Fala o presidente Vladimir Putin da Rússia 

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7/3/2022, (Vídeo e transcrição, ing.), Information Clearing House e Saker
Tradução automática por Google Translate, revista e corrigida para o português do Brasil. Para finalidades acadêmicas. Sem valor comercial.

De Information Clearing House: Como alguns de vocês sabem, Putin conversou longamente com um grupo de comissários de bordo russos. Fez declaração tão importante que pedi que uma de nossas intérpretes (obrigado E.!) legendasse o vídeo. Nessa conversa, Putin explica em alguns detalhes O QUE a Rússia está fazendo e POR QUE está fazendo o que faz. O vídeo foi legendado em inglês. Pressione “cc”. Traduzido e legendado por Eugenia [ao inglês. Outras legendas automáticas para outros idiomas, são ininteligíveis. Leia aqui (Nota dos Revisores)].


Entrevistadora: A minha pergunta diz respeito à situação atual na Ucrânia. Todos nós apoiamos suas ações e a operação especial que está em andamento lá. Naturalmente, a pergunta mais importante, que, de uma forma ou de outra, todos nós nos fazemos é: Por que começou essa operação especial? Não poderia ter sido evitada? começou. Racionalmente, entendemos e apoiamos suas ações, mas como seres humanos não podemos deixar de nos preocupar: por nossa família, parentes, por aqueles que estão na Ucrânia. Sabemos que os civis não são impactados. Mas, mesmo assim, nos tranquilize: O que devemos esperar no final desse caminho? Qual será o resultado final da operação militar na Ucrânia?

Presidente Putin: Serei breve, mas ainda terei de começar, como dizem, “do meio do campo”. Falei disso no início da operação e falei também antes de essa decisão ser tomada, uma decisão difícil, sem dúvida.

Do que se trata? O fato é que começou depois do golpe anticonstitucional na Ucrânia, o qual, infelizmente, foi fortemente apoiado pelos países ocidentais. Todos temos de encarar isso. Eles sequer esconder o fato de que gastaram US$ 5 bilhões com isso, sem mencionar os biscoitinhos distribuídos em Maidan, e assim por diante. Depois disso, em vez de trazer a situação de volta aos trilhos, mesmo que tenha saído de controle, ainda que tenha sido o ato de moradores locais excessivamente zelosos. – Há termo legal para o que acontece quando alguém planejou uma coisa, mas o resultado acabou diferente do planejado. Fato é que os ‘planejadores’ ainda poderiam, e deveriam, ter reposto a situação de volta aos trilhos políticos.

Além disso, pouco antes do golpe, ministros das Relações Exteriores dos três países vieram a Kiev, em 2014, e assinaram um acordo com o governo ucraniano, na posição de fiadores daquele acordo, para garantir que a situação se desenvolvesse na esfera política. Mas não aconteceu assim.

O que aconteceu foi que organizaram um golpe de Estado e aqueles três países apoiaram os perpetradores golpistas.

Seguiram-se os conhecidos eventos relacionados à Crimeia e ao sudeste da Ucrânia, o Donbass, onde as pessoas recusaram-se a apoiar o golpe.

Como sabemos, a Crimeia tomou uma decisão; as pessoas compareceram para votar em um referendo, para retornarem à Federação Russa.

Naturalmente, sim, é claro que não podíamos deixar de apoiar essa decisão, tanto mais quanto as populações sentiram que estavam em perigo, ameaçados por nacionalistas e nazistas.

Há muitas provas, provas fortes, de que eles estavam absolutamente certos na sua avaliação da situação que viviam.

Mais tarde, ou melhor, paralelamente, desenrolavam-se os eventos no Donbass. A que levaram aqueles eventos? Todos quantos resistiam contra o golpe e seus efeitos passaram a ser perseguidos. E as novas autoridades de Kiev iniciaram, num dado momento, uma operação militar naquele território.

Houve duas operações punitivas em grande escala, usando armas pesadas e aviação de combate. Atacaram diretamente Donetsk. Bombardearam as praças da cidade; usaram aviões, tanques e artilharia.

Essas duas campanhas militares punitivas falharam. O exército ucraniano foi derrotado.

