28/06/2021
Damasco, SANA
Os EUA, em nome da ajuda humanitária à Síria, realizam operações para “estabelecer um emirado neocolonial” no país árabe, rebate um analista.
O ministro das Relações Exteriores da Síria, Faiçal al-Miqdad, denunciou que o mecanismo de ajuda internacional dos EUA ao país árabe é “pura hipocrisia” e busca ajudar o terrorismo a prolongar a atual crise na Síria.
“Essa presença, essa operação sinistra dos Estados Unidos busca, por meios supostamente pacíficos, mas igualmente criminosos, destruir a República Árabe Síria, eliminar [o presidente sírio Bashar al-Assad] e seu governo e estabelecer um emirado neocolonial que destrói o país”, argumentou o analista de assuntos políticos José Antônio Egído.
Em declarações à rede HispanTV, o especialista opinou que o governo dos Estados Unidos, presidido por Joe Biden, segue o mesmo caminho do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump de “enfraquecer” Damasco, pois, acrescentou o entrevistado, a Síria é um ” país independente, anti-imperialista e anti-sionista “.
Síria e Rússia denunciam que os Estados Unidos confiscam a ajuda fornecida pelas Nações Unidas no campo de Al-Rukban e a entrega aos terroristas.
Denunciando a presença “ilegal” de tropas norte-americanas no norte da Síria, Egído disse que as forças sírias devem reforçar suas posições naquela área para que Washington e seus aliados saibam que “a Síria está presente, pressiona e não sai dessa parte do país ”, acrescentou.
Em outra parte de suas declarações, ele destacou que as medidas coercitivas de Washington contra Damasco, como sanções, entre outras, visam “impedir a reconstrução da Síria”, país que há muito sofre com o terrorismo e o extremismo.
Egído concluiu a entrevista enfatizando que, aconteça o que acontecer, as forças dos EUA na Síria “serão expulsas pelo povo sírio e seus aliados”.
Fonte: Hispan TV