Hassan Nasrallah: ” No Bahrain, projeto semelhante ao projeto sionista”

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9/1/2015, Hassan Nasrallah, Secretário-Geral do Hezbollah, Al-Manar-TV

Vídeo legendado em francês (18’43) traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Enviado por Sayed Hassan
O texto original do discurso pode ser lido em árabe
Já há quatro anos, o Bahrain é sacudido por vasto movimento popular pacífico (manifestações, greves, etc.). A população, com mais de 70% de xiitas, protesta de maneira não-violenta contra o autoritarismo, o desrespeito a direitos políticos e cívicos, a discriminação anti-xiitas e a corrupção, e exige reformas políticas e sociais. O regime responde com assassinatos, prisões em massa e até com uma onda gigante de naturalizações, para transformar radicalmente a própria identidade do povo do Bahrain.
Essa monarquia do Golfo Persa é governada há mais de dois séculos pela família Al-Khalifa, sunita e vassala fiel de Washington. No Bahrain, está a mais importante base naval norte-americana de todo o Oriente Médio, o que faz do país um pivô estratégico e militar dos EUA.
No Bahrain a casa reinante [e os EUA] tem hoje um projeto semelhante ao projeto sionista, quer dizer, há uma atividade de colonização no Bahrain, há ali uma invasão. Está em curso uma onde de naturalização forçada de cidadãos, sem precedentes, cada vez mais acelerada : chegam pessoas de todo o mundo. Chegam, recebem a cidadania, oportunidades de emprego, altos salários, segurança, respeito, dignidade… Ao mesmo tempo, os filhos dos cidadãos nativos do Bahrain, cujos pais e avós lá viveram há séculos, há milhares de anos, são despojados de todos os direitos, até dos direitos mais básicos.
(…)
Sobre a ameaça de ataques terroristas
Quero dizer apenas, sobre isso, sobretudo a quem vive no Bekaa e em vilas e cidades de fronteira, e também a todo o povo libanês: na confrontação contra esse perigo terrorista, os libaneses não somos nem incapazes nem frágeis, e não precisamos da ajuda de ninguém. Com nossa força, nosso exército, nosso povo e nossa Resistência, assim como derrotamos os israelenses, nós também venceremos os terroristas e os takfiris e venceremos quem quer que tente agredir o Líbano ou atacar a honra, a dignidade ou a segurança dos libaneses.
Quanto a isso, todos podem ter certeza absoluta: nem a neve, nem o frio, nem as tempestades de neve, nem os martírios, nem os sacrifícios, nem os ferimentos, nem os sofrimentos, nem a carga que tenhamos de carregar, nem qualquer acusação podem modificar coisa alguma na vontade, na determinação de nós todos, sobretudo dos combatentes de Deus, porque para isso existe a proteção do povo, da pátria, das famílias, das cidades. A Resistência já cumpriu com sucesso sua missão e está pronta a assumir essa responsabilidade até o fim.
Apelo a todos e conto com que ninguém se deixará enganar pela campanha de intimidação nem tentará meter medo às pessoas. Afinal de contas, ninguém pode garantir que não haja operação terrorista aqui ou ali. Hoje, o terrorismo pode atacar em qualquer país, seja França, Inglaterra, Espanha, todos os países estão em estado de emergência. Mas é baixo o risco de grande incursão militar.
Seja como for, o povo não foi dizimado, o país está repleto de homens e de mulheres de coragem, não há, nisso, problema algum. Por graça de Deus, ante um dos exércitos mais poderosos do mundo, da entidade sionista, nós resistimos e saímos vitoriosos. Não há dúvidas de que também sairemos vitoriosos da confrontação com grupos terroristas heteróclitos. Sobre a situação interior no Líbano, é o que tínhamos a dizer.
