Brasil lamenta os cinco anos do conflito na Síria e defende o diálogo

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O governo brasileiro lamentou que o conflito na Síria tenha chegado ao quinto ano “com mais de 220 mil pessoas mortas, metade delas civis”. De acordo com comunicado do Itamaraty, o Brasil “se sente ligado à Síria pela presença de muitos sírios e seus descendentes no país”.

Bashar al-Assad, presidente da Síria  

Bashar al-Assad, presidente da Síria

“Trata-se de uma das piores tragédias humanitárias deste século, que deixou mais de 220 mil mortos, entre eles mais de 100 mil civis, muitos dos quais mulheres e crianças, além de centenas de milhares de refugiados e milhões de deslocados internos”, afirma a nota. “O Brasil deplora as enormes perdas humanas e a destruição da infraestrutura e do patrimônio histórico e cultural naquele país-irmão”, acrescenta o comunicado.

O Itamaraty diz que o governo brasileiro defende que a solução do conflito seja civil, não militar. “Apenas uma solução política negociada e inclusiva, respaldada pelas Nações Unidas, poderá colocar fim ao sofrimento do povo sírio e permitir a realização de suas legítimas aspirações”, diz. A nota destaca a importância de um diálogo com a participação do governo e da oposição, tendo como princípio o respeito aos direitos humanos e à independência, soberania, unidade e integridade territorial da Síria.

“O governo brasileiro condena, de forma inequívoca, todo ato de terrorismo, as violações sistemáticas de direitos humanos, a intolerância religiosa e o uso de violência contra populações civis”, ressalta o comunicado. Destaca ainda que o Brasil, além de receber expressivo número de refugiados sírios desde 2011 “realizou importantes doações de alimentos, medicamentos e fundos, para aliviar a situação humanitária na Síria e em países vizinhos”.

Fonte: Agência Brasil

 

 

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