Depois disso, foram concluídos os chamados “Acordos de Minsk”, ou “Pacote de Medidas”, que é o termo oficial. Os acordos ofereciam um caminho para solução pacífica do conflito.

Fizemos tudo o que pudemos para direcionar os acontecimentos para essa via, para restaurar a integridade territorial da Ucrânia, e para proteger os interesses das pessoas que vivem naqueles territórios.

O que essas pessoas exigiram? Nada além de direitos básicos: o direito de falar a língua materna, ou seja, o russo; e de manter suas tradições e cultura. De modo algum faziam qualquer exigência extraordinária. De nada adiantou.

Aqueles territórios foram postos sob bloqueio econômico; desconectados do sistema bancário; os suprimentos de comida foram interrompidos; os pagamentos das pensões e da assistência social foram suspensos. Às vezes, distribuíam-se algumas esmolas. Mas até para receber pensões e benefícios, a pessoa tinha que cruzar a linha de separação.

Agora, escutem com atenção. Vou dizer algo que talvez soe rude, mas não tenho escolha. A situação me obriga a falar claro.

Vocês sabem que, ocasionalmente, em algumas regiões, matilhas de cães vadios atacam pessoas, ferem e até matam. Esse é problema à parte; cabe às autoridades locais lidarem com isso. E pode acontecer de aqueles animais serem envenenados ou mortos a tiro.

Mas as pessoas que vivem no Donbass não são cães vadios.

Nos últimos anos foram mortas ali entre 13.000 e 14.000 pessoas. Mais de 500 crianças foram mortas ou feridas.

E é particularmente intolerável que o chamado Ocidente “civilizado” tenha preferido, ao longo de todos esses anos, dar as costas à realidade, olhar para o outro lado. Há oito anos! Oito anos!

Além disso, ultimamente as autoridades de Kiev começaram a dizer aberta e publicamente que não vão cumprir as medidas acordadas em Minsk. Dizem isso nas telas de TV e online. Estão dizendo isso publicamente: Não gostamos daquela gente. Não seguiremos o pacote de medidas acordadas em Minsk.

E todo esse tempo, a Rússia foi acusada de não cumprir os acordos! É absurdo. É simplesmente absurdo; é teatro do absurdo; branco é preto e preto é branco.

Ultimamente, as coisas ficaram ainda piores. Na verdade, a conversa começou há muito tempo, mas se intensificou ultimamente. Cada vez mais ouvimos que a Ucrânia seria admitida na OTAN.

Vocês entendem a que isso pode levar? Ou pode levar também?

Se a Ucrânia for tornada membro da OTAN, de acordo com o Tratado do Atlântico Norte, todos os outros membros devem apoiar o país em caso de conflito militar.

E ninguém além de nós, russos, reconheceu a Crimeia como território russo. Eles já estão conduzindo operações militares no Donbass, mas também podem passar para a Crimeia. Nesse caso, teríamos que lutar contra toda a OTAN. Como assim?! O que é isso?!

Você entende as consequências? Acho que todos entendem.

Agora, a Ucrânia fala de adquirir status nuclear, ou seja, está falando de desenvolver armas nucleares.

Para nós é absolutamente impossível ignorar essas coisas, especialmente considerando que sabemos como o chamado ‘Ocidente’ comporta-se em relação à Rússia.

Para começar, a Ucrânia tem alguma competência nuclear que foi deixada lá da época soviética. No que diz respeito ao enriquecimento e ao material nuclear, poderiam organizar esse trabalho. A Ucrânia têm capacidade de mísseis: basta lembrar da indústria estatal ucraniana Yuzhmush. É a empresa que fabricava equipamentos de mísseis balísticos intercontinentais para a União Soviética. Poderiam recuperar essa habilidade. E o pessoal do outro lado do oceano até ajudaria a fazer isso.

Depois, diriam: “Bem, não reconhecemos o status nuclear; eles fizeram tudo sozinhos”. E então eles poriam esses complexos sob controle do outro lado do Atlântico. A partir desse momento, a partir desse exato segundo, o destino da Rússia estará completamente transformado.

Porque nesse caso, nossos adversários estratégicos nem precisariam de mísseis balísticos intercontinentais. Eles nos manteriam aqui sob a mira de armas nucleares. Como poderíamos desconsiderar uma coisa dessas?! E são ameaças absolutamente reais, não são fantasia absurda e tola.

