Conselho de Segurança da ONU proíbe compra de petróleo de terroristas no Iraque e na Síria

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Valter Xéu, da redação do Irã News com informações da Hispan TV

Conselho de Segurança da ONU

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O Conselho de Segurança da ONU proibiu nesta segunda-feira (28) compras de petróleo em mãos de grupos terroristas no Oriente Médio, especialmente no Iraque e na Síria.

Os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, em uma declaração conjunta advertiu que podem estar sujeitos a sanções a compra ou venda de petróleo para os grupos terroristas, em particular o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL ou Daesh em árabe) e do chamado Frente Al-Nusra, vinculado a Al-Qaeda.

Em um comunicado o Conselho de Segurança alerta que essas compras não deixam de ser um apoio financeiro aos terroristas e poderia implicar sanções a quem venha a fazer transações com os grupos terroristas que atuam na região.

O texto também mostra a grande preocupação das Nações Unidas para as atividades crescentes de elementos terroristas no Oriente Médio.

Nesse sentido, o comunicado lembrou a todos os membros dos Estados do CSNU a sua obrigação de impedir o financiamento às organizações incluídas na lista de grupos terroristas das Nações Unidas.

Ele também deixou claro que as autoridades devem assegurar aos seus cidadãos a não se envolvem direta ou indiretamente com esses grupos.

Anteriormente a Rússia apresentou uma proposta à ONU em que pedia a entidade impedir a comprar do petróleo procedente de regiões controladas por grupos extremistas na Síria e no Iraque.

Segundo fontes oficiais, elementos baaixista takfiríes do EIIL movimentam caminhões de petróleo bruto em Mossul, capital da província de Nínive, e na cidade de Tuz Jormato, a 210 quilômetros ao norte de Bagdá, capital do Iraque, e vendem para os curdos.

O grupo de terroristas ligados ao EIIL, cota com bilhões de dólares e cerca de 15 mil mercenários, lutando em duas frentes, na Síria e no Iraque, que visa criar um país próprio entre esses dois países árabes.

Al-Nusra surgiu na Síria no final de 2011, um ano e meio antes do início da EIIL, para lutar contra o governo sírio.

 

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