Hezbollah reforça presença na Síria

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O movimento de resistência libanês vai aumentar o seu poder militar na Síria para combater os terroristas como o Estado Islâmico.

Hezbollah reforça presença na Síria

O chefe do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, anunciou nesta sexta-feira, em Beirute, que o movimento de resistência reforçará sua presença na Síria, onde é aliado do governo de Bashar al-Assad.

“O sangue (do chefe militar do Hezbollah Mustafa Badreddine) vai nos estimular a crescer e a reforçar nossa presença na Síria”, afirmou, referindo-se ao comandante do Hezbollah morto perto de Damasco, na semana passada,  num bombardeio.

“Permaneceremos na Síria e vamos, inclusive, enviar um número maior de militares. Estaremos presentes de diferentes formas e vamos continuar essa batalha. Estamos totalmente seguros de que caminhamos rumo à vitória”, declarou, diante de algumas milhares de pessoas.

Segundo estimativas de analistas, o Hezbollah teria perdido mais de mil de seus homens desde o seu envolvimento oficial no conflito da Síria, em 2013.

Acusando-os de serem responsáveis pela morte de Badreddine, Hassan Nasrallah lançou: “a nossa vingança consistirá em infligir uma derrota total aos grupos terroristas, takfiris (extremistas como o Estado Islâmico) e criminosos”.

Apesar de inimigo ferrenho do Estado hebreu, Hassan Nasrallah isentou Israel de culpas pela morte do líder militar.

“A agressão israelita era apenas uma das hipóteses (…) mas, depois de uma investigação minuciosa aos movimentos militares de Israel e, no local onde (Badreddine) foi morto, não temos qualquer prova, ou indício, para acusar Israel”, disse.

“Os indícios de que dispomos levam-nos para os grupos takfiris”, acrescentou.

No início de seu discurso de hoje em Beirute, prestou uma homenagem a Badredddine, “que foi um dos primeiros homens a unir-se à resistência [isto é, ao Hezbollah] desde a sua origem”. O movimento Hezbollah, que em árabe significa ‘Partido de Deus’, é uma força islâmica xiita com estrutura similar à de um Exército e, ao mesmo tempo, um grupo político com sede no Líbano. Surgiu no Outono de 1982, durante a Guerra Civil Libanesa, a princípio como uma milícia, ou seja, constituída por cidadãos libaneses portadores de armas e de um suposto poder policial.

Depois de ocupar diferentes funções, foi encarregado, entre 1995 e 1999, “da responsabilidade militar central do Hezbollah”, relatou.

“Quando o Hezbollah decidiu entrar na Síria, confiou-lhe a tarefa de dirigir suas unidades militares e de segurança, operando nesse país”, completou Hassan Nasrallah.

Fonte : Agencias

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