Atentado terrorista contra revista satírica em París

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França, Paris, terrorismo, vítimas

Foto: REUTERS/Jacky Naegelen

Pelo menos doze pessoas foram mortas nesta quarta-feira depois que dois terroristas islâmicos abriram fogo na sede da revista satírica Charlie Hebdo, no centro de Paris. Dois agentes da polícia e dez funcionários da redação, incluindo quatro proeminentes cartunistas franceses, estão entre as vítimas do atentado. Pelo menos cinco pessoas estão gravemente feridas.

Os dois homens encapuzados entraram no prédio armados com fuzis automáticos AK-47 e com um lança-foguetes, e fugiram do local em um carro roubado.

Uma provável razão para o ataque é a edição atual da Charlie Hebdo, que contém um artigo sobre o novo romance do escritor Michel Houellebecq sobre a islamização da França. Além disso, uma das recentes postagens da revista no Twitter incluiu uma caricatura do líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.

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A Charlie Hebdo tornou-se conhecida em 2006, quando decidiu republicar charges do profeta Maomé que haviam sido inicialmente publicadas no diário dinamarquês Jyllands-Posten e que provocaram forte polêmica em vários países muçulmanos.

Em 2011, a sede do semanário foi destruída em um incêndio de origem criminosa depois da publicação de um número especial sobre a vitória do partido islamita Ennahda na Tunísia, no qual o profeta Maomé figurava como o “redator principal”.

O presidente francês, François Hollande, foi até a cena do atentado nesta quarta-feira e condenou a “extrema barbárie” do ataque terrorista. Os líderes mundiais condenaram o ataque.

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