posto fronteiriço Rei Hussein, que dá passagem sobre o Rio Jordão e permite a entrada por Jericó, na Cisjordânia, foram também impedidas. O caso da delegação guatemalteca foi ainda pior: tiveram seus nomes anotados e junto deles inscritas proibições de ingressar na Palestina por 5 anos.

A delegação brasileira é integrada pelo presidente do Centro de Divulgação do Islã para a América Latina, Ahmad Ali Saifi, e pelo diretor de Assuntos Internacionais de Foz do Iguaçu, Jihad Abu Ali. Ambos estão, agora, em Amman, Jordânia, de onde acompanham o Congresso por teleconferência, tal qual as demais autoridades e delegações internacionais.

O evento é considerado de vital importância para o povo palestino, visto que integra os esforços do Governo do Estado da Palestina e da Comunidade Internacional para a afirmação de Jerusalém como sua capital, bem como impedir que a cidade seja definitivamente anexada e judaizada por Israel, que a declara, ao arrepio do direito internacional, sua capital. Apenas EUA e mais 6 países não significativos na arena internacional, cujas populações mal chegam a 0,45% da população mundial, reconhecem Jerusalém como a capital de Israel. Todos os demais países do mundo, inclusive o Brasil, rechaçam esta tentativa israelense.

Além da flagrante ofensa às delegações e seus países, assim como ao direito internacional, Israel agiu com profunda má-fé no caso. É que todas as delegações estrangeiras tiveram elevados custos com passagens aéreas, reservas de translados e hotéis sem que possam tomar parte do evento.

 

 

 

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