Esta é a verdadeira guerra: “É a economia, estúpido!” Putin deu um passo que os EUA nunca perdoarão 2

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Recebemos este texto já traduzido e devido a importância do conteúdo consideremos importante publicar, já que estamos vivendo um momento devastador e que pretende anular toda a civilidade, todas as leis e princípios de convivência  universais. Estamos vivendo um momento do aumento das mentiras midiáticas e de zero transparência quanto aos fatos reais que estão pautando o futuro da humanidade.

Deixo para vocês esta reflexão.

Editoria do Oriente Mídia


De Serguey Latyshev (do Katehon Think Tank).
“Agora, a taxa de câmbio do rublo será determinada não por
especuladores internacionais, que estão acostumados a enfiar suas patas em
nossos bolsos, mas sim e principalmente pelo ouro”.
O Ocidente pune severamente – em nome dos interesses nacionais de seus respectivos países – os políticos que atentam contra seu poderio financeiro. Ao aproveitar a crise em torno da questão da Ucrânia, para lastrear o rublo em ouro e exigir que ex-“parceiros” paguem pelo gás russo em rublos, Vladimir Putin desafiou os poderosos predadores financeiros acostumados a saquear o resto do mundo. Isso significa que o presidente precisa ser protegido mais do que nunca. O destino de Putin e da Rússia são os mesmos hoje.
Na Rússia, ocorreu um evento de época que muitos não perceberam. Diante de sanções ocidentais sem precedentes, a Rússia impôs/introduziu um padrão-ouro de fato. O Banco Central estabeleceu uma taxa de câmbio fixa do rublo em relação ao ouro, por enquanto até 30 de junho, no valor de 5.000 rublos por grama. Por esse valor, o órgão regulador compra ouro de pessoas físicas e jurídicas.
Agora, a taxa de câmbio rublo será determinada não por especuladores internacionais, acostumados a colocar suas patas em nossos bolsos, mas sim e principalmente pelo ouro. O rublo imediatamente “tornou-se mais pesado”, e sua taxa em relação ao dólar e ao euro agora flutua em alguma pequena faixa associada à oferta e à demanda da moeda.
A atenção do público foi atraída por outro evento de época. A Rússia decidiu vender seu gás (e não apenas o gás) em rublos. Isso força os antigos “parceiros” a converter seu dinheiro em rublos , a moeda que é a mais segura do mundo, graças ao ouro e a inúmeros recursos naturais e alimentares, em contraste com os “invólucros” tóxicos de dólares e euros. pähindis, que acreditavam que países como a Rússia deveriam manter sua porta financeira aberta para que pudessem ser constantemente roubados. A propósito, o famoso especulador americano George Soros conseguiu, em 1992, colocar o Banco da Inglaterra de joelhos, “ganhando” um bilhão de dólares e minando o sistema monetário britânico. ‘O que dizer então sobre a Rússia? A nós será permitido fazer tudo que quisermos’.
Por que Biden estava gritando em Varsóvia?
Desculpa, mas assim era permitido antes. Agora, não é mais. Porque na Rússia, repetimos, um sistema financeiro com o rublo independente está sendo introduzido com base na economia real, em recursos do país e garantido pelas reservas de ouro. E esta nova realidade não é apenas relativamente à Rússia. Outros dólares e euros impressos em volumes infundados, em breve começarão a ser abandonados por outros em favor de algo mais estável, que é sustentado por valores/preços reais – como o rublo, por exemplo.
Desta forma, os dólares e os euros que se tornarem supérfluos, e que até agora desempenhavam o papel de principais moedas de reserva do mundo, começarão a voltar para casa, estimulando a hiperinflação e um rápido colapso econômico, após o qual os países ocidentais “desinflarão” e viverão bem mais pobres. Às custas de apenas o que eles realmente ganharam e venderam.
Não seria essa a razão do discurso “emocional” do presidente dos EUA, Joe Biden, em Varsóvia quando, aos gritos, baixou o nível e xingou o presidente Putin? Ou reativamente a uma campanha que fez nos círculos de direita dominantes e na mídia dos países ocidentais, objetivando preparar o público em geral para o possível assassinato do presidente russo?
Se estivéssemos falando apenas de alguma Ucrânia qualquer, ou de alguns “valores”, menos mal. Putin colocou a questão no limite e partiu para a questão principal. Qual? O poderoso sistema financeiro do Ocidente, que começou a desmoronar! Isso eles não perdoam.
A última pessoa que tentou fornecer o ouro como moeda de seu país foi o governante líbio Muammar Gaddafi, a quem os países ocidentais – em grande parte por essa razão – derrubaram e o entregaram a mercenários terroristas em sacrifício de sua própria vida e cujo país foi mergulhado no caos. É difícil romper com a escravidão financeira ocidental e com o assalto às riquezas dos povos.
