A agenda de Washington face ao Emirado Islâmico

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REDE VOLTAIRE  

Thierry Meyssan

Segunda-feira, dia 8, o presidente Barack Obama recebeu, ao jantar, os principais estrategas e cérebros-políticos do país, entre os quais Sandy Berger, Zbigniew Brzezinski, Tom Donilon, Michele Flournoy, Richard Haass, Steve Hadley, Jane Harman, Michael Morell e Strobe Talbott.

Terça-feira, dia 9, o presidente Obama recebeu na Casa Branca os quatro principais líderes do Congresso para lhes expôr a sua estratégia contra o Emirado Islâmico. No mesmo dia, os membros da Comissão de Defesa na Câmara ouviram em audiência, à porta fechada, altos funcionários da Defesa e da Inteligência afim de estes lhes exporem os seus dados, e as opções estratégicas face ao EI.

Quarta-feira, dia 10, o presidente anunciou ao povo norte-americano a sua estratégia contra o E.I. durante um discurso televisionado.

Quinta-feira, dia 11 de setembro (13 o aniversário do golpe de Estado militar), o presidente da Comissão de Defesa na Câmara falará perante o American Enterprise Institute(Instituto Empresarial Americano -ndT).

Terça, dia 16, a Comissão senatorial das Forças Armadas ouvirá em audição o secretário de Defesa, Chuck Hagel, e o Chefe do Estado-maior Inter-armas, o general Martin Dempsey, sobre «a política face ao E.I., e as ameaças colocadas pelo EI».
No mesmo dia a Comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara(câmera-Br) vai ouvir em audição o secretário de Estado, John Kerry, para lhe perguntar que política foi decidida face ao EI.

Quarta-feira, dia 17, a Comissão de Segurança Interna da Câmara vai ouvir o secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, o director do FBI James Comey e o director do Centro nacional Anti-Terrorista, Matthew Olsen, sobre as «ameaças mundiais que pesam sobre a pátria».

Durante este período, estão previstas quatro audições da administração Obama, à porta fechada, com as Comissões de Inteligência da Câmara e do Senado.

Por outro lado, durante os 12 dias de sessão do Congresso, antes das eleições intercalares, uma feroz batalha oporá os seus membros quanto à necessidade, ou não, do presidente obter o aval do Congresso antes de lançar esta operação.

Tradução
Alva

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