Governo da Síria protesta na ONU contra as ofensivas israelenses no país

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No contexto de seu apoio direto, que passou a ser conhecido por todos os países e povos do mundo, Israel perpetrou uma série de flagrantes agressões contra os territórios da República Árabe da Síria e suas forças armadas, no decorrer das últimas semanas. Estas agressões ocorreram no âmbito da aliança estratégica entre Israel e os grupos terroristas armados, especialmente a Frente Al Nusra ou “Fath El Sham”. O Governo da República Árabe da Síria informou ao Secretário Geral da ONU e ao Presidente do Conselho de Segurança sobre as contínuas agressões israelenses contra a Síria.
Na madrugada do dia 13 de setembro do corrente, os aviões de guerra israelenses atacaram posições militares localizados na zona rural de Quneitra, em apoio às organizações terroristas que vêm sendo atacadas pelo Exército Árabe Sírio. Os aviões de defesa do espaço aéreo sírio travaram um confronto com os aviões agressores e conseguiram derrubar um avião de guerra israelense a sudoeste de Quneitra e um avião de reconhecimento a oeste da cidade de Saasaa, localizada na zona rural, a sudoeste de Damasco. Não há dúvidas de que esta nova ofensiva israelense é uma tentativa desesperada de levantar a moral das organizações terroristas, abaladas pelo fiasco e pelas derrotas sofridas na zona rural de Quneitra e em outras localidades da República Árabe da Síria. Esta ofensiva ocorre, ainda, dentro do contexto do apoio israelense direto aos ataques perpetrados pela Frente Al Nusra e pelos grupos terroristas ligados à ela, contra os vilarejos e os civis desarmados nas regiões de Deraa e Quneitra.
Os relatórios encaminhados pelo Secretário Geral da ONU ao Conselho de Segurança, por ocasião do pedido de renovação da missão da UNDOF, ao longo dos últimos quatro anos, refletiram todas as flagrantes violações cometidas por Israel contra o acordo de retirada, de 1974.
A cooperação entre os israelenses e as organizações terroristas manifestou-se através do fornecimento de armas aos grupos terroristas e através da facilitação do trânsito de terroristas, armas e munição dentro da faixa de territórios ocupados. Além disso, houve cooperação dos israelenses com estas organizações durante a invasão das bases pertencentes às forças das Nações Unidas, localizadas ao longo da linha divisória, e da ocupação destas bases, há mais de dois anos, através de uma conspiração com o governo do Qatar. Israel não esconde o seu apoio aos grupos terroristas armados e a sua presença na linha divisória, nas colinas sírias ocupadas de Golã. Mas o flagrante maior da aliança israelense com a Frente Al Nusra e com as outras organizações terroristas apareceu quando Israel tratou mais de dois mil terroristas nos hospitais israelenses. E esta nova ofensiva israelense mostrou, mais uma vez, a profundidade das relações entre Israel e os grupos terroristas na Síria. E nós fizemos um alerta quanto a isso, através das diversas cartas encaminhadas ao Secretário Geral das Nações Unidas e ao Presidente do Conselho de Segurança.
A Síria exige do Conselho de Segurança das Nações Unidas que sejam adotadas as medidas, previstas na Carta das Nações Unidas, para punir a agressora Israel, obrigando-a a cessar com as suas agressões e exigindo que cesse, imediatamente e sem delongas, a proteção e o apoio dado aos grupos armados, especialmente a Frente Al Nusra, inserida nas listas do Conselho de Segurança como entidade terrorista. Não é possível que alguns dos membros do Conselho de Segurança, que adotaram a política de defesa de Israel como um princípio, continuem ignorando o perigo representado pela aliança entre os israelenses e a Frente Al Nusra ‘Fath El Sham”, sejam quais forem os seus insignificantes argumentos.
Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar
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