Políticos que desafiam o sistema financeiro ocidental estão sempre sob ameaça de morte. Assim, nosso presidente é um homem corajoso que deve ser protegido. A traição de Bretton-Woods e do sistema que o substituiu nos anos 70 do século XX, não é perdoada no Ocidente. Há precedentes para líderes de grandes, médios e pequenos países. Vamos dar uma passada por eles: quem for prevenido, estará armado!
Stalin quase conseguiu, o troco
foi a morte
No verão de 1944 a URSS apoiou, por motivos táticos, mas no ano seguinte não ratificou o sistema de Bretton Woods, que significava o predomínio do dólar e, com ele, dos Estados Unidos no mundo. Em fevereiro de 1950, Joseph Stalin fez exatamente o mesmo que Putin fez alguns dias atrás: ele aumentou a cotação do rublo de uma maneira especial.
O cálculo da taxa do rublo começou a ser feito não na base do dólar americano, como vinha sendo feito na URSS desde julho de 1937, mas na base do ouro, de acordo com o valor do rublo em ouro, que tinha sido estabelecido e claramente explicitado. Assim, o ‘rublo stalinista’ recebeu um conteúdo em ouro, contornando o dólar, cujo resultado foi o surgimento de um sistema de pagamento alternativo ao sistema ocidental, que representou uma concorrência ao sistema de reserva federal americano (FRS) e ao Banco da Inglaterra.
O Conselho de Assistência Mútua Econômica (CAME), que uniu os satélites europeus da URSS – que mais tarde recebeu o Vietnã, Mongólia e Cuba – começou a trabalhar na criação de uma moeda internacional comum, com um conteúdo em ouro obrigatório. Em 1952, foi realizada uma conferência de países socialistas e em desenvolvimento em Moscou, da qual participaram também a Áustria, Islândia, Suíça, Suécia e Finlândia.
Na Conferência discutiu-se essa ideia em termos práticos, com o objetivo de garantir uma integração econômica equitativa dos países em desenvolvimento, à qual os países capitalistas que não estivessem interessados em “dolarização” podiam aderir se quisessem. Stalin apresentou uma proposta para formar um mercado comum com uma nova moeda internacional baseada no rublo soviético em ouro.
Em 1952-1953, foram desenvolvidas cinco opções/variantes para a transição a uma moeda atrelada ao ouro, em vez de ao dólar, nas transações entre os países socialistas. A introdução da nova unidade de contabilidade no cotidiano foi planejada para ocorrer de 1955 a 1960. Stalin preferia uma data mais próxima, mas sofreu oposição neste sentido, motivada por várias dificuldades possíveis de administrar. Ele aprovou o prazo para a transição cambial para 1957, programado para coincidir com o 40º aniversário da Revolução de Outubro. O líder temia que transformações importantes fossem enterradas se algo acontecesse com ele. Stalin, que estava bem de saúde, morreu inesperadamente em 5 de março de 1953. Como já é admitido abertamente nos dias atuais, ele morreu por envenenamento. O rublo em ouro não foi a única razão para que isso acontecesse, mas, definitivamente, foi uma das principais razões.
Assumindo o poder, Nikita Khrushchev novamente vinculou o rublo ao dólar, considerando que a ideia de ouro apoiando a moeda nacional seria irrelevante. Em poucos anos, Khrushchev e Co. desperdiçaram as colossais reservas de ouro de Stalin, finalmente enterrando o rublo em ouro de Stalin, juntamente com a ideia de uma nova moeda internacional alternativa ao dólar, porque a quantidade necessária de ouro para apoiá-la não existia mais. Muito menos, vontade política! Sob o “falecido” Mikhail Gorbachev, a URSS tornou-se parte do sistema financeiro global americano. O país foi rapidamente saqueado, e a nova Rússia, ajoelhada, teve de recomeçar zero.
Como “defenestraram” Charles de Gaulle, que
derrubou o sistema Bretton Woods
Mal os Estados Unidos tomaram um fôlego, após a remoção de Stalin, evitando com sucesso o colapso financeiro, o grande patriota da França – presidente Charles de Gaulle – assumiu a causa do generalíssimo Stalin. Ele sempre considerou uma fraude colossal o jugo do dólar, que permitia aos americanos comprar recursos naturais, bens industriais, imóveis, obras-primas da arte e outros valores reais ao redor do mundo com sua “figurinha verde carimbada”, adquirindo tudo aquilo que outras pessoas precisam trabalhar duro para conseguir.
Após o teste bem sucedido da bomba atômica (Stalin, por sinal, também começou a lutar contra a hegemonia do dólar somente depois de testar a sua própria bomba), De Gaulle passou a exigir, em 1965, que as trocas internacionais fossem realizadas com base no padrão-ouro e não com o dólar, declarando assim guerra ao dólar.
