Iraque: Limpeza étnica e silêncio do Ocidente 3

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Fonte RT-Actualidad

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RT- Ocidente se cala enquanto os cristãos do Iraque são vítimas de limpeza étnica, desabafa Francis Campbell, ex-embaixador do Reino Unido junto da Santa Sé, durante o governo trabalhista de Gordon Brown. O diplomata britânico acredita que é “uma reminiscência do que vimos na Europa antes da Segunda Guerra Mundial ou a limpeza étnica acontecida nos Balcãs na década de 1990.”

“É como se o mundo estivesse dormindo e não se importara. Estou surpreso que não houve condenação, nem apelos de solidariedade”, disse Campbell lamenta citado por ‘TheTablet’.

Campbell lembrou que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou o massacre de cristãos no Iraque de “crime contra a humanidade”, mas os líderes da União Europeia não reagem.

Quarta-feira expirou o ultimato dado pela milícia Estado Islâmico aos cristãos que vivem no Iraque a se converter ao Islã ou pagar um imposto religioso, se não serão executados; ameaça que também é feita aos xiitas e outros muçulmanos (como sunitas moderados) considerados hereges pelos islamitas radicais.

No final de junho, o grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) anunciou a “restauração do califado”, mudando o seu nome para o Estado islâmico. Entre as metas do movimento está a criação, em cinco anos, de um califado na maioria do Médio Oriente.

Esta semana, no último dia do mês sagrado do Ramadã, o movimento islâmico radical subiu às redes um vídeo com uma compilação de suas torturas, assassinatos e ataques no Iraque. Segundo a ONU, em 2014, mais de 5.000 civis iraquianos, incluindo muitas mulheres e crianças, foram assassinados nas mãos de extremistas.

Segundo Reuters, um relatório da ONU destacou uma série de abusos cometidos contra civis, especialmente pelo Estado islâmico. O relatório documenta o que chama de “violações sistemáticas e ultrajantes” da lei internacional pelo grupo que agora se denomina Estado Islâmico. A ONU descobriu que o grupo havia executado civis, cometido violência sexual contra mulheres e meninas, realizado sequestros e promovido assassinatos de líderes políticos, comunitários e religiosos, além de ter matado crianças, entre outras violações.

 

 

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3 thoughts on “Iraque: Limpeza étnica e silêncio do Ocidente

  1. Responder Alexandre jul 31,2014 18:03

    Ban Ki-Moon: “Nada é mais vergonhoso do que matar crianças dormindo” é piada essa frase desse oriental.

    Só pode – cade a ONU no caso de Ruanda na Africa,não fez nada nada por todas as aquelas pessoas 1.100.000 (um milhão e cem mil pessoas,destroçadas em seu país) por pertencerem a uma classe mais elevada que a dos famigerados mulçumanos comunas.
    Esse Ban Ki-moo era bom que se calasse antes de posar de superman.
    A ONU tá por trás da inercia dos povos de bem.Pois todos acham normal matar crianças.
    Pergunta – em qual guerra na face deste planeta que não morreu crianças ???
    Antes de tudo voces são HIPOCRITAS,pois apoiam o aborto e a eutanasia,seus covardes assassinos com canetas.
    Lavem a boca antes de falar das crianças seus nojentos,voces são filhos de satanas seus perdidos e condenados.

    “Nada é mais vergonhoso do que matar crianças dormindo no utero da mãe”

    • Responder Oriente Mídia jul 31,2014 21:13

      Olá, Alexandre, algumas questões para você pensar:

      1-Você espera que as pessoas achem normal que se exterminam crianças intencionalmente como foi feito na escola da ONU? Acha que o assassinato proposital de crianças e mulheres deve ser aceito com naturalidade pela comunidade internacional? Não esqueça que, se formos aceitar como “normal” o assassinato de crianças, isso se extende a TODAS as crianças do mundo, inclusive aquelas que você eventualmente ame (filhos, sobrinhos, etc).

      2- Aconteceram inúmeros genocídios na história. Podemos lembrar, além do genocídio de Ruanda, de:
      • As Cruzadas: Em três séculos, deixaram algo em torno de 5.000.000 de mortos. As vítimas eram cristãos do oriente, muçulmanos, judeus e todo aquele que não fizesse parta da chamada “cristandade”.
      • Invasões mongóis: Deixaram algo em torno de 57 milhões de pessoas mortas.
      • A conquista de América: Provocou entre 90 a 120 milhões de mortes e é considerado o maior genocídio da história. As vítimas foram ameríndios, negros, mestiços, etc.
      • Guerra do Ópio: Aproximadamente 60 milhões de chineses mortos.
      • Genocício Armênio: Calcula-se que o império Otomano assassinou 1 milhão e 200.000 armênios.
      • Primeira Guerra Mundial: 15 milhões de mortos.
      • Segunda Guerra Mundial: 60 milhões de mortos.
      Enfim, estes são apenas alguns dos grandes genocídios da história, caso estivessemos vivendo nesse período, estariamos lutando ou tentando sobreviver. Mas não estamos naquelas épocas. Estamos em julho de 20014, e neste exato momento estão acontecendo outros genocídios que precisam ser denunciados. E é esse o tipo de informação que o senhor vai encontrar aqui.

      3- Em relação ao aborto, o senhor está se referindo à ONU, aos editores do Oriente Mídia ou é um clamor aleatório que espera que seja interceptado por alguma entidade? Não entendi o que o tema do aborto tem a ver com nosso site. Mas já que tocou nesse assunto, já pensou que entre os quase 1.500 mortos palestinos havia muitas mulheres grávidas, também? Ou seja, além de matar as crianças palestinas já nascidas, estes bombardeios mataram também crianças dormindo dentro do ventre de suas mães. Obrigado por nos lembrar, visto assim é ainda mais cruel o que os israelenses fazem.

      4- Por último, o senhor ficou tão mas tão estressado que acabou comentando no post errado. Sugiro um copo de água com açúcar antes de comentar.

      Volte sempre.

  2. Responder Roberto Feltrin ago 2,2014 23:05

    Este Alexandre deve ser desequilibrado, criticar a ONU em um raro momento em que condena Israel na matança de inocentes. Deram para ele uma missão difícil, defender o assassinato de crianças! Acredito que os sionistas não aceitam serem repreendidos, eles simplesmente perdem o controle. Como eu gostaria de ver o mundo se unir contra a covardia deste estado genocida.

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