A corda está esticada. No momento, esticada ao máximo. Basta um dos lados deixar escorregar seus dedos que o grande confronto acontecerá. Sem querer assustar, exagerar ou criar cenários e até manobras, está é a situação agora na fronteira norte para o inimigo (Israel). O agora não se trata do dia. Mas das horas. Em resumo, Israel leu mais uma vez erroneamente, que o eixo que a enfrenta é fraco e sem poder de reação. Portanto decidiu jogar xadrez em campo de futebol.
Pode ser útil para o inimigo recorrer ao mundo virtual do facebook para comemorar suas vitórias, porém, a situação é diferente em terra firme e é assim como Israel está vendo a situação por seus diferentes olhares e que apontam por algo diferente. O que fazer?
Em nossa situação atual, é preciso entender a realidade. A frente de resistência com o inimigo se estendeu. É começo para se familiarizar com a geografia do Golan ocupado, os assentamentos, centros comerciais, industriais, turísticos e novas realidades. Se Israel decidir por uma ação preventiva, isso significa cortar a corda e então ela estará em frente a um conflito generalizado que terá apenas um título: Mudar o mapa da Região (Oriente Médio).
Muitos dos inimigos e adversários da frente de Resistência apostam numa aventura de Israel com cobertura norte-americana. Acreditam que desta forma, podem derrubar o regime na Síria, destruir o Hezbollah e retrair o Irã em suas fronteiras. Há provavelmente pessoas em Israel apostando nisso. Mas qualquer pessoa em sua sã consciência relembra as fotos dos soldados israelenses sorridentes ao fugirem do inferno no Líbano. Especialmente, que nós, membros desta Terra e Resistência, iniciamos as comemorações da semana de Libertação pela vitória em Maio de 2000.
A imaginação é algo bom. Não somente para sonhar. Mas também para treinar os cenários que explicam o sentido da guerra: Mudar o mapa da Região.
Por Ibrahim Al-Amin – Diário libanês Al-Akhbar. Tradução Assad Frangieh – Especial para o GT Árabe.