Sionismo: a mais letal forma de terrorismo

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US Rep. Ilhan Omar (D-MN) (L) talks with Speaker of the House Nancy Pelosi (D-CA) during a rally with fellow Democrats before voting on H.R. 1, or the People Act, on the East Steps of the US Capitol on March 08, 2019 in Washington, DC. (AFP photo)
14/5/2021, M.Torabi, Press TV


O terrorismo sionista caracteriza-se por objetivos utópicos – diferentes dos objetivos sempre mais pragmáticos e limitados de outras organizações terroristas como KKK ou os ‘Mujahedin do Povo’, terroristas integrados à oposição ao governo do Irã. O objetivo do terrorismo sionista é unir todos os sionistas num único estado e dominar o mundo. É uma forma de violência simbólica, diferente da violência estratégica. O sionismo é a mais letal das formas de terrorismo.

O terrorismo sionista tem caráter diferente, e não visa a alcançar qualquer objetivo político claramente definido. O terrorismo sionista só visa a destruir qualquer sociedade onde se instale – hoje, a sociedade palestina –, e a eliminar da face da Terra grande número de seres humanos. Desse ponto de vista, o terrorismo sionista não é nem só nem basicamente movimento político: o sionismo é movimento fundamentalista passadista, que aspira a ‘reviver’ um passado que jamais existiu. Nisso, é irmão gêmeo do terrorismo de al-Qaeda e ISIS.

A razão pela qual um referendum parece impossível na Palestina Ocupada, e a razão pela qual o regime sionista usa a forma mais extrema de violência indiscriminada, violência aleatória, no instante em que os palestinos manifestam discordância das políticas opressivas do regime, é que os terroristas ativos na Palestina não querem um lugar à mesa de discussões: querem destruir a mesa e todos ali sentados para discutir e encontrar caminhos. Por causa dessa visão pervertida, que glorifica a ocupação e o genocídio como solução, todos os acordos que envolvam sionistas são difíceis em teoria e impossíveis na prática.

Para o terrorista sionista, violência seria ato “sacramental” ou “dever divino” executado em resposta direta a algumas demandas ideológicas. O terrorismo sionista constitui forma simbólica, em oposição a qualquer ação estratégica. Consequentemente, os terroristas sionistas visam a provocar número máximo de mortos e usam armas de destruição em massa. Nisso, nada os contém ou impede que provoquem sempre mais mortos; e a natureza indiscriminada da violência aparece, porque nenhuma moral contém a violência.

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Terroristas sionistas também têm capacidade para evocar envolvimento obsessivo e fanatismo, de seus agentes, e caracterizam-se por visão maniqueísta do mundo: até provar sem possibilidade de desmentido que o regime sionista cometeu um determinado crime de guerra é declarado… antissemitismo!

Sionistas convertem-se em terroristas para garantir a eles mesmos algum senso de poder. São jovens impressionáveis, alienados, sem poder e capacidade para prover a própria existência, que se tornariam vulneráveis a formas de lavagem cerebral e influenciáveis por recrutadores, pregadores extremistas ou material distribuído pela Internet e pelo jornalismo-empresa ‘ocidental’.

O elemento ideológico aí – o próprio sionismo como teoria e projeto político –, é causa central de violência. Em outras palavras, “sionismo” não é conceito soft que simplesmente descreveria o modo como se usam argumentos ideológicos para legitimar táticas ou motivar seguidores. O próprio sionismo, o próprio fundamento ideológico que move os terroristas sionistas, já tem potencial para gerar toda a violência.

Resultado disso, qualquer acordo ou solução política pensada para a questão palestina imediatamente depois de exposta converte-se em defesa da conciliação com o sionismo, uma forma mais sutil e mais disfarçada (e, portanto, mais perigosa), mas sempre de defesa do sionismo – que é pensamento e ideologia sempre pró-violência.

O regime sionista de Israel na Palestina é entidade erguida sobre ideias racistas, de matança (chamada “limpeza”) étnica e de genocídio.

O câncer sionista é peso jogado sobre as costas da comunidade internacional que continuará a erodir a fibra moral de todas as sociedades humanas e a fazer degenerar todos os valores humanos – até que seja extirpado.

M.Torabi é pós-graduando de Relações Internacionais na Universidade de Bolonha, departamento de Ciências Políticas.

 

Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga

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