Syrianmofa, 27/05/2021
Dr. Faiçal Al-Meqdad, Ministro de Relações Exteriores e Expatriados, profere a declaração da República Árabe Síria na 30ª sessão especial do Conselho de Direitos Humanos, sobre “a grave situação dos direitos humanos na terra Palestina Ocupada, incluindo Jerusalém Oriental ′′
Senhora Presidente,
Os líderes militares e civis de Israel cumpriram a missão. Eles mataram / 254 / palestinos, incluindo / 70 / crianças, e destruíram / 18 / torres que incluíam / 2000 / unidades habitacionais, dezenas de milhares de desabrigados e uma destruição abrangente de escolas, mesquitas, eletricidade e comunicações. Sim, os líderes de Israel cumpriram a missão e o Conselho de Direitos Humanos tem que debater. Seguiremos a extensão da obrigação de Israel de cumprir o direito internacional e centenas de resoluções da ONU, e responsabilizá-lo por seus crimes contra o povo palestino e suas violações graves e sistemáticas dos direitos humanos.
Os acontecimentos recentes, que coincidiram com o 73º aniversário da Nakba, confirmaram a natureza racista da entidade de ocupação israelense e expuseram suas práticas baseadas na agressão, assentamento colonial, deslocamento forçado de palestinos de suas terras, expropriação e demolição de suas casas e na implementação de planos de judaização e mudança demográfica visando bairros árabes e locais sagrados islâmicos e cristãos em Jerusalém Oriental, beneficiando-se do apoio americano e ocidental para as práticas de ocupação que constituem violações descritas do direito internacional.
A bárbara agressão israelense na Faixa de Gaza resultou na destruição generalizada da infraestrutura civil.
A Síria condena esses crimes israelenses como crimes de guerra e crimes contra a humanidade e considera dever deste organismo responsabilizar seus perpetradores. Ela denuncia as tentativas imorais de justificar estas ações sob o pretexto do direito à autodefesa, e coloca essas tentativas na categoria de encorajar o exército de ocupação e seus rebanhos de colonos a cometer mais massacres e atos de agressão sem dissuasão em Gaza, Jerusalém, bairro de Al-Jarrah e Cisjordânia.
O governo sírio vê a reunião de hoje como um teste de credibilidade daqueles que reivindicam responsabilidade por violações de direitos humanos. A consciência vai acordar e os padrões duplos vão parar?
Acabar com o sofrimento do povo palestino e com o sofrimento dos cidadãos sírios no Golã sírio ocupado e estabelecer uma paz justa e abrangente exige o fim da ocupação israelense e, neste contexto, a Síria renova seu apoio ao direito do povo palestino de estabelecer seu estado independente, com Jerusalém Oriental como sua capital, e garantir o direito de retorno aos refugiados palestinos.
O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da República Árabe Síria
Fonte: https://t.me/syrianmofa