Primeiro aniversário do martírio Suas Eminências Sayyed Hassan Nasrallah, Sayyed Hachem Safieddin e o Sheikh Ali Abu Rayya (II)

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Por Kháled Fayez Mahassen

Estava ali sentado observando as fotos dos três mártires, e a memoria levou-me ao encontro que tive com o Cheikh Ali Abu Rayya durante minha viagem ao Iran.
Muito conversamos, especialmente no nosso voo a Mashad, relatando a luta desde o martírio do Imam Al Hussein.
Foi uma conversa bem proveitosa.

Companheiras e companheiros, camaradas na luta pela dignidade e justiça social
Senhoras e senhoras aqui presentes
Oh! Sayyed Hassan Nasrallah.
Quis o destino que seu martírio fosse em setembro, no mesmo mês do nascimento da Frente de Resistência Patriótica Libanesa (jamol), mas em outro ano.
E ao longo dos 42 anos do nascimento da frente ao seu martírio no dia 27/09/24, a fileira dos mártires ficou enorme, começando pelo filosofo Hussein Muruwwa ilustre lutador da Haddatha no sul do Líbano, George Hawi (Secretário geral do Partido Comunista Libanês, Sanaa Mhaidle, Jamal Sati e até seu filho o Sayyed Hadi Nasrallah.
E para coroar esta fileira, veio seu martírio com seus companheiros, Hachem Safieddine e Cheikh Aly Abou Rayya, no momento que mais precisávamos da sua liderança e sua orientação. Embora acostumados a perder heróis e camaradas no Líbano, foi um choque para todos nós.
Como, como?
Sayyed Hassan Nasrallah não morre.
Sim senhor, Sayyed Al Moukawama
Os magníficos não morrem,
Os magníficos se transformam em sois que iluminam e em chamas que orientam.
Os magníficos se transformam em pensamentos que ensinam, em ideologias para serem estudadas e em caminho para ser trilhado.
Os magníficos que tombam como mártires regam a terra com a nobreza dos seus sangues e alimentam o céu com suas almas.
E quando o dever nos chama para falar dos magníficos, as palavras se inclinam por respeito e as frases exigem força e ternura.
Os mártires não aceitam a quietude nem lagrimas para refrescar a dor e muito menos lamentos.
Os mártires chamam a luta, incitam os patriotas e os convocam para cumprir o dever na defesa da pátria e da honra.
Os mártires não aceitam nem perdoam os traidores, a pátria acima de tudo e de todos.
Vejo, o que está acontecendo no Líbano desde o seu martírio, uma submissão voluntária aos estadunidenses, e como disse o filosofo francês Descartes, é a pior submissão.
Uma enviada especial, pelos Estados Unidos da América, perversa, ditando ordens, desrespeitando o palácio Governamental, zombando da nossa soberania, sem nenhuma resposta descente dos nossos governantes e até dos mais próximos do senhor.
Um embaixador destilando palavras venenosas produzidas pelo nosso inimigo sionista, agredindo verbalmente nossos colegas jornalistas, ofendendo o nosso povo sem sequer uma manifestação, não somente do governo, mas dos mais próximos do senhor.
Que vergonha
Quanta humilhação.
E quanta falta o senhor faz, nestes momentos que o nosso Líbano está vivenciando, a nossa Palestina está passando e a nossa Síria está na mão de terroristas criados pelo Estados Unidos da América e o estado de Israel.
Genocídio em Gaza e na Cisjordânia, matança no Líbano, todo Líbano e em especial no nosso querido e amado sul do Líbano, desmanche de um estado na Síria, ameaças a todos os estados árabes, e o Iêmen, GLORIOSO Iêmen, resiste atacando o território da palestina ocupada, impedindo navios inimigos de passarem pelo Mar Vermelho, e apavorando os moradores sionistas nas nossas terras
Mas, a resistência vive, vive e se renova
A resistência vive e viverá a defender o Líbano e os libaneses e todo levante.
E a luta continua. Nossa promessa à pátria, que a luta continua até a derrota final do inimigo assassino que é o estado de Israel.
Muitos acharam demais iluminar as rochas de Rawche em Beirute com a silhueta do Sayyed Hassan Nasrallah. A todos esses digo:
Não é necessário. Pois, ele é o BRILHO no céu do Líbano e uma luz na consciência de todos nós.
Viva o Sayyed Hassan Nasrallah e viva a todos os mártires da nossa resistência.
E
Até a vitória sempre.

Kháled Fayez Mahassen, Jornalista

União Libanesa da Diáspora

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