Para encerrar, devo comentar a situação regional – e não quero estender-me demais. Mas com certeza, há desenvolvimentos consideráveis na região, muito importantes. Na Palestina, onde desenvolvimentos muito perigosos ameaçam o povo palestino, a causa palestina e Jerusalém e a mesquita de Al-Aqsa, a questão da Faixa de Gaza e dos prisioneiros em Israel, e a situação na Síria, no Iraque, no Iêmen, no Bahrain, dentre outros pontos de nossa região e do mundo.
Não há tempo aqui para falar em detalhes da situação regional, mas, se Deus quiser, teremos uma entrevista televisionada nos próximos dias, quando poderei falar detalhadamente e quem se interessar poderá ser informado sobre nossa posição e nossas ideias.
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A situação regional: Bahrain
Nesses poucos minutos que restam, sinto-me obrigado a falar exclusivamente, hoje, da situação no Bahrain.
 
Bahrain – situação geográfica
Há poucos dias as autoridades do Bahrain prenderam o Secretário-Geral da organização nacional islâmica al-Wifaq, Sua Eminência Xeique Ali Salmane, que Deus o guarde e proteja. Evidentemente, foi desenvolvimento muito perigoso, e o fato de que sua detenção se prolongue também é muito perigoso. Quanto às razões dessa prisão, tudo que se possa dizer para condenar a arbitrariedade das autoridades do Bahrein é muito pouco.
Há algo muito importante que se deve destacar, a saber, que as autoridades do Bahrain estão num impasse e viram ruir todas as suas esperanças, apesar de tudo que fizeram nos anos recentes.
O povo do Bahrain reivindica seus direitos, direitos legítimos que ninguém pode contestar. Um dos direitos fundamentais mais básicos hoje, quando o mundo todo fala de democracia, que eles tenham um Parlamento eleito, e que a câmara que vota os direitos do povo do Bahrain seja eleita. Não basta que o Parlamento seja eleito e que só alguns dos membros sejam nomeados pelo governo para participal da votação das leis e do processo político. Pois bem, o que reivindica o povo do Bahrain? Reivindica um Parlamento eleito – e, claro, eleito por lei eleitoral válida e justa – e que tenha completa autonomia. Eis o primeiro ponto.
Segundo ponto: desde o primeiro dia, esse povo fez a opção pela não violência, por movimento pacífico. E é isso que torna único, hoje, o movimento do Bahrain. Porque vocês poderiam contra-argumentar: “Oh Sayed, você fala do Bahrain, mas observe o que está acontecendo nesse tal e nesse outro tal local…”
Ao falar do Bahrain, falo de um povo que afirmou, desde o primeiro dia: “Exigimos o que são direitos nossos, direitos naturais, legítimos, incontestáveis.” – Até aqui falei das reivindicações mais fundamentais, mas há outras.
Porque o povo do Bahrain fez uma opção clara e definitiva pela não violência. Atiraram contra eles, e eles não responderam. Foram mortos nas ruas, e não mataram ninguém. Não só não recorreram às armas e aos explosivos, nem trouxeram combatentes ou grupos de defesa do estrangeiro, mas não usaram nem a faca! Estão firmemente decididos a manter o caráter não violento do movimento. E isso como que encurralou mais firmemente as autoridades do Bahrain ao longo desses anos recentes.
Os dirigentes da oposição, direção ao mesmo tempo religiosa e política, estão firmemente de acordo com manter o caráter não violento do movimento. À frente deles está o Aiatolá Xeique Issa Qassem, que Deus o proteja, e em primeiro lugar o partido Al-Wefaq dirigido por Xeique Ali Salmane, que Deus o guarde. E todos nós libaneses sabemos bem o quanto é difícil respeitar a não violência, porque automaticamente, se atiram contra nós, se quer abrir fogo contra o agressor, a cólera sobre e o recurso às armas é quase imediato. Se há armas ou se é preciso comprar armas, o agredido pensa dia e noite em encontrar uma arma, seja como for.
