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28 fev 2022 | Rússia;

Tags: Guerra · Otan · Ucrânia

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Thierry Meyssan
Rede Voltaire | Paris (França) | 28 de Fevereiro de 2022

Vídeo gravado em francês em 24 de fevereiro de 2022, às 11:00

Thierry Meyssan: Bons dias. ‎

Há algumas horas o Exército russo bombardeou a parte do Exército ucraniano que está ligada à OTAN. Em 3 horas, o Exército russo destruiu toda a defensa anti-aérea ucraniana e vai continuar a ‎sua operação atacando agora o batalhão Azov e todos os responsáveis nazis que os ‎Estados Unidos e o Reino Unido introduziram no governo ucraniano. ‎

Isto deveria ser uma boa noticia para todos mas aqui, em França, está-se a apresentar esta ‎operação como uma invasão contra a Ucrânia e como a próxima chegada do urso russo a Paris. ‎Mas, não se deixem enganar pelo que dizem porque há ‎elementos muito importantes que não se mencionam. ‎

Só se fala dos aspectos que têm a ver com a Ucrânia mas não nos explicam o contexto ‎geral. E esse contexto geral dá a razão à Rússia, como lhes vou explicar. ‎

Em Outubro, Victoria Nuland, a adjunta do Secretário de Estado norte-americano, viajou para a Rússia e, ‎em Moscovo (Moscou-br), ameaçou arrasar a economia russa. E, exigiu a demissão do Presidente Vladimir ‎Putin. Mas. claro, vocês nunca ouviram falar disso. Vejam na Internet. Isto é muito fácil de verificar.

Depois, ela foi à Ucrânia e introduziu Dimitro Yarosh, um agente da OTAN ‎muito conhecido já que foi ele que organizou –em 2007– a grande reunião de Mariupol onde as organizações nazis europeias se aliaram com jiadistas de todas os lados para ir ‎combater a Rússia na Tchechénia. Foi também este Dimitro Yarosh que –em 2014– com a‎s suas milícias do Sector Direito [Pravy Sektor], organizou os acontecimentos da Praça Maidan e a « mudança de regime » na Ucrânia. Depois acabou ferido, desapareceu por uns tempos e agora está de regresso. ‎

Portanto, ela instalou Dimitro Yarosh como conselheiro especial do Comandante- em-Chefe do Exército ucraniano [1], o qual é um homem perfeitamente democrata, um homem normal ‎mas que agora tem atrás de si este personagem [Dimitro Yarosh]. E este personagem integrou o batalhão ‎Azov –que é um grupo verdadeiramente nazi, com insígnias nazis e tudo mais e que está dirigido pelo ‎‎“Fuhrer branco” [Andrey ‎Biletsky] [2]– no Exército ucraniano. ‎

Esta é uma noticia que deveria ter-nos espantado a todos… mas os média (mídia-br), em França, ‎nunca vos informaram sobre isto.‎

Assim os russos prepararam a sua resposta. ‎

Em Dezembro enviaram aos Estados Unidos uma proposta de tratado que garantisse a paz. Nesta ‎proposta exigem que os Estados Unidos respeitem o Direito Internacional. Direito Internacional tal como foi ‎elaborado no decorrer do tempo, primeiro pelo governo francês, pelo governo do império ‎dos czares –em 1899, na Conferência da Haia– e posteriormente formulado na Carta das Nações Unidas –em 1945– e pelos países do Terceiro Mundo –em 1955, com os Princípios de ‎Bandung. ‎

Este Tratado é evidentemente inaceitável para os Estados Unidos porque faz 70 anos que ‎eles violam diariamente o Direito Internacional e tratam de o substituir por um ‎conjunto de regras que tem enunciado, indo ao extremo de afirmar que os seus aliados ‎são uma « comunidade internacional ». Bem … eles não chegam sequer a metade da ‎população mundial mas pretendem dirigir o mundo. ‎

Os russos pedem prioritariamente que a OTAN se retire dos países da Europa Central e Oriental, os ‎quais nunca deveriam ter-se convertido em membros desse bloco se se tivesse respeitado o ‎Acordo da Conferência de Potsdam –em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial– que ‎previa que as forças dos Estados Unidos se podiam instalar exclusivamente a oeste da ‎fronteira Oder-Neisse, a qual separa a Polónia e a Alemanha. Posteriormente, no momento da ‎reunificação alemã, a França insistiu muito em que a OTAN não se estendesse até ao leste e ‎houve inclusivamente um grande debate para saber se se admitiria que as forças da OTAN estivessem na parte leste da Alemanha –a antiga RDA– ou que ficassem unicamente limitadas à ‎parte ocidental da então República Federal da Alemanha. ‎

Finalmente chegou-se a um acordo –que foi assinado pela França– que previa que a antiga ‎Alemanha Oriental se convertesse em parte da OTAN, no quadro da reunificação, mas que ‎não haveria ampliação da OTAN para lá disso.

