Síria – ‘País do Ano’, 2018 1

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31/12/2018, Moon of Alabama

George Galloway acertou:

The defeat of the imperialist armies and their head-chopping auxiliaries in the alphabet soup of Islamist extremism by the Arab Army and its allies was the most significant event of the year or any year since the US defeat in It will change the world.

George Galloway @georgegalloway – 11:46 utc – 31 Dec 2018

A derrota dos exércitos imperialistas e seus assessores degoladores, na sopa de letras do extremismo islamista, infligida a eles pelo Exército Árabe Sírio e aliados foi o evento mais significativo do ano, desde a derrota dos EUA no Vietnã. É evento que mudará o mundo.

Mapa 1: Controle militar na Síria, janeiro de 2018 – veja ampliado


Mapa 2: Controle militar na Síria, dezembro de 2018 – veja ampliado

A consolidação do controle, pelo governo sírio, foi alcançada a preço relativamente barato.

O conflito na Síria, que já chega ao oitavo ano, teve, em 2018, o mais baixo número anual de mortos, com o governo de Bashar Al-Assal reestabelecendo a ordem e a autoridade sobre o território – disse um analista da guerra, na 2ª-feira.

Um total de 19.666 pessoas foram mortas esse ano, por efeito do conflito, que irrompeu em 2011, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

“Muitos dos mortos na primeira parte do ano foram mortos nos bombardeios pelo regime e pelos russos, nas áreas dominadas pela oposição, inclusive em Ghouta Oriental” – disse Abdel Rahman.

“A maioria dos mortos na segunda metade do ano foram mortos em ataques aéreos da ‘coalizão’” – acrescentou.

O ataque contra o último território ainda ocupado pelo Estado Islâmico ao norte do Eufrates e perto da fronteira com o Iraque, foi intencionalmente adiado por quase um ano inteiro. Desde que Trump anunciou sua intenção de retirar da Síria os soldados dos EUA, o mais rapidamente possível, militares dos EUA e seus ‘agentes locais’ curdos obtiveram, repentinamente, avanços significativos contra remanescentes do ISIS.

Mapa 3 – Operação Jazira Storm 27/12/2018 – veja ampliado

Ontem, o governo sírio autorizou a força aérea do Iraque a atacar o ISIS dentro da Síria. Essa ação é planejada na Sala de Guerra em Bagdá, onde Síria, Iraque, Irã e Rússia trocam informações de inteligência e coordenam os combates. Hoje, jatos iraquianos atingiram o que se crê que fosse uma reunião de comando do ISIS em al-Susah, Síria. Essa informação reforça a ideia circulante, segundo a qual os EUA tornaram-se desnecessários para derrotar o Estado Islâmico.

Com os EUA já se apressando para dar o fora, o nordeste do país deve provavelmente voltar ao controle do governo Assad. Até o final do próximo ano, Idlib também será saneada e ficará livres de al-Qaeda e gangues islamistas similares.

Por sete anos o impérios e seus ‘agentes’ locais fizeram o diabo e mais, para ocupar a Síria. O país e o povo sírio derrotaram todos os ataques e sobreviveram. Estão machucados, mas muito vivos. Se houvesse um concurso para escolher “o país do ano de 2018”, não há dúvidas de que a taça iria para a Síria.

Traduzido por Vila Mandinga

 

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Um comentário sobre “Síria – ‘País do Ano’, 2018

  1. Responder Carlos Medeiros jan 4,2019 21:18

    Os ratos foram derrotados, e a queda maior ainda está por vir.

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