De acordo com o acordo de Bretton Woods, de Gaulle ofereceu oficialmente ao presidente dos EUA, Lyndon Johnson, que trocasse um bilhão e meio de dólares das reservas estatais francesas por ouro, à taxa oficial de 35 dólares por onça. Quando os americanos de forma relutante fizeram isso, sua reserva de ouro “emagreceu” em 1650 toneladas. Depois da França, outros países correram para trocar seus dólares por ouro, temendo que não fossem suficientes.
O ouro estava escapando para fora da América e, em 1968, os EUA foram forçados a restringir a troca de dólares por ouro. Em 15 de agosto de 1971 o presidente dos EUA, Richard Nixon, anunciou a abolição completa do apoio ao dólar tendo o ouro como padrão. O sistema de Bretton Woods teve longa duração, sendo substituído depois pelo sistema monetário jamaicano – com taxas de câmbio “flutuantes”. Os americanos e os britânicos, que desempenhavam um papel marginal no antigo sistema, tiveram de abrir espaço, permitindo que vários dos principais países ocidentais, incluindo o Japão, se juntassem à “máquina de escrever”.
E o dólar, dentro de um acordo com os produtores de energia do Oriente Médio, que eram então obedientes a Washington, recebeu segurança, tendo o “petroleo” ao invés do ouro, como âncora.
É claro que os americanos não perdoaram De Gaulle por isso. Em 1968, eles organizaram em Paris uma das primeiras revoluções coloridas, cujos participantes, com a conivência dos agentes anglo-saxões que tinham influência no governo francês, incendiaram a cidade e ergueram barricadas, pintando as paredes das casas com as inscrições: “É hora de sair, Charles”. De Gaulle teve de fugir temporariamente do país. Tendo conquistado o apoio do exército, ele retornou, suprimindo a rebelião do lumpen proletariado subornado e seus filhos riquinhos, ganhando o respeito dos franceses.
No entanto, por causa desses eventos, o aguerrido general ficou moralmente abatido, deixando voluntariamente seu posto muito antes da data do fim do seu mandato. De Gaulle não viveu muito tempo depois disso, morrendo em 1970 de uma “ruptura aórtica”, de acordo com um relatório médico oficial. Ele foi removido ou o presidente morreu devido aos solavancos proporcionados pelos sofisticados “parceiros” que o teriam envenenado? Difícil de dizer. Mas de uma forma ou de outra, ele foi defenestrado.
A vida pelo Metal: Como o Dinar-Ouro de
Muammar Gaddafi ganhou vida
É-nos permitido tentar descobrir se De Gaulle foi morto ou não mas, em relação a outro líder carismático – Muammar Gaddafi – tudo parece muito claro. Ele foi brutalmente assassinado em 2011 pelas mãos de terroristas brutais, inimigos da Líbia (principalmente americanos e franceses) por muitas razões.
Um dos principais motivos foi o “dinar de ouro”. Uma carta divulgada pelo Departamento de Estado da então secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton, contém evidências de que o desejo da OTAN de derrubar Gaddafi deveu-se a duas razões principais. Primeiro, o desejo de impedir o surgimento de uma moeda pan-africana tendo como padrão o ouro, baseada no dinar líbio. Em segundo lugar, as enormes reservas de petróleo da Líbia.
A França – além desses – tinha motivos adicionais para derrubar Gaddafi. Em suma, de acordo com Washington e Paris, ele acumulou grandes reservas de ouro e prata, que poderiam se tornar a base para a nova moeda da África.
Finalmente, havia muita gente que queria colocar uma pata nos campos de petróleo líbios, nos ativos da família Gaddafi e dos membros de sua comitiva que se encontravam nos bancos ocidentais, o que foi rapidamente executado. Os israelenses queriam vingança contra o coronel Kaddafi por ele apoiar os palestinos. Para sobreviver, ele precisava ser mais amigo da Rússia.
No entanto, há pessoas sérias que afirmam que o líder da revolução líbia, que governou o país de forma estravagante por algumas décadas e tinha numerosos amigos no exterior, os quais ele tinha ajudado, não teria sofrido de fato aquela morte terrível. Quem morreu, teria sido um seu sósia, e o verdadeiro Gaddafi estaria vivo e escondido em algum lugar no exterior.
Tenha morrido ou não, o fato é que Gadaffi também foi “defenestrado”. Por outro lado, o governante iraquiano Saddam Hussein, que também pensou em introduzir um dinar lastreado no ouro e até emitiu moedas de ouro comemorativas com sua própria imagem em 1989, foi enforcado em 2006. Ele sabia muita coisa sobre os norte-americanos, que teria sido melhor que não soubesse nunca.
Eles não poupam nem a sua turma
