EUA, atacado no Oriente Médio

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08/07/2021

Damasco, SANA

Bombardeadas e fortemente danificadas. Foi assim que duas bases militares dos EUA na Síria e no Iraque ficaram nos últimos dias. Danos materiais, mas talvez o que mais preocupe o país norte-americano é o dano moral que pode estar sofrendo em uma região onde está cada vez mais acuado por conta da rejeição que está recebendo nesses países.

Quanto mais ele pode aguentar?

Após o bombardeio dos EUA na fronteira entre o Iraque e a Síria contra supostas forças pró-iranianas no final de junho, duas respostas vieram. Primeiro, neste domingo, 4 de julho, uma base militar norte-americana localizada no campo de petróleo Al Omar, na província síria de Deir Ezzor, foi atingida por mísseis. Algo que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos estava encarregado de negar imediatamente. Então, vídeos do ataque vieram à tona.

A respeito dessas instalações atacadas, o analista internacional Alberto García Watson explica que “é uma base que cobre basicamente o saque que os Estados Unidos estão realizando no campo de petróleo Al Omar”.

Enquanto isso, nesta segunda-feira e de acordo com o canal Saberin News Telegram, pelo menos quatro drones carregados de explosivos atacaram a Zona Verde de Bagdá, atingindo ‘direta e precisamente’ nos corredores da parte sul da embaixada dos EUA, onde  a terceira base do Al Tawhid está localizada e, de acordo com testemunhas, houve pelo menos uma explosão. Isso também foi negado pelo país norte-americano.

O intruso

“Os EUA são o elefante na loja de porcelanas que entra sem permissão e sem convite para países que têm uma situação de fragilidade e o que eles basicamente fazem é destruir qualquer possibilidade de desenvolvimento desses países, para depois aparecerem como a opção humanitária mais importante”, afirmou García Watson.

Neste contexto, esta segunda-feira o Presidente da Síria, Bashar al-Assad, fez um telefonema ao seu homólogo e recentemente eleito Presidente do Irã, Seyed Ebrahim Raisi, para  felicita-lo pela vitória nas eleições. Ambos concordaram e reforçaram a importância de fortalecer suas relações bilaterais.

O analista destaca a esse respeito que “Irã e Síria têm um denominador comum, porque têm um inimigo comum que são os Estados Unidos, que há uma década promove os grupos que chamam de ‘moderados’ no Ocidente, mas que são grupos terroristas, são grupos jihadistas e takfiris, que semearam ódio, destruição, enfim, uma situação que pode conduzir o Estado para o caos  generalizado no Oriente Médio ”.

Fonte: Sputnik

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