Nossos rapazes que agora estão lutando e arriscando a vida, estão lutando e dando a vida pelo nosso futuro, pelo futuro de nossos filhos. Isso também é perfeitamente óbvio.

E as pessoas que não queiram entender isso, especialmente aqueles entre os líderes de hoje (da Ucrânia), têm de entender que, se continuarem a fazer o que vêm fazendo – e já falei sobre isso – põem em risco o próprio futuro do Estado ucraniano.

E o que quer que aconteça, terá acontecido por culpa inteiramente deles.

Os objetivos da operação especial na Ucrânia

Falemos sobre o que está acontecendo agora. Já mencionei nossos objetivos nessa operação.

Primeiro, é claro, temos de proteger as pessoas que vivem no Donbass. Como? Desmilitarizando e desnazificando a Ucrânia. E estabelecendo seu status de neutralidade. Por quê? Porque o status de neutralidade significa que a Ucrânia não se juntará à OTAN. Vocês entendem?

Hoje, a Constituição [do Estado golpista] ordena que o país se incorpore à OTAN.

“Desnazificação” – o que isso significa?

Falei com meus colegas ocidentais sobre isso. Eles dizem: “Qual é o problema? Você também tem nacionalistas radicais”.

Sim, temos. Mas os fanáticos russos não estão no governo da Rússia. E parece que todos acham excelente que os fanáticos nazistas ucranianos governem a Ucrânia…

Talvez tenhamos alguns idiotas desfilando por Moscou com a suástica. Mas o governo da Rússia não os apoia. Não se veem milhares de pessoas marchando com tochas e suásticas pelas ruas de Moscou ou de outras cidades da Rússia – como aconteceu na década de 1930 na Alemanha nazista. Mas na Ucrânia, sim, lá há nazistas no governo e nas forças armadas. E são apoiados pelo ‘ocidente’.

Algum dia a Rússia apoiou os assassinos de russos, judeus ou poloneses durante a guerra? Por acaso algum dia tratamos esses assassinos como heróis da pátria?! Na Rússia, nunca! Mas na Ucrânia, sim, é o que fazem.

E eventos atuais também são muito importantes. Veja, os cidadãos estrangeiros tomados como reféns – escudo humano –em Sumy e Kharkov, mais de 6.000 jovens, estudantes. Foram levados juntos para uma estação ferroviária e mantidos lá por três dias. Ouçam: foram mantidos lá por três dias!

Descobrimos e informamos às atuais autoridades ucranianas sobre essa violência. Responderam “Oh, sim, sim, claro. Vamos ver isso imediatamente.”

Informamos aos líderes dos principais países europeus. Falei pessoalmente com eles. “Oh, sim, sim, claro, vamos pressionar a Ucrânia imediatamente.”

Informamos ao secretário-geral da ONU: “Oh, sim, sim, claro, resolveremos o problema imediatamente”.

E ninguém está fazendo coisa alguma.

As pessoas consideradas cidadãos da Ucrânia são tratadas ainda pior. São simplesmente usados como escudo humano.

Agora mesmo, nesse exato momento, está acontecendo em Mariupol. O governo de Kiev chamou nossos militares e pediu: “Providenciem corredores humanitários para que as pessoas possam sair”.

Naturalmente, respondemos instantaneamente. Nossos militares suspenderam as atividades e ficamos observando o que se passava.

E ninguém foi autorizado a sair. Você entendeu? Não permitiram que saíssem. Eles não deixam sair os cidadãos russos, porque os usam como escudo humano. Quem são ‘eles’? São os nazistas e neonazistas, é claro.

Já se observa presença de mercenários vindos do Oriente Médio e de alguns países europeus. Sabemos deles, os ouvimos falar pelo rádio.

Os ucranianos estão usando o chamado “jihad-mobil” – carros cheios de explosivos, que dirigem em direção às tropas russas. Mas não conseguem nada, e no final fracassarão. Com essas ações, estão destruindo a própria Ucrânia e o próprio estado ucraniano.

A desmilitarização

É por isso que outra de nossas principais demandas é a desmilitarização.

Em outras palavras, estamos ajudando o povo de Donbass, ao trabalharmos para que a Ucrânia receba status de neutralidade e seja desmilitarizada.