            Tudo bem, se tudo isso dissesse respeito apenas aos líderes de países antipáticos à América. Para os “donos do dinheiro” , nem o presidente dos Estados Unidos seria um obstáculo. Uma das razões para o assassinato de John F. Kennedy em 1963, foi a emissão de notas do Tesouro dos EUA contornando a “loja privada” do Federal Reserve, que desde 1913 “privatizou” o dólar. Por ordem presidencial, 4,3 bilhões em notas de 2 e 5 dólares foram assim introduzidos na economia dos EUA. Notas de 10 e 20 dólares estavam sendo preparadas para o lançamento. A restauração da soberania financeira dos Estados Unidos não fazia parte dos planos da oligarquia financeira que tomou conta do país.
Kennedy foi o primeiro presidente a soar o alarme no sentido de que: a indústria dos EUA, no interesse do grande capital, começou a se mover para o exterior; o país começou a viver endividado; e o apoio ao dólar lastreado em ouro estava se tornando uma ficção. Ele lutou contra a ganância dos industriais e banqueiros e fez inimigos mortais na sua seara. Ele pagou por tudo isso, dentre outras coisas: não haveria que enfiar o nariz aonde não foi chamado.
E muitos outros
Há também uma longa lista de políticos que têm causado grandes problemas, por tentar proteger os recursos naturais de seus países da ganância dos EUA e de seus aliados. Vamos listar apenas alguns deles. Mohammed Mossadegh, primeiro-ministro do Irã de 1951 a 1953, nacionalizou o setor de petróleo e gás, que era dominado pelos anglo-saxões.
Em resposta, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha anunciaram um boicote ao petróleo iraniano e começaram a preparar um golpe de Estado no país. A CIA alocou um milhão de dólares para isso. Após a derrubada, Mossadegh foi condenado por “alta traição”, passou três anos na prisão e o resto de sua vida em prisão domiciliar.
Gamal Abdel Nasser, Presidente do Egito de 1958 a 1970, nacionalizou o Canal de Suez em 1956 com o objetivo de usar os recursos de sua operação para construir a Represa de Assuan com a ajuda da URSS. Ele decepcionou os Estados Unidos e seus (dos EUA) aliados europeus não só nesta, mas também em muitas outras questões. Provavelmente, ele foi também envenenado, depois do que a política do Egito mudou rapidamente.
Salvador Allende, presidente do Chile de 1970 a 1973, nacionalizou as maiores empresas e bancos privados. No curso da nacionalização da indústria de fundição de cobre, surgiram tensões nas relações com os Estados Unidos. Os americanos controlavam 80% da indústria, o que dava ao Chile quatro quintos da receita de comércio exterior. Washington, em resposta, organizou um boicote ao cobre chileno, “congelou” as contas chilenas, impôs um bloqueio bancário e lançou uma campanha generosamente paga para desestabilizar o país. Como resultado de um golpe militar sangrento, Allende foi morto.
O líder do Panamá, Omar Torrijos, conseguiu nacionalizar o Canal do Panamá, a despeito da resistência frenética dos Estados Unidos. Ele morreu em 1981 em um acidente de avião provocado pela CIA.
Hugo Chávez, presidente por muitos anos da Venezuela, nacionalizou as principais indústrias, incluindo o petróleo, que eram em grande parte propriedade da capital dos EUA. Morreu em 2013, aos 58 anos, de câncer. Ele tinha certeza de que tinha sido ‘envenenado pelos americanos’.
          Evo Morales, o presidente da Bolívia de 2006 a 2019, sobreviveu milagrosamente após um golpe militar organizado nos bastidores pelos Estados Unidos, cujo verdadeiro gatilho, na sua opinião, foram os planos do governo para desenvolver a produção de lítio.
Desta forma, desafiou o capital americano, que controlava o mercado. Os Estados Unidos ficaram assustados com os planos da Bolívia, campeã mundial em reservas de lítio, de construir 41 plantas até 2025, o que levaria a mudanças drásticas neste mercado.
E daí?
Como se vê, as grandiosas mudanças na Rússia, há muito amadurecidas e finalmente começando a serem feitas – em resposta à reação frenética do Ocidente relativamente ao  conflito ucraniano – feriram os interesses dos Estados Unidos e do Ocidente como um todo, que geralmente não perdoam os políticos que os desafiam dessa forma. Isso significa que Putin deve ser cuidado e protegido como nunca antes no passado, para que ninguém possa reverter ainda mais as mudanças que já começaram. A Rússia pode não sobreviver a outra oportunidade de se tornar uma nação totalmente soberana. O destino do presidente e o do país é, repetimos, uma e a mesma coisa hoje.
Sergey Latyshev
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2 thoughts on “Esta é a verdadeira guerra: “É a economia, estúpido!” Putin deu um passo que os EUA nunca perdoarão