E isto repetiu-se várias vezes, primeiramente no ‎seio da OSCE –a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa, nascida dos ‎acordos de Helsínquia– em que 57 Estados assinaram 2 declarações. Cinquenta e sete Estados! ‎‎Todos os Estados do continente europeu e outros mais, uma vez que, por exemplo, os Estados Unidos ‎e o Canadá também são membros!‎

A OSCE reconheceu, na Declaração de Istambul –em 1999– na Declaração de Astana –‎na 2010–, que, em primeiro lugar, cada Estado pode tornar-se membro da aliança militar da sua ‎preferência –a França, por exemplo, é membro… assinou o Tratado do Atlântico Norte, é aliada dos ‎Estados Unidos. ‎

Mas, em segundo lugar, também se reconheceu que nenhum Estado, nenhum Estado!, pode ‎garantir a sua segurança às custas da segurança dos outros. E, desde este ponto de ‎vista, a adesão à OTAN é ilegal, ilegal!, porque a OTAN não é uma confederação, em ‎que todos são iguais, mas é uma federação sob o comando dos Estados Unidos e do Reino Unido ‎enquanto os outros Estados são vassalos dos Estados Unidos e do Reino Unido. ‎

E a França, infelizmente, reintegrou a OTAN com Nicolas Sarkozy, voltou à OTAN, da qual tinha saído com o General de Gaulle, em 1966. O General de Gaulle tinha ‎expulsado do território francês todas as forças de ocupação dos Estados Unidos… esse foi o ‎término que ele utilizou, « as forças de ocupação dos Estados Unidos ». Não sou eu quem o diz! Mas nós [os franceses] ‎voltamos a colocar-nos numa posição de vassalagem perante os Estados Unidos. ‎

A Rússia pediu a retirada das forças da OTAN de todo o território da Europa Central e de Leste. Mas podem continuar sendo signatários do Tratado do Atlântico Norte. Esse não é o ‎problema. ‎

E é preciso aplicar também na Europa Ocidental o Direito Internacional. O Direito ‎Internacional, por exemplo, proíbe a instalação de armas nucleares em países que ‎não são possuidores desse armamento. ‎

Então, por exemplo, porque é que há armas nucleares dos Estados Unidos na Itália ou nos ‎Países Baixos? É, em absoluto, uma violação do Direito Internacional. E, será preciso por fim a isso. ‎

Há que dar-se conta que os Estados Unidos já não são a primeira potência económica ‎do mundo. É a China. ‎

E também já não é a primeira potência militar do mundo. É a Rússia. Durante a guerra na Síria –‎guerra que as forças da OTAN perderam –, durante a guerra da Síria, a Rússia pôs à prova todo o tipo de novas armas ‎que não têm comparação com as armas da OTAN. E no passado fim de semana a Rússia mostrou ‎que dispõe de meios que lhe permitem destruir dum ponto de vista nuclear qualquer objectivo em qualquer ‎parte do mundo sem que seja possível impedi-lo porque dispõe –assim o demonstrou– de meios ‎hipersónicos que utilizou a partir de submarinos, de unidades navais de superfície, de aviões bombardeiros e de unidades terrestres móveis. Pode disparar esses meios hipersónicos e destruir o que ‎quiser. É impossível interceptá-los porque se deslocam com demasiada rapidez. De momento ‎não há nenhum meio para os interceptar. Em minutos pode destruir o que quiser e temos que nos ‎perguntar se algum dia vai ter que utilizar esse tipo de armas contra o Pentágono, a Casa ‎Branca ou o Congresso dos Estados Unidos. ‎

Não o digo a título de provocação. O que digo é que, se Rússia chegasse a fazê-lo, os Estados Unidos ‎não teriam tempo de interceptar esses meios, nem sequer teriam tempo de utilizar as suas próprias ‎armas nucleares.‎

Tomemos as coisas a sério e respeitemos o Direito Internacional. É o que todos queremos. E é ‎no interesse de todos. Portanto, bravo pelo que a Rússia acaba de fazer hoje!‎

Thierry Meyssan
Tradução
Alva
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