Hezbollah confirma cessar-fogo em três cidades sírias

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O líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, confirmou nesta sexta-feira o cessar-fogo alcançado no último dia 24 entre o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e facções opositoras para pacificar os povoados de Fua, Kefraya e Al-Zabadani, em disputadas no território.

25/09/2015 – 18:48 h
Beirute, 25 set (EFE).- O líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, confirmou nesta sexta-feira o cessar-fogo alcançado no último dia 24 entre o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e facções opositoras para pacificar os povoados de Fua, Kefraya e Al-Zabadani, em disputadas no território.
“Garanto as pessoas de Fua e Kefraya que o regime nunca considerou abandoná-las”, disse o dirigente do grupo, aliado de Al-Assad no conflito sírio, em entrevista para rede de TV libanesa “Al-Manar”.
Conforme explicou, a trégua foi atingida em troca da “saída dos combatentes e feridos” de Al-Zabadani e de “10 mil civis das aldeias de Fua e Kefraya para zonas controladas pelo regime”. Fua e Kefraya são dois povoados de maioria xiita localizados em Idlib, que está quase totalmente nas mãos da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, e de outras facções. Já Al-Zabadani, próxima à fronteira com o Líbano, é desde o começo de julho cenário de uma ofensiva conjunta do regime sírio e do Hezbollah, que querem expulsar os opositores.
Há meses, as partes negociavam o fim das hostilidades nestas regiões. Várias tentativas de cessar-fogo foram feitas, a última, ontem, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Na entrevista, Nasrallah destacou que o apoio da Rússia ao regime de Al-Assad ainda não acabou. Segundo ele, “existe um número significativo de aviões, mísseis e metralhadoras prontos para ser enviados à Síria”.
De acordo com ele, o governo russo informou ao governo sírio está preparado para enviar forças à Síria, embora ela ainda não tenha pedido. Ele ressaltou que a Rússia está formando uma aliança que incluirá Irã, Turquia, Iraque e os que estão combatendo os jihadistas, em alusão a seu grupo e aos Estados Unidos.
Para o líder do Hezbollah, apesar de mais de quatro anos de uma “guerra global para derrubar o regime sírio”, ele pôde resistir graças ao apoio de seus aliados. EFE

 

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