Al Manar, 15/05/2021
O líder do movimento de resistência palestino Hamas fora da Palestina, Khalid Meshaal, estabeleceu as condições para seu movimento para encerrar a Operação Espada de Al Quds lançada por facções da resistência contra as agressões israelenses em Al Quds.
Ele disse na sexta-feira 14 de maio em entrevista ao canal turco TRT que há negociações entre Egito, Turquia, Catar e os EUA para conter a escalada entre Gaza e “Israel”.
Meshaal acrescentou: “Nossa exigência para parar a escalada é acabar com a ocupação de Al Aqsa e permitir ao nosso povo e aos nossos fiéis liberdade de culto e visitar a Mesquita de Al Aqsa.”
Segundo ele, a ocupação israelense deve parar seu crime de despejo de residentes palestinos do bairro de Sheikh Jarrah, deve libertar os detidos que foram presos pelas forças de ocupação durante a recente escalada e parar a agressão contra Gaza. ”
“A ocupação israelense brincou com fogo e causou a crise atual. Ele indicou que o conflito com a ocupação israelense é um conflito nacional pela libertação da terra ”.
“Ninguém pode privar o povo palestino de seu direito à resistência e do direito de Gaza de apoiar Al Quds e Al Aqsa. A resistência conseguiu desenvolver suas capacidades militares apesar do embargo a Gaza ”.
As facções da resistência palestina lançaram sua operação chamada Espada de Al Quds em apoio aos residentes palestinos da cidade. Durante o mês do Ramadã, este último sofreu perseguição e repressão israelense para impedi-los de ir à mesquita de Al Aqsa. Ao mesmo tempo, quatro famílias que vivem no bairro de Shaikh Yarrah, que faz fronteira com a praça da mesquita, são ameaçadas de despejo de suas casas depois que um tribunal israelense em Jerusalém decidiu que elas pertenciam aos colonos.
Cerca de cinquenta famílias de Jerusalém, ou o equivalente a 500 pessoas, correm o risco de perder suas casas onde se estabeleceram após serem despejadas de suas cidades e vilas nos territórios palestinos ocupados em 1948 durante o estabelecimento da entidade sionista.
Fonte: Diversos