 
Xeique Issa Qassem
Não o povo do Bahrain. Eles veem suas casas atacadas, suas mulheres atacadas, seus mais sábios jogados no cárcere, suas autoridades religiosas presas, seus comandantes políticos presos, suas mulheres, seus filhos, feitos prisioneiros. E todos sabemos bem o que acontece naquelas prisões. Isso, quando não são assassinados nas ruas… Mas nem assim o povo do Bahrain recorreu à violência. Continuaram o movimento como sempre, continuaram a fazer greves, a se manifestar, a reunir-se, a discursar, limitaram-se aos meios pacíficos, e, mesmo, as meios mais pacíficos.
A Resistência, como se sabe, tem meios reconhecidos como pacíficos, não violentos. Mas o povo do Bahrain só muito raramente recorreu aos nossos meios pacíficos: sempre, ou quase sempre, foram pacíficos à própria maneira deles.
As autoridades do Bahrain falam sempre de diálogo, mas na realidade jamais se envolveram seriamente em qualquer diálogo. E aquela oposição sempre, sempre, esteve disposta ao diálogo, sempre! Porque a própria natureza do movimento deles e de seus objetivos de paz implica o diálogo. Mas as autoridades sempre se negaram ao diálogo e a qualquer resultado de algum diálogo.
Qual o plano das autoridades do Bahrain durante os primeiros anos? Esperavam que, por fim, o povo se cansaria. Manifestaram-se no primeiro dia e no segundo dia; durante o primeiro mês e durante o segundo mês; por um ano, depois pelo segundo ano, terceiro ano… Nós, aqui no Líbano, cansamos de manifestações de rua ao final de um mês, dois meses. Passados dois meses, nos dizemos que basta, que manifestações de rua não levam a nada. Pois o povo do Bahrain está na rua, em manifestação, já há quatro anos. Como uma greve de quatro anos. O movimento popular não violento no Bahrain já dura quatro anos! É sem dúvida modelo excepcional e único no mundo atual.
Em todos os locais conhecidos, os movimentos populares ou se desencaminharam ou rapidamente se tornaram movimentos violentos. Não no Bahrain. E não porque não haja homens no Bahrain. O povo do Bahrain é conhecido pela coragem, pela nobreza, pela dignidade, pelo entusiasmo e pela audácia. É o que ensina a história do Bahrain.
Digo-lhes claramente, porque a família reinante, Al-Khalifa, não pode me meter numa daquelas prisões: não é que, no Bahrain, ninguém possa contar com muitas armas. Não é porque não haja alguém disposto a enviar armas ao Bahrain, ou, mesmo, disposto a enviar combatentes a armados para defenderem o povo do Bahrain. O Bahrain é como todos os demais países. É possível enviar armas e combatentes armados a absolutamente qualquer país do mundo. Até ao país mais controlado, pode-se mandar armas, combatentes e é possível sabotar qualquer governo de qualquer país do mundo. Pequenos grupos de sabotadores podem sabotar os maiores países.
 
Hamad bin Isa al Khalifa, rei do Bahrain
A verdadeira razão, a razão profunda, é que a vontade dos dirigentes religiosos e políticos da Resistência no Bahrain, assim como a vontade e a razão profunda do povo do Bahrain são absolutamente opostos à violência. Eles estão absolutamente decididos a manter a não violência e o diálogo pacífico como suas únicas armas.
As autoridades contavam com que os manifestantes acabariam por cansar-se e desesperar, mas, passados já quase quatro anos, o povo não se cansou nem desesperou. Apesar de o mundo ter abandonado completamente o Bahrain, a «comunidade internacional», os países, os governos… Inclusive muitos dos que apoiaram a Primavera Árabe não dão hoje sinal algum de apoiarem a causa do povo do Bahrain. E quando chegam ao Bahrain só fazem descrever a situação ali, injustamente, erradamente, só pela hostilidade, como se se tratasse de movimento sectário – quando a luta do povo do Bahrain absolutamente nada tem de sectária.
Infelizmente, não tenho tempo, agora, para falar com mais detalhes do Bahrain e do sofrimento infligido àquele povo? Vocês sabem o que fazem as autoridades no Bahrain? Quem são? O que querem? Preferiria não ter de usar esses termos, mas vou dar nomes às coisas, pelo menos uma vez.