A Rússia temos de saber com certeza quais são as armas, onde estão implantadas e quem as controla. Há várias opções sobre a mesa.

Agora estamos discutindo aquelas opções, inclusive com os representantes do governo de Kiev, nas conversas na Bielorrússia.

Somos gratos ao presidente Lukashenko por organizar as reuniões e nos ajudar a conduzir as negociações. Nossas propostas estão na mesa para serem estudadas pelos grupos de negociadores de Kiev. Esperamos que Kiev responda positivamente às nossas propostas. Isso é praticamente tudo o que eu queria dizer.

Schvidko, Yulia [13:42], segunda-pilota da companhia aérea Aeroflot: Presidente Vladimir Vladimirovich, boa tarde. Por favor, podemos continuar?

Minha pergunta é sobre a situação atual. Circulam rumores sobre a possível introdução da lei marcial, recrutamento de voluntários e reservistas, e que os recrutas serão enviados para a Ucrânia. Você poderia esclarecer se a lei marcial será declarada e se os soldados convocados serão enviados para a Ucrânia?

Presidente Putin: Muito do que vemos agora e do que está acontecendo é, sem dúvida, técnica para lutar contra a Rússia. Aliás, as sanções que nos impuseram hoje estão próximas de uma declaração de guerra. Mas felizmente ainda não chegamos lá. Acredito que nossos chamados “parceiros” ainda mantêm alguma compreensão do que uma guerra significaria e do perigo que ela representa para todos.

Isso, apesar das declarações irresponsáveis, como a da ministra britânica dos Negócios Estrangeiros, quando deixou escapar que a OTAN poderia envolver-se no conflito. Nesse ponto, tivemos de tomar imediatamente a decisão de colocar nossas forças estratégicas em alerta máximo.

Eles voltaram atrás, dizendo que não queriam dizer… o que disseram. No entanto, ninguém cuidou de pôr Ministra em seu lugar, e ninguém desmentiu o que ela disse. Ninguém nos disse nada sobre essa declaração, como se fosse opinião pessoal dela (“não preste atenção no que ela diz”, ou algo assim). Nada.

O que devemos pensar sobre isso?! Por isso reagimos da maneira que reagimos.

Agora sobre sua pergunta. A lei marcial é imposta por ordem do Presidente, confirmada pelo Conselho da Federação, no caso de agressão externa, especificamente nas regiões onde esteja ocorrendo atividade militar.

Não estamos nessa situação agora, e espero que não cheguemos lá. Esse é o primeiro aspecto da questão da lei marcial.

O segundo aspecto é que a lei marcial admite caso especial, também declarado pelo Conselho da Federação, no caso de ameaça interna significativa.

E há um terceiro aspecto [de legislação excepcional] que é o estado de emergência, geralmente declarado em determinadas regiões, embora também possa ser adotado em todo o território do país. Esse regime cobre desastres tecnológicos e naturais. Graças a Deus, isso também não está acontecendo.

Não estamos planejando declarar nenhum desses regimes de legislação especial no território da Federação Russa.

Podemos ver tentativas para causar problemas em nossa sociedade, o que é outra confirmação do que disse, que estamos lidando não apenas com radicais, mas com nazistas e neonazistas.

Aqui, nessa sala, as pessoas estão expressando sua opinião sobre o que gostam ou não gostam em nossa ação na Ucrânia. Mas lá, na Ucrânia, pessoas que expressem opiniões semelhantes às expressas pela parte dita ‘liberal’ de nossa sociedade, estão sendo detidas nas ruas e fuziladas. – Temos confirmação disso.

Nossos Serviços Especiais estão recolhendo essa informação, que será divulgada em breve. Nossos intelectuais liberais estão protestando aqui. Na Ucrânia as pessoas que dizem qualquer coisa a favor da Rússia são executadas sem julgamento.

Repito, a lei marcial é declarada em caso de agressão externa, o que espero que não aconteça, apesar das declarações irresponsáveis de algumas autoridades.

Ouvimos dizer que uma zona aérea de exclusão estaria para ser estabelecida sobre o território ucraniano. Não é ação que se possa organizar e executar dentro do próprio território da Ucrânia. Só é possível organizar uma zona aérea de exclusão a partir dos países vizinhos.

