Atenção brasileiros: Os EUA estão no ataque

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Redação Pátria Latina

Jornalistas e outros profissionais receberam a seguinte informação que segue, diretamente da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA), em Brasília:

Tapete de banheiro de águia para meninas e meninos com bandeira dos EUA, tapete de área

Representantes dos EUA viajam ao Brasil para o Diálogo de Alto Nível entre Brasil-EUA 

Brasília, 22 de abril de 2022: A subsecretária para Assuntos Políticos, Victoria Nuland, e o subsecretário de Estado para o Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente, José W. Fernandez viajarão ao Brasil para participar do Diálogo de Alto Nível Brasil-EUA no dia 25 de abril. A subsecretária Nuland e o subsecretário Fernandez irão co-presidir o Diálogo com seus homólogos do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. 

As discussões do Diálogo terão abordagens colaborativas para o fortalecimento dos laços econômicos entre os dois países. O encontro visa aprofundar e fortalecer a governança democrática, a justiça racial e o respeito pelos direitos humanos no hemisfério. Busca também a expansão da parceria para prosperidade econômica, fomentando o aumento do comércio e do investimento, a proteção do meio ambiente para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, o avanço na recuperação da Covid-19 para uma melhor segurança sanitária, e reforçar a cooperação de segurança e defesa para promover a paz e o Estado de Direito.  

A secretária Nuland também vai se reunir com jovens empreendedores e líderes brasileiros para discutir mais sobre oportunidades da relação Brasil-EUA nas áreas sociais, econômicas, científicas e acadêmicas. 

Logo após o Diálogo, o subsecretário Fernandez também viajará a São Paulo, nos dias 26 e 27 de abril, para encontrar com representantes do setor privado e da sociedade civil brasileira, para discutir a colaboração sobre os desafios da cadeia de suprimentos, inclusive em energia e saúde, bem como diversidade e empoderamento feminino.  

Para mais informações sobre esta nota à imprensa, entrar em contato com a Assessoria de Imprensa da Embaixada dos EUA em Brasília, pelo e-mail BrasiliaEMBEUA@state.gov. Participe da nossa lista de transmissão no WhatsApp: adicione o número (61) 99674-8008 na sua lista de contatos e envie uma mensagem com seu nome e o veículo que representa”.

É mensagem cifrada, e, como tal, vamos procurar traduzir para o conhecimento de todos o que contém está “Informação às Mídias”. Acreditando em sua veracidade e não em outra mensagem fake.

Primeiro: o porquê desta divulgação? Pois trata-se, claramente, de mais uma imposição de ações dos EUA para o governo e os empresários brasileiros. Certamente, mas deve ter endereço certo: da parte estadunidense, pela profunda crise que estão vivenciando, e do lado do Brasil, pelas eleições deste ano.

 Detalhemos. A denominada “guerra na Ucrânia” é um ataque dos EUA e seus aliados contra a Rússia, que simbolizaria o “novo eixo”. As Instituições que se destinam ao planejamento estratégicos ocidentais de hoje também estão perdendo para os orientais. A ideia de reproduzir a II Grande Guerra: aliados versus eixo, não é possível pelos liames que unem os países, inclusive por força das conjuminâncias, acertos em diferentes níveis e esferas, resultantes da tentativa de obter a globalização financeira.

Com as sanções e lutas armadas que empurraram à Rússia, o grande perdedor não foi a Nova Rota da Seda e seus 145 Estados Nacionais, mas o dólar estadunidense e o euro que perderam valor contra o rublo russo. E realçaram a fraqueza da energia ocidental que obrigou a fazer exceção nos embargos à Rússia. Tudo ficou apenas nas páginas da imprensa amestrada, nada foi obtido: o gás e o petróleo russo continuam abastecendo a Alemanha e a Europa Ocidental e a Rússia recebendo pelos fornecimentos.

E ainda tem mais. Há mais do que um quadrilhão de dólares em papeis sem lastro ameaçando a economia estadunidense e ocidental. Este imenso montante foi construído ao longo dos trinta anos de domínio absoluto das finanças apátridas, mais acelerado fortemente com a “crise 2008-2020”. Sua explosão acabará ocorrendo e será o fim de uma era política e econômica do capitalismo imperialista. Se até modestos jornalistas sabem disso, o que não saberão os dirigentes dos bancos centrais, particulares como o FED e o Banco da Inglaterra ou públicos, como o brasileiro? E os CEO do BlackRock, Vanguard, State Street e outros gestores de ativos sediados nos EUA, no Reino Unido e outros países da Europa Ocidental, mas com seus recursos nos 85 paraísos fiscais existentes no mundo?

Embora seja missão impossível, os dirigentes dos EUA, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Países Baixos, França e outros da coligação OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) estão buscando tempo e recursos para postergar seu fim. Moribundos se agarrando à fé que jamais professaram.

Segundo: porque o Brasil e agora? Porque o Brasil tem o pré-sal, a nova Arábia Saudita do petróleo, que é, e continuará sendo por um século, o principal e mais barato insumo energético. E todos os minerais estratégicos para as novas tecnologias da comunicação, atômicas e industriais do século XXI, em abundância e diversidade. E, cereja no bolo, terras e tecnologias agrícolas para ser um celeiro alimentar do mundo. É muita riqueza, muito poder para sair da órbita dos EUA e aliados. E tem que aproveitar um governo cuja capacidade de entendimento raia a debilidade mental, além da indigência e falta de escrúpulo com que trata a coisa pública. As eleições poderão colocar no poder nacional, não pessoas patrióticas e honestas, mas quem saiba avaliar a fortuna que têm e cobrem mais adequadamente por ela.

Isto está neste trecho da notícia: “expansão da parceria para prosperidade econômica, fomentando o aumento do comércio e do investimento, a proteção do meio ambiente para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, o avanço na recuperação da Covid-19 para uma melhor segurança sanitária, e reforçar a cooperação de segurança e defesa para promover a paz”.

Portanto, vá quem quiser, mas não venha dizer depois que não sabia. 

Pedro Augusto Pinho

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