No Bahrain a casa reinante tem um projeto semelhante ao projeto sionista, quer dizer, há uma atividade de colonização no Bahrain, há ali uma invasão. Está em curso uma onda de naturalização forçada de cidadãos, sem precedentes, cada vez mais acelerada: chegam pessoas de todo o mundo. Chegam, recebem a cidadania, oportunidades de emprego, altos salários, segurança, respeito, dignidade… Ao mesmo tempo, os filhos dos cidadãos nativos do Bahrain, cujos pais e avós lá viveram há séculos, milhares de anos, são despojados de todos os direitos, até dos direitos mais básicos. Em qualquer reivindicação política, quem se manifesta é preso, perde a nacionalidade. As autoridades estão fazendo o máximo esforço possível para modificar completamente a identidade do povo do Bahrain.
Dia virá em que os habitantes do Bahrain já não serão os povos nativos do Bahrain, mas outras pessoas. Exatamente como fazem os sionistas na Palestina, para que, um dia, todos os nativos da Palestina tenham sido expulsos de lá e lá só vivam judeus emigrados do mundo inteiro. É injustiça imensa. É grande opressão, ou não é?
Pois apesar de todas essas traições e dificuldades, o povo do Bahrain manteve seu movimento. Não desesperou. As autoridades viram que o povo não abandonou as manifestações.
Na sequência, o estado bahraini apostou em que os dirigentes religiosos e políticos abandonariam o povo, quando o povo lhes pedisse satisfações: “nos manifestamos sem parar durante um, dois, três, quatro anos, sempre pacificamente, e onde estão os resultados?” O governo do Bahrain contou com que o povo se desiludiria de seus guias religiosos, que desertariam. Nada disso aconteceu: os dirigentes políticos e religiosos populares mantiveram-se e mantêm-se ao lado do povo do Bahrain, decididos a manter vivo o movimento.
As autoridades do Bahrain mudaram de aposta – e assumo plenamente a responsabilidade pelo que digo, e espero que nossos irmãos no Bahrain ouçam minha tomada de posição. As autoridades passaram a tentar afastar os jovens para longe do movimento e do país, pela violência de seus atos de opressão. Porque muito interessa à família reinante no Bahrain, que o povo seja empurrado para a violência, porque se for possível acusar a oposição de praticar atos violentos, o poder poderá invocar a segurança nacional e civil e responder a tiros contra a oposição; pode matá-los em quantidades ainda maiores e pode ter mais esperanças de aniquilar a oposição.
Já há quatro anos o poder reinante no Bahrain tenta empurrar a oposição para um confronto armado e à plena violência. Até agora, sempre fracassou.
Repito aqui, mais uma vez, que uma das principais razões de o movimento manter sua natureza pacífica é a cultura do próprio povo e de seus dirigentes populares e religiosos. Porque, mesmo que a direção seja profundamente antiviolência, se a cultura do povo o empurrar noutra direção, todo o movimento caminhará para o enfrentamento e a direção popular, política e religiosa, não conseguirá operar milagres. A cultura e os dirigentes políticos e religiosos do povo do Bahrain é que garantem que o movimento se mantenha pacífico.
Xeique Ali Salmane
Como se poderia explicar a prisão do Xeique Ali Salmane? Foi preso exatamente porque é um dos chefes religiosos simbólicos que sempre insistiu e insiste em que o movimento se mantenha pacífico. O mais provável é que, daqui em diante, assistamos (e todos devem manter-se atentos) à prisão de todos os chefes que mais insistem em que o movimento se mantenha não violento. A ideia é que, se conseguirem matar o pacifismo que inspira o movimento popular no Bahrain, será possível matar todo o movimento.