Assim sendo, a Rússia considerará participante ativo no conflito militar, e tratará correspondentemente, qualquer país cujo território seja usado para criar perigo para nossos militares. Num segundo, o país ‘envolvido’ estará definido como agente ativo no conflito militar. Espero que isso também fique bem compreendido, e que não cheguemos a esse ponto.

Esclareço que só militares profissionais estão participando dessa operação, oficiais e militares em serviço. Não há soldado algum recrutado para essa guerra; não planejamos enviar recrutas para a Ucrânia, e não o faremos.

Repito que só profissionais que tenham tomado a decisão voluntária e responsável de dedicar a vida à defesa de seu país estão na Ucrânia nesse momento. Ali cumprem com honra, o seu dever.

Acabei de explicar a vocês por que motivos é assim, e por que temos o direito de dizer o que dizemos e de nos orgulhar do que fazemos.

Isso também se aplicaria ao pessoal da reserva em treinamento militar periódico: não participarão desse conflito. Os militares da reserva são convocados regularmente para treinamento militar. – Acontece agora e acontecerá no futuro.

Mas não vamos alistar essas pessoas para o serviço militar ativo e não participarão desse conflito.

Gostaria de comentar sobre a operação militar em si.

Sei que circulam muitos rumores e histórias. Não tenho muito tempo para ouvir histórias, mas fui informado de que as pessoas falam muito sobre o que está acontecendo e sobre a operação.

Todos os analistas sabem o que está acontecendo, então não vou revelar aqui qualquer segredo.

Sim, poderíamos ter agido de muitas maneiras diferentes. Poderíamos ter ajudado as repúblicas do Donbass diretamente na linha de separação, ou seja, na frente, usando nosso exército russo para apoiá-las. Mas nesse caso, considerando o apoio incondicional do ‘Ocidente’ aos nazistas e radicais em geral, o lado ucraniano teria recebido apoio constante de armas, materiais, munições e tudo mais, o que prolongaria desnecessariamente a guerra.

Por isso nosso Estado-Maior e o Ministério da Defesa decidiram-se por outra estratégia.

Primeiro, cuida-se de eliminar a infraestrutura militar. Não totalmente, mas em grande parte. Os depósitos de armas, depósitos de munição, aviação, sistemas de defesa aérea. A destruição dos sistemas de defesa aérea requer certo tempo. Vocês, aqui reunidos, são civis, mas trabalham na aviação. Você entende que esses sistemas precisam ser descobertos e depois destruídos; até agora esse trabalho está em grande parte feito.

E o que estamos fazendo lá levou às demandas por uma zona de exclusão aérea. No entanto, qualquer tentativa de pôr tal ideia em prática teria consequências enormes e catastróficas não apenas para a Europa, mas para o mundo inteiro.

Acredito que as pessoas do outro lado compreendem isso.

Por isso escolhemos esse caminho, e escolhemos corretamente, como se viu. Nossos militares estão trabalhando com responsabilidade, fazendo todo o possível para proteger os civis.

Infelizmente, os bandidos neonazistas não têm nenhuma consideração pelo povo. Até o ponto de atirar contra seus próprios militares que não queiram continuar lutando. – Temos provas disso.

Sim, esses nacionalistas, nazistas, atiram em seus próprios militares.

Há nacionalistas nazistas ativos em praticamente todas as unidades militares ucranianas, várias dezenas deles em cada unidade, e agem com crueldade.

Repito: não enviaremos recrutas ou reservistas para a Ucrânia para participar dessa operação especial. Estou convencido de que nosso exército alcançará todos os nossos objetivos. Não duvido disso nem por um momento. E é o que fica evidente pelo andamento da operação, que avança rigorosamente de acordo com o planejado, com o cronograma; tudo está acontecendo exatamente como planejado pelo Estado-Maior.

Ah, em relação aos voluntários, aos jovens que chegam aos postos de recrutamento – somos gratos a eles por seus sentimentos patrióticos, o desejo de apoiar seu país e seu exército nesse momento. O próprio fato de que venham, é significativo. Mas nesse momento a ajuda deles não é necessária. Estou convencido de que não será absolutamente necessário. Agora me dirijo às  câmeras. Vão-me ver e vão ouvir o que digo. Obrigado.*******

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga

 

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