Exército sírio continua combates contra Daesh perto de Palmira

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As forças governamentais sírias continuam combatendo neste domingo (11) os extremistas do grupo Daesh perto da cidade de Palmira, informa a agência SANA.

 

Fonte Sputnik News

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Os ataques contra Palmira, libertada em março deste ano, foram retomados no sábado (11). Os militares sírios apoiados pela Força Aeroespacial da Rússia conseguiram repelir os ataques. Como informa a SANA, os militares sírios continuam lutando contra jihadistas nos subúrbios da cidade. O Daesh ataca a partir de vários pontos os subúrbios orientais. Entre os objetivos principais do Daesh está o bairro industrial e colina de Amiria, destaca o correspondente da SANA. A agência acrescentou que a Força Aérea está atacando os terroristas do ar, o que “leva a grandes baixas” nas fileiras do Daesh.

“Durante a noite passada, o exército sírio repeliu, com apoio da Força Aeroespacial da Rússia, todos os ataques dos extremistas contra Palmira. Os atacantes usaram ativamente carros-bomba com suicidas, veículos blindados e lançadores de foguetes”, diz o comunicado do Ministério da Defesa da Rússia. Foram realizados 64 ataques contra concentrações, posições e colunas de terroristas. Conforme os dados do ministério russo, foram eliminados 11 tanques e veículos de combate de infantaria, 31 carros equipados com metralhadoras do grande calibre e mais de 300 terroristas.

Importância milenar

Antes de ser expulso pelo Exército sírio em coalizão com a Rússia, o Daesh ocupou Palmira por 10 meses. A 200 quilômetros da capital Damasco, a cidade foi fundada no terceiro milênio antes de Cristo e continha uma série de riquezas arqueológicas. Durante a ocupação, o Daesh explodiu dezenas de estátuas, entre elas, relíquias da ocupação romana. Dois templos de 2.000 anos de idade, um arco e torres funerárias foram deixados em ruínas. Em março, o diretor de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim afirmou que seriam necessários no mínimo cinco anos para restaurar os monumentos destruídos ou danificados. Membro do grupo de especialistas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para o patrimônio sírio, Annie Sartre-Fauriat declarou porém que duvidava da “capacidade de se reconstruir Palmira” e chamou a restauração total de “ilusória”, em referência às particularidades das riquezas detonadas pelo grupo.

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