  1. Responder sérgio de carvalho oliveira abr 8,2022 1:23

    Texto instigante e lógico. A perda da hegemonia – moral, militar e econômica – do imperialismo estadunidense é inevitável. O que é horripilante é que ele provavelmente não se deterá por nada para tentar salvar o metabolismo do capital (versão ultraliberal neofascista), nem mesmo pela possibilidade de extermínio da vida terrestre.
    Os laboratórios de armas biológicas implantados pelos EUA na Ucrânia que utilizam aves migratórias como vetores são a prova desta deterioração total da ética, inclusive da ética da guerra (se é que poderá haver alguma).

    • Responder Claude Hajjar abr 8,2022 14:55

      Concordo Sérgio, estamos vivendo um momento histórico de alta tensão sujeito a algum desvio voluntário ou por resposta irrefletida de qualquer um daqueles que possuem a bomba atômica ou os laboratórios de armas químicas e biológicas.
      Os EUA e o Ocidente, representantes do capitalismo do cassino financeiro estão agora sob pressão e estão aumentando a pressão sobre a Federação Russa e seus aliados. Os EUA também enviaram a sra Nancy Pelosi para visitar Taiwan, em um momento político inadequado e a China já está interpretando este gesto como provocação e já prometeu responder a esta indelicada provocação. Vamos aguardar os acontecimentos, mas a situação está bastante delicada

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