E sabem qual a acusação feita contra o Xeique Ali Salmane? Foi preso por incitação à violência! Ora, quem queira acusar alguém apenas para «tirá-lo» de circulação, tem de encontrar acusação que seja, pelo menos, crível. Todo o povo do Bahrain conhece o Xeique Ali Salmane. É homem não violento, não violento, não violento (e podem repetir até perder o fôlego). Há gente, inclusive dos que vivem ao seu lado, que têm restrições, mesmo, ao pacifismo sem limites dele.
E esse Xeique, esse chefe, esse modelo, é acusado de quê? De incitar as pessoas à violência. Por que estaria ele incitando alguém a alguma violência? Para derrubar o regime. Na verdade, há dentro da oposição muitos debates, alguns defendem abertamente o golpe para derrubar o regime e a família reinante Al Khalifa; outros só querem reformas, com Parlamento eleito e governo eleito, como é natural em qualquer oposição. E o Xeique Ali sempre integrou essa segunda categoria de reformistas. Nunca pregou a derrubada do regime e jamais incitou à violência. Ele nunca apelou à mudança de regime e nunca incitou à violência. Mais uma vez, o regime serve-se de mentiras e de pretextos sem fundamento.
Mais cedo ou mais tarde, o governo e o regime do Bahrain acabarão por ver que cometeram ato estúpido, que agiram como doidos. Nunca conseguirão pôr fim ao movimento, nem metendo na prisão seus sábios e pensadores e símbolos, nem encarcerando o Xeique Ali Salmane ou qualquer outro líder religioso. Ainda que o governo do Bahrain conseguisse meter na cadeia todo o povo do Bahrain ou alguma vasta maioria, talvez pusesse fim ao movimento nas ruas, não dentro das prisões. Esse povo está resolvido a manter seu movimento, sob a orientação de seus chefes devotados, corajosos e sábios, e estão todos determinados a manter o caráter pacífico.
E aqui manifesto toda nossa solidariedade e apoio a eles, desde os primeiros instantes daquele movimento: nós sempre nos postamos ao lado daquele movimento popular pacífico e de seus objetivos dignos, buscados por meios civis.
Conclamamos todos os povos do mundo a apoiar o povo do Bahrain, a mostrar a todos a opressão que sofre, e conclamamos todos os países e organizações internacionais a fazer pressão contra aquele governo tirânico e opressor, para que assegure àquele povo direitos legítimos.
Conclamamos todos os povos do mundo e todas as organizações internacionais a fazer pressão a favor da libertação de todos os prisioneiros políticos (dirigentes populares, sábios, professores, etc.), e em primeiro lugar Sua Eminência e amigo da Resistência Xeique Ali Salmane.
Ao mesmo tempo, afirmo e confirmo (todos nós o defendemos) o apelo dos sábios e mestres e dos chefes do movimento popular do Bahrain – confirmado pelo Xeique Ali Salmane de dentro da prisão – para que o movimento persevere na trilha da não violência. Devemos ter todos em mente que as autoridades do esperam, com as atuais prisões e outras similares, empurrar o povo na direção da violência e da confrontação armada. A violência em nenhum caso interessa ao Bahrain nem ao povo do Bahrain. Para ter certeza, basta observar a situação de todos os países da região. Em todos os casos em que os movimentos populares armaram-se, qual foi o resultado? Que outro resultado haveria, em seja qual for o país ?
Fosse como fosse, tinha de evocar essa questão nessa ocasião. E esperemos que Alá renove a oportunidade, ano que vem, com nossa comunidade já vitoriosa de todas essas provas pelas quais passa, e que tenha podido superar seus desafios, com verdadeira vitória, com dificuldades superadas graças à unidade, à vigilância e à sabedoria. Assumindo suas responsabilidades e conseguindo fazer fracassar todos os ardis e complôs fomentados dentro e em volta de nossa comunidade, que sempre a podem lançar ao abismo.
Que Deus lhes assegure todo o sucesso, que sejam recompensados por estarem aqui. Tenham uma boa festa. Que a Paz e as Bênçãos de Deus estejam com vocês, e toda Sua Graça.

 

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