Egito bombardeia posições do Estado Islâmico na Líbia

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Ofensiva ocorre horas depois de o EI ter divulgado um vídeo que mostra a decapitação de 21 cristãos egípcios, que foram sequestrados na cidade de Sirte, no Norte da Líbia; “Este crime demonstra mais uma vez a brutalidade do EI, que é responsável por crimes e abusos contra pessoas de todos os credos, etnias e nacionalidades, sem olhar a qualquer valor básico da humanidade”, condenou o comunicado do Conselho de Segurança da ONU

 

Da Agência Lusa

Aviões de combate egípcios bombardearam hoje (16) posições do Estado Islâmico (EI) na Líbia, anunciou o Exército no Cairo.A ofensiva ocorre horas depois de o EI ter divulgado um vídeo que mostra a decapitação de 21 cristãos egípcios, que foram sequestrados na cidade de Sirte, no Norte da Líbia.

O presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al Sisi, convocou, na noite de domingo (15), em caráter de urgência, o Conselho de Defesa Nacional e prometeu punir os “assassinos” de maneira “adequada”.

“As nossas forças armadas levaram a cabo nesta segunda-feira ataques aéreos visando acampamentos e locais de encontro ou de depósito de armas do Daech (acrônimo do EI em árabe) na Líbia”, diz um comunicado do Exército.

ONU condena execuções

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, na noite de domingo (15), o “hediondo” assassinato de 21 cristãos egípcios na Líbia pelo Estado Islâmico (EI).

“Este crime demonstra mais uma vez a brutalidade do EI, que é responsável por crimes e abusos contra pessoas de todos os credos, etnias e nacionalidades, sem olhar a qualquer valor básico da humanidade”, diz comunicado do Conselho de Segurança da ONU.

O Estado Islâmico divulgou, nesse domingo, um vídeo que mostra a decapitação de 21 cristãos egípcios que foram sequestrados na cidade de Sirte, no Norte da Líbia.

Na mesma nota, o Conselho de Segurança das Nações Unidas faz referência à resolução, adotada por unanimidade na quinta-feira (12), para bloquear o financiamento de grupos jihadistas, que obtêm milhões com contrabando de petróleo, tráfico de antiguidades e resgates pagos pela libertação de reféns.

“Os membros do Conselho de Segurança sublinham a necessidade da plena implementação da Resolução 2199, adotada em 12 de fevereiro, para cortar as redes de apoio do Estado Islâmico”, diz o comunicado.

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