Mais de 60 mil estrangeiros combatem na Síria

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Mais de 60 mil estrangeiros, deles 40 mil árabes, integram hoje os grupos armados que combatem o governo sírio, denunciou Bouzeina Shaaban, assessora política da Presidência.

Khalil Ashawi/Reuters

Síria vive conflitos internos há quatro anos

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“Ainda que seja difícil prever a duração do conflito, que se aproxima do seu quarto ano, o pior já passou”, afirmou a funcionária pública em uma entrevista com a rede de televisão Al Majadeen.

“A comunidade internacional começou a mudar sua percepção sobre a guerra imposta ao nosso país e a entender a postura do governo sírio”, ressaltou.

Shaaban assegurou que aquelas pessoas que destroem fábricas, escolas e mercados não podem ser chamadas de opositoras.

Sobre os próximos contatos em Moscou com setores opositores para relançar um diálogo, declarou a importância das conversas e mostrou-se esperançosa por seus resultados.

“Os estadunidenses estão confusos e esperam pela posição da Rússia na reunião para anunciar sua postura sobre este diálogo”, comentou.

“Washington poderia se somar às conversas se estas puderem servir a seus interesses”, alertou.

Revelou que as autoridades norte-americanas notificam antecipadamente a Damasco dos lugares que bombardearão na Síria como parte de sua ofensiva aérea contra o Estado Islâmico.

A assessora também denunciou o respaldo dos governos da Arábia Saudita, Catar e Turquia aos grupos ilegais presentes nesta nação mediterrânea.

Nesse sentido, acusou Ancara de tentar reviver o império Otomano e avalia que o país vizinho obteve milhões de dólares de ganhos pelo saque do patrimônio cultural da Síria e pelo transporte de numerosas mercadorias para seu território, vendidas pelos armados a preços irrisórios.

Publicado no Vermelho

Fonte: Prensa Latina

 

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