FDIM em Damasco na Síria

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A presidente da Federação Democrática Internacional das Mulheres (FDIM), Márcia Campos, denunciou que enquanto estava em Damasco chefiando uma missão de paz, ouviu explosões e à noite viu pela TV reportagens de ações terroristas em Hama e Damasco. Enquanto na primeira cidade um caminhão bomba explodiu matando 37 pessoas, incluindo mulheres e crianças, em Damasco um atentado à milenar Bab El Tuma (por onde teria transitado Tomé), foram 12 feridos.

Como afirmou Márcia em e-mail aos ativistas e amigos brasileiros: “Tivemos muitas atividades de solidariedade mas, enquanto falávamos pela Paz, em muitos momentos silenciávamos pois foi um dia de bombardeios intensos”.

As delegadas assistiram pela TV os resultados da agressão: “Muitos mortos e feridos, muitas crianças o que reforçou em cada uma de nós que estamos fazendo o que é preciso para que essa guerra acabe e prevaleça a paz”.

Márcia e as lideranças femininas da FDIM, Annie Raja (Índia); Christina Scaloubaka (Grécia); Emily Naffa (Jordânia); Wafy Ibrahim (Líbano); Tatiana Anjusha (Rússia); Umut Kurucumut (Turquia); Maria de Fatima Souza (Moçambique) e Mercedes Lima (Coletivo de Mulheres Ana Montenegro – Brasil) foram recebidas pelo presidente Bashar Al Assad e pela vice-presidente, Najah Attar.

Bashar agradeceu a solidariedade em nome do povo sírio e destacou que “atacam a Síria assim como outras áreas da região por seus governos manifestarem decisão independente e apego à soberania nacional”.

“Não importa, pois o povo sírio e demais povos da região são capazes de superar este árduo estágio através de sua vontade e determinação na defesa de suas terras e interesses nacionais”, acrescentou o presidente.

Marcia destacou a solidariedade da FDIM ao povo sírio e sua rejeição à ingerência externa na Síria que “enfrenta a campanha terrorista orquestrada pelo imperialismo que quer apenas regimes submissos em todo o Oriente Médio”.

“A pátria dos sírios é também uma nação com uma vibrante história que faz parte de toda a civilização humana. Estes ataques serão superados assim como outras tentativas de impor hegemonias sobre a região”, declarou a presidente da FDIM, acrescentando que “o povo sírio ao defender sua pátria, defende a humanidade inteira da ação imperialista”.

A vice, Najah Attar, conclamou as organizações populares em todo o mundo a “unificarem esforços para enfrentarem esta guerra injusta que impõem ao povo sírio e o bloqueio a que submetem sua economia”. Ela saudou o papel da mulheres na defesa da Síria contra o terrorismo e repudiou a política dos EUA e o de alguns regimes que seguem o Império a exemplo do Qatar e Arábia Saudita para “prepararem o terreno para o fluxo de assassinos e a formação artificial de uma oposição fomentada a partir do exterior”.

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